A Arquitetura Metroviária

Arquitetura Metroviária

O sistema metroviário no Brasil surgiu a partir da necessidade de um transporte de massas rápido para as maiores metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro.

A implantação surgiu cem anos após inaugurado em Londres e cinquenta anos após inaugurado em Buenos Aires.

Na época, o Brasil não tinha domínio técnico sobre o sistema metroviário, em 1996, um consórcio teuto-brasileiro de São Paulo encarrega-se a desenvolver um estudo de viabilidade e o projeto de engenharia. Em 1968 inicia-se as obras da primeira linha Norte-Sul em São Paulo onde os projetos e equipamentos foram importados da Alemanha. O projeto era de um transporte em massa, relacionado ao contexto urbano, onde não havia articulação com outros meios de transporte, diferente do conceito Alemão.

Em 1967 o arquiteto Marcello Fragelli e sua equipe cria um novo padrão de projetos arquitetonicos, funcional e de melhor qualidade. Estações elevadas, que expressem sua estrutura, com ênfase na paisagem. Conceitos do metrô de Paris, no século 20.

Em 1975 a segunda linha metroviária totalmente projetada no Brasil é projetada em São Paulo. Esta linha, foi planejada a partir de uma análise dos erros da linha anterior,. Foi desenvolvida em via elevada e devido à realidade econômica da época, buscou-se soluções rápidas e econômicas (estruturas de alumínio e ferro). Já no Rio de Janeiro, os projetos pioneiros das duas linhas de metrô, preocupavam-se com a integração paisagística no contexto. Sua arquitetura buscava referências em projetos de Oscar Niemeyer e contornavam intervenções em áreas históricas no centro da cidade. Subsequentemente, arquitetos de outros estados foram desenvolvendo estações de trem em Canoas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife. Atualmente o sistema metroviário de São Paulo possui uma extensão de 96 quilômetros de linhas ferroviárias (7,8 km em monotrilho) distribuídas em seis linhas, que possuem um total de 82 estações.