A COPA DO MUNDO É NOSSA
Trabalho Escolar: A COPA DO MUNDO É NOSSA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 17/8/2013 • 7.422 Palavras (30 Páginas) • 321 Visualizações
SUMARIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2-DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1-Poluição Quimica................................................................................................5
2.2-Poluição Fisica....................................................................................................5
2.3-Poluição Biológica..............................................................................................5
2.4-Poluiçao Sonora..................................................................................................5
2.5-Poluiçao Visual....................................................................................................6
2.6-Risco Sistemático................................................................................................6
2.7- Energia.................................................................................................................6
2.8-Transporte............................................................................................................6
2.9- Estadios...............................................................................................................7
2.10- Sistema Hoteleiro.............................................................................................7
2.11-Segurança Pública............................................................................................7
2.12-Planeijamento Hurbano....................................................................................7
2.13- serviços Auxiliares...........................................................................................8
2.14-Possiveis Impactos Ambientais que serão Gerados durante a copa de 2014.............................................................................................................................9
2.15-Preparaçoes para Recepcionar a Copa do Mundo de forma Sustentável no Brasil...........................................................................................................................9
3- Perfil Sócio Econômico de Camaçari.................................................................10
3.1-Populaçao..........................................................................................................10
3.2- Educação...........................................................................................................10
3.3- Saude.................................................................................................................11
3.4-Economia............................................................................................................12
3.5- Índice de Desenvolvimento Humano IDH.......................................................13
4- Perfil Sócio Econômico de Salvador.................................................................13
4.1- Salvador no Terceiro Milenio...........................................................................13
4.2-Salvador Características Demografica.............................................................14
4.3- Salvador Trabalho e Emprego.........................................................................15
5-Impactos de Uma Copa no Brasil........................................................................16
6-Criação da Ideia do Metodo.................................................................................17
7-Tipologia Textual..................................................................................................21
8-Como o Enunciador vê Aquele com quem fala e aquilo sobre o que fala.......21
9- ETHOS- Uma percepção que vai além da superfície........................................22 10- Linguagem Escrita e Variação Linguística......................................................22
11- Conclusão...........................................................................................................23
12- Referencias bibliográficas.................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
Em todos os países o evento marcante do futebol é a copa do mundo, pois, esse reúne pessoas de várias localidades, sendo estes de diversidade de classes sociais, sexo, religião, entre outras diferenças, sendo que essas pessoas participam de todos os jogos, com intuito de torcer por seu time, para que esse possa alcançar a taça desejada. Em 2014, a copa do mundo será realizada no Brasil, portanto, para que o evento seja ocorrido são necessárias às construções e reformas de estádios, ampliações de aeroportos, rodovias, construção de hotéis próximos ao local dos jogos, entre outros, a fim de que as pessoas possam participar do mesmo, com conforto e segurança. Todavia, para que essas atividades sejam cumpridas será imprescindível à avaliação dos impactos ambientais, pois, essa é de vital importância a qualquer projeto.
Embora, essas obras vão prevê-se a existência de impactos ambientais e socioeconômicos, tanto positivos como negativos; os positivos são: geração de empregos e renda para a população; geração de impostos municipais, estaduais e federais; também pode haver possível atração de outras indústrias e diversificação da economia local. Os impactos negativos são: geração de efluentes; produção de resíduos sólidos, mesmo porque a população brasileira associada aos turistas produzirá muito lixo, seja orgânicos ou inorgânicos. Todavia, valem ressaltar que qualquer impacto causa poluição nos recursos hídricos, solos e danos à saúde humana e certamente aos ecossistemas.
Um dos eventos mais importantes do futebol é a Copa do Mundo, começou no ano de 1930 no Uruguai com a vitória da seleção da casa; este acontecimento ocorre a cada quatro anos em diferentes países. No ano de 2014 este evento acontecerá no Brasil, o qual está se preparando da melhor maneira possível, no entanto, na maioria das vezes os impactos socioambientais são ignorados. O Brasil, pais em desenvolvimento, com a Copa do Mundo terá sua economia aumentada de forma significante ao longo da referida competição esportiva, todavia, os gastos para construção e ampliação de estádios, entre outros, serão em número elevado, além dos problemas ambientais ocasionados.
