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A CONTRIBUIÇÃO BEHAVIORISTA PARA A ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  4/11/2013  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  3.474 Visualizações

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A CONTRIBUIÇÃO BEHAVIORISTA PARA A ADMINISTRAÇÃO

• Foi a Teoria Behaviorista, que introduziu o conceito de entendimento das necessidades humanas para compreensão da motivação que leva a maior produtividade. A Teoria Comportamental, também conhecida como “Teoria Behaviorista”, presta algumas contribuições para a administração.

• Fayol e Taylor, abordagem Clássica da Administração.

• Teoria das Relações Humanas, da ênfase nas pessoas e a defesa da humanização nas organizações se opuseram ferozmente a “Teoria da Organização Formal”.

• A filosofia humanística não conseguiu proporcionar as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir. Assim, o sociólogo Max Weber apresentou a Teoria da Burocracia na intenção de compatibilizar as diferenças entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas instituindo a “Teoria da Máquina” nas organizações. Apesar disso, não obteve o êxito necessário.

• Na década de 1950, os estudiosos verificaram a necessidade de visualizar as organizações como uma unidade social grande e complexa. Surge então a partir daí a “Teoria Estruturalista” conjuntura mais homogenia as três teorias até então conhecidas.

• O estruturalismo não enfocou uma única ênfase, mas se preocupou com o “todo” organizacional. E a organização passou a ser vista e estudada com abordagem múltipla.

• A partir da administração como ciência, surge a “Abordagem Comportamental da Administração”. Ou também conhecida como “Abordagem Behaviorista”, essa teoria marca a mais forte ênfase das ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de soluções democráticas e flexíveis para os problemas organizacionais.

• O behaviorismo que Watson fundou trouxe a Psicologia uma metodologia objetiva e científica baseada na comprovação experimental, em oposição ao subjetivismo da época, mas concentrando-se no indivíduo, estudando o seu comportamento (aprendizagem, estímulo e reações de respostas e hábitos, etc.) de uma forma concreta manifesta no laboratório, e não através de conceitos subjetivos e teóricos (como sensação, percepção, emoção, atenção, etc.).

• A abordagem behaviorista surge então como tentativa de sintetizar, ou harmonizar a teoria da organização formal com enfoque nas relações humanas. Ela é um desdobramento da Teoria Humanística, embora se mostre criticamente contrária aos preceitos desta, e alguns dos conceitos fundamentais da Teoria Humanística são utilizados pela abordagem behaviorista como pontos de partida, contudo sendo reformulados quase que na sua plenitude.

• “O comportamento Administrativo” fez um ataque a Teoria Clássica, mas também uma defesa dos conceitos da Teoria das Relações Humanas, estes devidamente refeitos e corrigidos.

• A teoria Behaviorista se fundamenta essencialmente no estudo da motivação humana, inaugurado sob os auspícios da “Teoria das Relações Humanas”. Contudo aquela teoria apresentou uma visão minúscula do homem, apresentando-o com um animal cheio de necessidades complexas, mas que não era necessário identificá-las.

• Mas a Teoria Comportamental diz que é necessário identificar as necessidades, pois assim compreenderá, e poderá usar a motivação humana, para melhorar a produção.

• Maslow coloca as necessidades humanas em níveis e em uma hierarquia. Na base da pirâmide estão as necessidades primárias que são as fisiológicas e a de segurança, seguidas de três necessidades secundárias, a saber: sociais, auto-estima e auto-realização.

• Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito ou adequadamente atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento. Ou seja, quando uma necessidade de nível mais baixo é atendida, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado possa se desenvolver.

• Herzberg diz que há dois fatores que orienta o comportamento das pessoas: a satisfação e a não-satisfação.

• Mcgregor pautou sua tese nos estilos de administração. Para ele, É necessário comparar dois estilos antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, excessivamente mecanicista e pragmática (Teoria X); e de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (Teoria Y).

• Teoria X o homem é bitolado, indolente e carente de motivação para produzir. Isso é ele depende de uma direção e uma supervisão superior.

• Teoria Y se baseia na administração humanista e inovador, a qual apresenta o homem como criativo, competente, esforçado e motivado.

• Likert considera a “administração como um processo reativo, no qual existem normas e princípios universais válidos para todas as circunstâncias e ocasiões”. E ele propõe uma classificação de sistemas de administração, Sistema “Autoritário Coercitivo”, que é autocrático e forte; Sistema “Autoritário Benevolente”, que se caracteriza uma variação atenuada do primeiro; Sistema “Consultivo”, cuja característica envolve a participação dos indivíduos nos processos e decisões da administração; e, Sistema “Participativo”, cuja essência é a democracia e delegação de responsabilidades.

• Barnard diz que as pessoas não atuam isoladamente, mas através de interações com outras pessoas, para poder alcançar da melhor maneira os seus objetivos (Teoria da Cooperação).

• Simon diz que na Teoria das Decisões não é só o administrador que deve tomar decisões, mas todas as pessoas, em todas as aéreas de atividades, em todos os níveis hierárquicos e em todas as situações, de modo contínuo, relacionados ou não com seu trabalho.

• O Behaviorismo põe ênfase no homem, ou seja, o homem administrativo procura apenas a maneira satisfatória e não a melhor maneira de fazer um trabalho.

