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A Batalha Espiritual

Por:   •  12/9/2018  •  Monografia  •  4.597 Palavras (19 Páginas)  •  457 Visualizações

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FEST – FILEMOM ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

Maurício Rodrigues da Silva

Teologia Espiritual

Contagem – M.G.

2013/I

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Teologia Espiritual

Relatório apresentado à disciplina de Teologia-Batalha Espiritual,  FEST – Filemom Escola Superior de Teologia

Orientador: Pr. Mateus Duarte

Contagem – M.G.

2013/I

SUMARIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4

2 BREVE HISTÓRIA DA  ESPIRITUALIDADE...................................................5

3 ESPIRITUALIDADE CRISTÃ...........................................................................6

3.1 DISCERNIMENTO........................................................................................7

4  CONCEITUAÇÃO DE ESPIRITUALIDADE.....................................................8

5 CONCEITO CRISTÃO....................................................................................10

6 UMA E MUITAS ESPIRITUALIDADES...........................................................13

7 ESPIRITUALIDADE E MÍSTICA.....................................................................16

8 CONCLUSÃO.................................................................................................19

9 REFERÊNCIAS..............................................................................................20

1 Introdução

A Teologia Espiritual é uma ciência teológica antiga no judaísmo e no cristianismo. Iniciando este tema, procuramos dar primeiro uma ideia geral, uma breve metodologia teológica, a indicação das escolas espirituais, a bibliografia clássica. Procuraremos mostrar a tradição e a evolução da espiritualidade.

A Espiritualidade é um dos ramos da Teologia, como a Dogmática, a Exegese, a Moral, a Liturgia e a Pastoral. Chama-se também Teologia Espiritual, Ascética e Mística, Teologia da Perfeição Cristã, Perfeição, Contemplação.

Têm-se tentado várias definições descritivas da Espiritualidade, todas decalcadas na definição da Teologia em geral, tendo como objeto a perfeição cristã. O problema é definir o que é perfeição.  Teologia Ascética e Mística é a aplicação da Teologia Moral à direção das almas, para uma união cada vez mais íntima com Deus. Supõe tudo o que a doutrina sagrada ensina sobre a natureza e as propriedades das virtudes edos dons do Espírito Santo, e estuda as leis e as condições de seu progresso em vista da perfeição.

 2 Breve História da Espiritualidade

 A primeira escola espiritual é a de Jesus, de Maria, dos apóstolos, discípulos, evangelistas, mártires, virgens, pregadores, carismáticos referidos no Novo Testamento e na História da Igreja. Todos eles seguiram de perto as pegadas do Mestre, cumprindo sua palavra: “Sede perfeitos como o Pai celeste é perfeito” (Mt. 5, 48). Mas S. Paulo advertia que, em Corinto, nem todos eram tão perfeitos (1Cor 5-6; 2Cor 10-11). É a realidade da Igreja, que reaparecerá nestes vinte séculos.

Na Igreja primitiva surgem santos e escritores, que não só exercitam mas apontam as exigências do evangelho no mundo greco-romano. São os mártires, as virgens, os fundadores de igrejas. Devido às perseguições, que logo começam, há dispersão para outras cidades, e até para os desertos. As igrejas mais organizadas, como de Roma, Antioquia e Alexandria, já vão registrando não só as Atas dos Mártires, mas os escritos espirituais, principalmente cartas, tratados, sermões. É bom assinalar um fenômeno que mais tarde vai dar origem ao monarquismo e à vida religiosa. (GOMES, 2005, pg 8)

3 Espiritualidade Cristã

Em meados do século XX, muitos temiam que o processo de secularização não só minaria as bases da fé, mas também eliminaria o espaço da religião. Apostava-se na ciência e na técnica como caminho para a solução de todos os problemas humanos. E tudo indica que o subconsciente espiritual se vingou. Nunca houve tamanha proliferação religiosa como na segunda metade do século XX. Tomou-se consciência não só dos limites da ciência e da técnica, mas que a religião brota de fontes profundas do homem. A sociedade ocidental cristã, marcada pela racionalidade científica e despreocupada de promover o cultivo da oração contemplativa, importou gurus da Índia, do Paquistão e de alhures para orientar seus jovens na busca do contato com o Deus transcendente. Milhares de jovens universitários procuram “ashams” hindus para exercitar a meditação transcendental ou se fecham nos mosteiros zen-budistas para iniciar-se e progredir nas fortes experiências extra-sensoriais ou no relacionamento imediato com Deus. Por outro lado, encontramos em nossa juventude grandes interrogações: Que significa, por exemplo, o consumo alarmante de narcóticos? Neste fenômeno complexo certamente há fuga, alienação, hedonismo. Mas não expressará este fenômeno uma aspiração para algo transcendente? Não será um substitutivo para um vazio religioso?

Nos últimos anos, em alguns ambientes acadêmicos, percebe-se não só certa valorização positiva da religião, mas surge uma revitalização da vida religiosa, uma recuperação do sentido de Deus. Entre os cristãos podemos exemplificar com o movimento de oração carismática. Ensaiam-se muitas formas, estilos e métodos para avançar na experiência de Deus. Há, sem dúvida, uma forte busca do espiritual.

Há cerca de três séculos, a palavra espiritualidade passou a ser muito usada no Ocidente cristão. Mas, quando se indaga pelo significado constatamos que este é vago, como é vago o significado da palavra espírito, que lhe deu origem. Ocorre um processo semelhante ao desgaste de moedas em circulação durante muito tempo, que falsificadores facilmente substituem e multiplicam.

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