A Copa do Mundo de 2014 é um amplo evento esportivo planejado para o Brasil, no seu apresto, inúmeras obras de infraestrutura, reformas e construção de estádios estão sendo projetados.
2- DESENVOLVIMENTO
No texto a copa do mundo e nossa podemos destacar que a realização da copa do mundo no Brasil em 2014 vai trazer muitas realizações, haja vista os grandes investimentos da iniciativa privada e também do poder público, investimentos estes em infraestrutura dos grandes palcos onde serão realizadas as partidas, investimentos em aeroportos, rodovias federais e estaduais, investimentos em segurança, em hotéis estes investimentos se faz necessários haja vista o fluxo de pessoas de outros países que virão trabalhar ou mesmo como turista a fim de assistir os jogos. Teremos ainda grande geração de emprego nos anos que antecede a realização do mundial. Vale lembrar que teremos os fatores negativos, tais como grandes investimentos estão sendo realizados em regiões brasileiras que não tem nenhuma tradição no futebol, tais como os estados do Amazonas, Mato Grosso e Distrito Federal. Após o termino do mundial estes estádios ficaram ocioso virando verdadeiros elefantes brancos, somente assim descobriram o quanto investiram mal o dinheiro público. O criador da empresa de transporte citada estudo de caso foi muito feliz com sua empresa, ele esta no lugar certo e mostrou visão empreendedora e vai aproveitar as oportunidades que os jogos que acontecerão em Salvador vão lhe proporcionar.
Com a realização da copa do mundo no Brasil, um leque de oportunidades vai surgir; o comercio será aquecido com a presença de turista de outros países que gastarão seu dinheiro em nossos Pais, além de uma grande geração de emprego diretamente e indiretamente.
No inicio das atividades a empresa em questão tinha como objetivos atender a um público especifica que eram empresários e executivos que atuavam na região de Camaçari e Salvador. Público este que seriam conduzidos aos polos industriais de Camaçari e Salvador ou mesmo ao aeroporto Internacional de Salvador. Hoje com a realização do mundial no Brasil o empresário investiu em tecnologia, em qualificação de seus funcionários, todos eles são bilíngues, sua frota de veiculo é toda de luxo, do mais alto padrão de qualidade devido à necessidade do mercado que cada vez mais fica exigente.
Desde 1930, quando ocorreu a primeira Copa do Mundo no Uruguai, esse acontecimento vem progressivamente agredindo o meio ambiente. Pelo fato de ser um evento de alto nível em expectativas, sempre foi o mais frequentado mundialmente, por essa razão as consequências ambientais oriundas da ação antrópica são inevitáveis. Sabe-se que há diversos tipos de degradação ambiental, porém, no caso supracitado, as mais comuns são poluição química, física, biológica, sonora e visual, as quais são por intervenção humana.
2.1-POLUIÇÃO QUIMICA
É resultante da quantidade em excesso do uso de elementos e compostos químicos, sendo esses, através das tintas usadas para pinturas de casa, de letreiros e outros; combustíveis usados em carros e nas indústrias;
2.2- POLUIÇÕES FISICA
A aglomeração de pessoas no determinado lugar gera uma quantidade elevada de resíduos sólidos, pois, apenas uma pessoa é responsável por aproximadamente 3 kg de resíduos sólidos por dia, portanto, para se ter uma base haverá estádio que terá capacidade para 45 mil pessoas, as quais produzirão juntas cerca de 135 toneladas de lixo em um único dia.
2.3-POLUIÇÃO BIOLÓGICA
Em razão da vinda de pessoas de várias partes do mundo, é notório que poderá ocorrer à contaminação e/ou alastramento de vírus e doenças patológicas devido ao intenso contato existente entre os povos.
2.4-POLUIÇÃO SONORA
No momento da construção, ampliação ou reforma de estádios, aeroportos entre outras obras as máquinas e ferramentas usadas produzem ruídos que incomodarão a população, podendo causar distúrbios de leve ou alto nível na audição.