• O cooperativismo é defendido pelos behavioristas, empreende que a organização apenas poderá alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõe coordenarem seus esforços a fim de alcançar objetivos que somente podem ser alcançados em grupos, nunca individualmente.

• A Teoria do Comportamento Organizacional engloba vários conceitos das demais teorias, para impingir a necessidade de uma correta divisão do trabalho, bem como o uso de determinada hierarquia.

• Os behavioristas deram o nome de “Processo de Reciprocidade”. As organizações esperam que os indivíduos façam bem suas tarefas e concede-lhes incentivos e recompensas. Os indivíduos esperam que as organizações o recompensem satisfatoriamente e em troca oferecem as aptidões, talentos, potencial, desenvolvimento e produtividade.

• Ao estudar os motivos pelos quais as pessoas cooperam, os behavioristas passaram a ver a organização como um sistema que recebe contribuições dos participantes sob a forma de dedicação ou de trabalho e em troca oferece alicientes e incentivos.

• Têm-se aí uma diferença fundamental, enquanto a organização formal entende a autoridade no papel de chefe/subordinado, a teoria da aceitação da autoridade enfatiza o papel do subordinado, imputando ao chefe a tarefa de “conquistar-lhe” o consentimento para fins de legitimar-lhe a obediência.

• Barnard afirma que o individuo deve ser eficaz e ser eficiente. Os conflitos entre os objetivos organizacionais e objetivo das pessoas são inevitáveis.

• Os objetivos individuais são variáveis de acordo com a percepção de cada pessoa. Já os objetivos organizacionais resultam da vontade grupal da qual o indivíduo faz parte, independente de sua expectativa motivacional.

• A tendência de uma organização bem sucedida é crescer. E na medida em que isso ocorre precisa-se de mais indivíduos. Os novos indivíduos vão ter objetivos individuais diferentes daqueles que formarão a organização, causando conflitos organizacionais.

• Nessa perspectiva, nem sempre o relacionamento entre as pessoas e a organização é satisfatório e cooperativo, podendo descambar para a tensão e o conflito.

• Levinson diz que a parcela maior de responsabilidade pela integração entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais recai sobre a organização.

• Cabe então a organização estabelecer os meios, as políticas, os critérios e o mais necessário para proporcionar aos indivíduos o conhecimento pleno de suas possibilidades dentro dela, cabendo-lhe a decisão final de fazer parte ou não da mesma.

• Assim, Levinson ensina que “a interação psicológica é basicamente um processo de reciprocidade”. Isto é a organização espera que o indivíduo colabore com a produção e o indivíduo espera que a organização se comporte justamente, seja através de remuneração adequada, seja através da proporção de um confortante clima organizacional.

• Mills afirma que “a psicologicação de certos aspectos organizacionais pelos behavioristas é exagerada, ao ponto em que sufraga a eminência humana sobre a organização”.

• Por outro lado, a Teoria Comportamental se preocupa mais em mostrar o que “é que é feito”, do que em mostrar “o que deve ser feito”.

• A abordagem behaviorista também peca pelas dimensões bipolares entre a realidade teórica e empírica, análise micro e macro do comportamento, na organização formal e informal e na análise cognitiva e afetiva.

• Os behavioristas pressupõem que as pesquisas experiências e investigações são mais importantes que a especificação de proposições ou conceitos existentes. Na verdade, há uma relação simbiótica entre as duas abordagens, os dados sentidos ficam sem sentido sem um alinhamento teórico.

• Ao enfocar excessivamente a pessoa, a teoria valoriza o microambiente. A análise macro-ambiental também é necessária para compreensão dos complexos processos humanos e comportamentais nas organizações. A abordagem behaviorista focaliza muito na organização informal. É preciso entender que as organizações são sistemas sociais.

• Por outro enfoque, a abordagem comportamental apela que o sentimento afetivo dirigido pelos sentimentos baseados na emoção, é preponderante perante o modelo cognitivo de comportamento. Este modelo, que é dirigido pelos processos de raciocínio, lógica e no uso as inteligência, tem valor correspondente quando adequadamente equilibrado com o comportamento afetivo. A valorização de um sobre o outro acaba por prejudicar o equilíbrio organizacional defendido pela própria teoria.

• As contribuições de Maslow, Mcgregor, Herzberg, Simon, Vroom, Eduard Lawer, Barnard, Argyris, Stacy Adams, David Silverman, Mcclelland, Mills, entre outros, forneceram ao administrador importantes métodos para conhecimento da motivação humana, como meio de gerir apropriadamente as pessoas e aproveitar o máximo de seus potenciais cognitivos e afetivos, em prol da sobrevivência da organização.

• Likert aprovisionaram a administração para reflexão racional modelos de gestão, variando de um sistema autoritário explorador até um sistema benevolente e democrático.

• Destarte, a apreciação crítica da Teoria em referência colabora para o refinamento dos conceitos e o repensar dinâmico das soluções dos problemas administrativos, fornecendo elementos conclusivos para o melhor aproveitamento do recurso principal e indispensável às organizações: as pessoas.

• Finalmente, é preciso reconhecer que as preciosas colaborações da Teoria Comportamental para a administração inauguraram um novo enfoque dentro da teoria administrativa, com a ênfase nas pessoas, mas dentro de um contexto organizacional mais amplo, dinâmico e diversificado que impulsionaram as organizações modernas e os atuais modelos de gestão hodiernamente praticados.

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