2.5-POLUÇÃO VISUAL
Pelo o fato da Copa do Mundo ser um evento de altíssima relevância para a mídia, torna-se quase que inevitável que sejam colocados cartazes, distribuídos folhetos, além do acúmulo de entulhos que por sua vez provocam a espécies de poluição supracitada, pois, diminuem as boas condições de estética.
2.6- RISCOS SISTEMÁTICOS
Considerando esses fatos, deve-se constatar que as necessidades das cidades sede classificadas como de “grande porte” são passíveis de planejamento central e de intervenções governamentais diretas e, entretanto, sujeitas ao risco sistêmico de falhas institucionais que venham a comprometer aspectos cruciais do evento. Já as necessidades de “pequeno porte” apresentam dificuldades de planejamento central, mas podem ser sanadas por ações públicas ou privadas de cada cidade-sede, contanto que haja autonomia, iniciativa e os recursos necessários. Em termos gerais, o não atendimento, ou atendimento deficiente, das necessidades das cidades-sede pode ter como consequências:
2.7-ENERGIA
A segurança energética das cidades-sede é uma questão que, embora fundamental, não é em absoluto garantida. À luz de eventos recentes como o apagão nacional ocorrido em novembro de 2009, fica evidente que, no estado atual do desenvolvimento do sistema elétrico, as cidades-sede também não estão a salvo de ameaças ao seu fornecimento de energia.
2.8-TRANSPORTE
Em muitos casos as distâncias entre as cidades-sede são transcontinentais e cobertas apenas por rodovias em péssimo estado de tráfego. Já a situação nos principais aeroportos do Brasil – particularmente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo – é de capacidade saturada e infraestrutura deficiente.
2.9-ESTADIOS
Três das cidades-sede estão construindo estádios novos para a Copa, sendo que os outros nove passam ou passarão por reformas para se adequar às exigências da FIFA. Dada a complexidade das obras envolvidas, há um grande desafio para que todos os estádios possam ser entregues a tempo da Copa das Confederações, em junho de 2013, quanto menos um ano antes, conforme compromisso firmado pelo Brasil. Além disso, uma vez que a responsabilidade pela construção e reforma dos estádios está distribuída entre diversos clubes e/ou entidades públicas, pode não haver padronização ou análise de conformidade dos projetos às exigências da Fifa (riscos de coordenação).
2.10-SISTEMA HOTELEIRO
Este componente é fundamentalmente da alçada privada. A previsão é de expansão de 19,5 mil unidades habitacionais na oferta hoteleira das cidades-sede até 2014. Entretanto, com exceção das cidades de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, que possuem melhor estrutura hoteleira, ainda não há unidades suficientes para alcançar a capacidade recomendada pela Fifa.
2.12-SEGURANÇA PÚBLICA
Este é um quesito em relação ao qual o Brasil tem grande dificuldade em evoluir, não somente no que se refere à segurança da população em geral, como também à violência dentro dos estádios. A questão da segurança pública é de difícil solução, não somente por ser particularmente sujeita a problemas de coordenação, como também por requerer, mais do que investimentos em capital físico, políticas públicas consistentes, inteligentes, de longo prazo e coordenadas com outras áreas do poder público.
2.13-PLANEIJAMENTO URBANO
Este item inclui serviços de utilidade pública como luz, água, telefonia e limpeza urbana, bem como a qualidade das vias urbanas, esquemas adequados de engenharia de tráfego, sistemas de transporte públicos adequadamente dimensionados e organizados. Estes são aspectos com os quais boa parte, senão a maioria, das cidades-sede tem dificuldades renitentes. Eventos recentes no Rio de Janeiro e São Paulo mostram que, no geral, as cidades-sede ainda precisam se aprimorar muito neste quesito, com planejamento e investimentos coordenados, para evitar que a realização dos jogos seja acompanhada de caos urbano.
2.13-SERVIÇOS AUXILIARES
Há inúmeros serviços privados fundamentais para o atendimento apropriado aos visitantes durante a Copa, tais como alimentação, táxi, comunicações, saúde e comércio em geral. Como a oferta desses serviços independe em larga medida de políticas públicas, se ajustando a expectativas de demanda e preços de acordo com as pressões de mercado, é difícil saber se ocorrerá o redimensionamento necessário, especialmente em cidades-sede menores e/ou com pouca tradição turística. Para suportar o fluxo de turistas, há uma expectativa de expansão da capacidade hoteleira nas cidades-sede de 19,5 mil unidades até 2014.
Todos esses legados podem continuar gerando bem-estar para a população das cidades-sede, e do Brasil como um todo, em um horizonte de tempo que vai muito além da Copa do Mundo. Porém, dependem de uma série de condicionantes. Talvez o primordial seja, evidentemente, a realização bem-sucedida do evento. Entretanto, somente um evento bem-sucedido não é suficiente para garantir os legados da Copa: é necessário também que o capital formado seja bem conservado, reutilizado e atualizado ao longo do tempo. Caso contrário, ocorrerá a depreciação: instalações desportivas se deterioram profissionais mudam de ramo e equipamentos são desviados para outros fins ou se tornam obsoletos. Todos esses efeitos já foram observados no caso do Rio de Janeiro, que não tem conseguido aproveitar por completo os legados deixados pelos Jogos Pan-Americanos de 2007. A Vila Pan-Americana e seu entorno exibiram indícios e problemas estruturais pouco após o término do evento; o Parque Aquático Maria Lenk e o Velódromo da Barra têm sido subutilizados.
2.14-Possíveis impactos ambientais que serão gerados durante a copa de 2014.
É notório que a copa trará benefícios para a economia do Brasil, porém, estes têm seu lado prejudicial, pois, apesar dos aumentos pecuniários, haverá também o surgimento e aglomeração de lixo. Vale ressaltar que todo e qualquer amontoamento de resíduos resulta em impacto ambiental, conforme salientam Sánchez apud Ewerton de Oliveira Pires. Portanto, pode-se afirmar que as alterações no ecossistema brasileiro serão, na sua maioria, irreversíveis, no entanto, como algumas ainda serão efetuadas é possível evitá-las no momento. Entre os possíveis impactos que podem chegar a acontecer é o que tem cunho social, o qual se refere ao afastamento provisório ou definitivo das famílias vizinhas às construções que serão feitas. Além disso, com o advento de reformas nos aeroportos, por exemplo, será necessário que o solo seja revolvido, causando efeitos de médio ou longo prazo como o empobrecimento dos nutrientes.
2.15-Preparações para recepcionar a copa do mundo de forma sustentável no Brasil.
Ao saber que a copa trará prejuízos ao meio ambiente brasileiro, faz se necessário à implantação de projetos de diferentes causas, sendo estes de interesses sociais até aos motivos arquitetônicos. Portanto, no momento que os governantes se reunirem para decidir planejar os gastos das obras, devem o fazer de forma que nem os cofres públicos saíam perdendo nem tão poucos o ecossistema. Uma forma de evitar os impactos e ter uma boa realização do evento é sensibilizar as pessoas, tanto as residentes no Brasil quanto os turistas que independentemente da competição esportiva o meio ambiente existe, e, necessita de respeito e preservação, sabe-se, portanto, que isso só será possível por intermédio da Educação Ambiental. Sobre esses pressupostos Leiliana Aparecida Casagrande Luiz apud Andrade, Soares e Pinto, afirmam que:
[...] A educação ambiental se pontifica pela educação integral do homem, visando à formação de uma personalidade que valorize a vida, colocando em lugar de destaque a preservação do seu meio natural. Acima de tudo, ela é formativa, formal e, ao mesmo tempo, informal, libertadora, democrática e popular. Portanto, simples, significativa, compreensiva e, sem dúvida, um processo de vida. (LUIZ, Leiliana Aparecida Casagrande, 2009, p. 35)
3- PERFIS SÓCIO ECONÔMICO DE CAMAÇARI
O munícipio de Camaçari possui uma área de 785 km e esta localizada no litoral norte do estado da Bahia a 41 km de salvador, sendo parte da Região Metropolitana de Salvador, possui acesso via rodoviária através da BA 093 ou pela Via Parafuso, além da BA 099 que liga a capital a região litorânea. O município de Camaçari tem o maior PIB industrial do Nordeste, de R$ 6 bilhões, e o segundo da Bahia, de R$ 10 bilhões, e é o município mais industrializado do Estado, sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, respondendo sozinho por 35% das exportações.
3.1-POPULAÇAO
Os primeiros resultados do censo de 2010 dizem que Camaçari possui um total da população de 242.984 pessoas, sendo que 120.626 homens e 122.358 mulheres. A população se concentra na área urbana com 232.045 pessoas enquanto que na área rural se encontra 10.939 pessoas.
A densidade populacional no município é de 309,53 habitantes por quilometro quadrado. Atualmente a maior parte da população se encontra na Zona Urbana (95%) e apenas (5%) na Zona Rural. A maior faixa etária no município é jovem entre 15 e 19 anos que entre homens e mulheres somam 20.529 pessoas.
3.2-A EDUCAÇÃO
A taxa de alfabetização do município é de 87,65% e o índice de desenvolvimento da educação básica – IDEB é 3,8 para os anos iniciais (1 a 4), e 3,3 para os anos finais (5 a 8) série, nota-se que os valores encontram-se abaixo da média nacional que é de 4,2 para as series iniciais e 4,0 para as series finais no ensino fundamental. Fonte; http;//portalideb.inep.gov.br/)
Foi registrado no município um total de 50.233 matriculas nos três níveis de ensino básico, sendo que destes 66%concentra-se no ensino fundamental. O município conta com 178 estabelecimentos educacionais de ensino básico, sendo que destes cerca de 69% são da rede publica de educação ( estadual, municipal e federal) e o restante estabelecimentos privado. O total de docentes nos três níveis de ensino é de 1920, destes cerca de 89% estão na rede publica de ensino. Conclui-se que o sistema de ensino do município é suprido prioritariamente pela rede publica com 122 estabelecimentos de ensino.
No município também e possível encontrar estabelecimento de ensinos superiores tanto particulares como públicos.
Pré-escolar Ensino fundamental Ensino Médio
Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Fed.
2.693 - 1.326 33.457 0 1.710 985 9.604 254 204
Tabela 1: números de matriculas por nível educacional (fonte INEP/MEC 2009)
Pré-escolar Ensino fundamental Ensino médio
Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Fed.
40 - 34 79 0 20 7 5 2 1
Tabela 2: números de escolas por nível educacional (fonte INEP/MEC 2009)
Pré-escolar Ensino fundamental Ensino médio
Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Fed.
97 - 64 1.156 0 106 99 361 24 13
Tabela 3: números de docentes por nível educacional (fonte INEP/MEC2009)
3.3-SAÚDE
O município conta com um total de 90 estabelecimentos de saúde, sendo que 53% dos estabelecimentos são da rede pública. Um total de 07 estabelecimentos com especialidades e internação, contudo apenas um deste estabelecimento é público os demais são privados, sendo que destes 03 atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O município possui um total de 281 leitos sendo que destes 116 estão em rede publica e 165 na rede privada, dos quais 65 estão credenciados ao SUS. No município há um estabelecimento que oferece serviços de atendimento de UTI/CTI credenciado ao SUS. O município conta com 29 unidades do Programa Saúde da Família. (fonte: Prefeitura Municipal de Camaçari).
Estabelecimentos Com internação Leitos Com atendimento ao SUS
Públicos Privados Públicos Privados Ambulatorial Internação
48 42 1 6 281 57 3
Tabela 4: Quantidade e condição dos estabelecimentos de saúde (Fonte IBGE, Assistência Medica Sanitária 2009. Rio de Janeiro; IBGE 2010).
3.4-ECONOMIA
O munícipio possui um PIB total de R$ 10.474.421.000 sendo o PIB per capita de R$ 45.949,51 e a renda perca pita foi estimada em 2000 em R$ 163,15 (fonte: IBGE 2010). O numero de pessoas ocupadas no mercado formal, no mercado formal, no ano de 2008, era 66,762 com salario mensal médio de 2,6 salários mínimos. (fonte: SEI 2010).
Descrição Valor Unidade
Numero de unidades locais 4.576 Unidades
Pessoal ocupado total 71.088 Pessoas
Pessoal ocupado assalariado 66.233 Pessoas
Salários e outras remunerações 1.774.380 Mil reais
Salário médio mensal 5,1 Salários mínimos
Números de empresas atuantes 4.402 Unidades
Tabela 5: Estatística do Cadastro Central de Empresas 2008. (Fonte: IBGE 2010).
A participação no PIB do setor da agropecuária corresponde a menos de 1%, da indústria a 57% e dos serviços a 25% sendo o restante complementado pelos impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes.
3.5-INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do município de Camaçari era de 0,651 em 1994 e de 0,734 em 2000 (PNUD 2000) o que representou uma evolução no período. O IDH é calculado a partir de indicadores de educação mortalidade e renda, sendo quanto mais próximo de 1,0 representa melhores condições de vida. No caso de Camaçari o município pode ser classificado como médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 – 0,8)
O índice de Gini mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar perca pita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade ( a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima ( apenas um individuo detém toda a rendada sociedade e a desigualdade e a renda de todos os outros indivíduos e nula), no município de Camaçari o valor é de 0,43.
PERFIL SÓCIO ECONÔMICO DE SALVADOR
SALVADOR NO TERCEIRO MILÊNIO
A cidade do Salvador e o estado da Bahia entraram no terceiro milênio apresentando um quadro de agudas desigualdades sociais2. O crescimento do PIB estadual entre os anos de 1985 e 1999 parece não ter sido suficiente para garantir mais qualidade de vida aos habitantes da capital baiana. Verificamos com dados oficiais que o PIB do Estado cresceu nos últimos anos da década de 90 a uma taxa per capita de cerca de 0% (0,4% em 1998 e 0,5% em 1999). Podemos reconhecer, também, que existe uma grande variação nas taxas de crescimento do PIB na última década. Estes dados nos levam a concluir que a economia baiana, em decorrência das políticas econômicas nacionais ou por fatores internos, não conseguiu se desenvolver com vigor nos últimos quinze anos.
No que se refere à estrutura setorial do PIB baiano, observamos acentuada concentração da atividade econômica no setor terciário (51,3%), seguido pelo setor secundário (38,4%). Esses dados demonstram a força do segmento de serviços no estado.
O setor terciário inclui as atividades vinculadas ao turismo, lazer e cultura. Portanto, os dados disponíveis indicam ainda, apena numa primeira aproximação, uma significativa presença destes segmentos na economia baiana. Dados da Secretaria da Cultura e Turismo apontam que o turismo, incluindo os negócios ligados à cultura representam cerca de 4,4% do PIB estadual. De qualquer forma, a real avaliação do PIB ligado à cultura, entretenimento e turismo torna-se complexa em função do impacto agregado destas atividades na economia (como transportes, comércio e educação). Neste momento, importa assinalar que se, por um lado, a economia cresceu, o mesmo ocorre no quadro de desigualdades sociais. Novos investimentos, como a ampliação da rede hoteleira em Salvador (a exemplo do projeto que vem sendo desenvolvido no bairro do Rio Vermelho) e o Complexo Ford em Camaçari geram, na sociedade local, uma forte expectativa de desenvolvimento econômico e social. Talvez essa expectativa seja alimentada, O acordo firmado entre o governo estadual e a Ford para a instalação do parque automotivo prevê uma série de concessões, inclusive fiscais. Esses incentivos foram classificados pelo governo paulista como uma ação que alimenta a “guerra fiscal” entre os estados, tendo como contra-argumento central do governo baiano a necessidade de reverter o quadro de desigualdades, no próprio estado e entre os estados da Federação. Sobretudo pelo déficit social existente e pela compreensão de que será necessário um grande esforço para revertê-lo. O desemprego, o analfabetismo, o déficit de leitos hospitalares, o aumento da criminalidade e a concentração da renda aparecem com muito destaque no cotidiano soteropolitano.
SALVADOR: CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
A cidade de Salvador detém a terceira maior população entre os municípios brasileiros, depois de São Paulo e Rio de Janeiro e à frente de grandes cidades, como Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. De acordo com o Censo Demográfico 2000 (IBGE), o município de Salvador tem 2.427.745 habitantes, o que corresponde a cerca de 18% do contingente populacional do estado da Bahia. A população soteropolitana cresceu 22,3 %, no período 1991-2000. Ou seja, a população cresceu a uma taxa média anual de 2,26%. Para efeitos de comparação, o crescimento anual da população brasileira foi de 1,6% e o da Região Nordeste 1,3%. Mantendo-se esta tendência, a cidade terá 3.060.540 habitantes em 2020. A cidade demanda cada vez mais unidades habitacionais, pois, além do crescimento da população, observa-se a redução do número médio de habitantes por domicílio. Desta forma, a pressão por moradia tende a crescer nos próximos anos, agravando uma série de problemas urbanos, hoje observados, tais como saneamento básico, transporte e segurança.
Salvador apresenta, portanto, uma pirâmide etária com perfil bastante jovem, com 61,2% da população com idade até 29 anos inclusive. Na verdade, este perfil jovem é também, em boa parte, resultado da desigualdade social estrutural que caracteriza a cidade. Como aspecto positivo, observa-se o aumento da esperança de vida. Este fenômeno pode ser percebido claramente desde a década de 60. Portanto, uma das conclusões parciais deste trabalho diz respeito à própria estrutura social da cidade, cujos efeitos sobre a dinâmica social e econômica não podem ser desconhecidos. Esta estrutura vem apresentando melhorias graduais em alguns aspectos. O exemplo da expectativa de vida – e perdas crescentes noutros - como no nível de emprego.
SALVADOR, TRABALHO, EMPREGO.
O mercado de trabalho de Salvador caracteriza-se por elevado grau de informalidade, além de forte concentração nos setores de serviço e comércio. Em contrapartida, o segmento da população ocupado na indústria é o menor dentre as seis maiores regiões metropolitanas do Brasil. A estrutura ocupacional não permite afirmar, quando observada isoladamente, a existência de obstáculos ao desenvolvimento da cidade. O fato de Salvador apresentar uma estrutura ocupacional particularmente concentrada no comércio e nos serviços apenas indica a direção historicamente assumida pela economia da cidade. Entretanto, a associação do índice de desemprego à estrutura ocupacional permite reconhecer a grave situação social da cidade. Dados oficiais apontam para um índice de desemprego aberto de 14,8% (julho de 2000) e oculto de 11,1%, totalizando 25,9%).
Assim, com estas informações, tem-se uma forte indicação do elevado nível de informalidade do mercado de trabalho em Salvador (desemprego oculto - 11,1%). Este fato, de certa forma, encontra-se associado à sazonalidade da indústria cultural. Inicialmente, podemos apresentar duas questões, visando a uma melhor compreensão da situação apresentada:
a) a primeira aponta para uma relação de casualidade do negócio da cultura com a informalidade na relação de trabalho. Assim, propomos que o empresarialmente da cultura, do lazer e do turismo implica em forte sazonalidade o que é prejudicial à dinâmica social, dada a tendência ao desemprego estrutural;
b) a segunda aponta para a necessidade de mais investimento no negócio da cultura, tendo em vista a redução da sazonalidade e da informalidade. Ou seja, ao se enfatizar este negócio – cultura, lazer e turismo – deve-se pensar, nos investimentos para que este se torne sustentável e no controle dos efeitos negativos da sazonalidade sobre as empresas e a população. Nesta linha de raciocínio, poderia ser estimulada a utilização, na baixa estação, de bens ligados à cultura e lazer, sendo assim aproveitada a capacidade instalada, como teatros, shows e exposições.
IMPACTOS DE UMA COPA NO BRASIL.
Chegamos à conclusão que sediar a copa do mundo de 2014 no Brasil, realmente pode não ser tão bom assim, haja vista no Brasil existe uma grande desigualdade social, uma má distribuição de renda, sabemos que no presente momento a copa do mundo é um grande negocio, recebendo grandes investimentos públicos e privados, gerando milhares de empregos. O problema vai ocorrer com o grande índice de turista que vão alimentar a indústria da prostituição, do consumo e trafico de drogas além de muitas outras consequências que ocorreram. O mundo ainda está sob o impacto da realização da Copa do Mundo de futebol na África do Sul e, enquanto os grandes meios de comunicação se preocupam em debater os resultados, especular sobre a escolha do novo técnico da seleção brasileira ou escolher a musa da competição, pouco ou nada é dito sobre os impactos desse megaevento esportivo sobre a população sul africana. Pudemos ver pela televisão que vários estádios monumentais foram construídos para a Copa, mas não sabemos exatamente como e se eles serão aproveitados após o evento. Não sabemos também quantos postos de trabalho a Copa gerou, mas sabemos que o país sede do mundial esperava receber 40 mil prostitutas dentre o meio milhão de visitantes.
Tampouco fomos informados sobre o destino de milhares de excluídos que por ventura estivessem no caminho das grandes obras de infraestrutura realizadas para preparar o país para receber a competição, mas podemos desconfiar que, quaisquer que tenham sido as melhorias, provavelmente não foram a eles destinados. Todas essas questões e muitas outras precisam ser levantadas no momento em que os holofotes se voltam para o Brasil, marcado para o mês de julho de 2014. Questões como a utilização de dinheiro público para a construção de obras que não serão posteriormente aproveitadas pela população, priorização de intervenções urbanas que não mudam a vida de quem mais precisa delas e ainda há muita gente precisando por aqui e tantas outras como a exploração sexual de mulheres, o tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças, crimes ambientais e outros.
CRIAÇAO DA IDEIA DO MÉTODO
O projeto heideggeriano de uma ontologia fundamental tinha como pano de fundo o problema da história. Todavia, em breve se perceberia que, nem a solução do problema do historicismo, nem uma fundamentação originária das ciências, e até nem mesmo uma auto fundamentação ultrarradical da filosofia de Husserl corresponderiam ao sentido dessa ontologia fundamental; é a própria ideia da fundamentação que experimenta agora uma inversão total. O questionamento já não é mais igual ao de Husserl, quando Heidegger empreende a interpretação do ser, verdade e história a partir da temporalidade absoluta. Pois essa temporalidade já não era mais a da "consciência" ou a do eu-originário transcendental. E verdade que na linha de pensamentos de Ser e tempo soa, todavia, como uma intensificação da reflexão transcendental, como a conquista de uma etapa mais elevada da reflexão, quando o tempo se revela como o horizonte do ser. Pois é a carência de uma base ontológica da subjetividade transcendental, que já Heidegger havia reprovado na fenomenologia de Husserl, o que parece ficar superado na ressurreição do ser. O que o ser significa terá de ser determinado a partir do horizonte do tempo.
A estrutura da temporalidade aparece assim como a determinação ontológica da subjetividade. Porém ela era mais do que isso. A tese de Heidegger era: o próprio ser é tempo. Com isso se rompe todo o subjetivismo da mais recente filosofia sim, como logo se mostraria todo o horizonte de questionamento da metafísica, assumindo no ser como o presente (Anwesende). O fato de que à presença importe o seu ser, e o fato de que se distinga de todo outro ente por sua compreensão isso não representa como dá a entender em Ser e tempo, o fundamento último de que deve partir um questionamento transcendental. O que está em questão é um fundamento completamente diferente, o qual é o último que possibilita toda compreensão do ser, é o próprio fato de que exista uma clareira no ser, isto é, a diferença entre ente e ser.
A indagação que se orienta para esse fato básico de que "há" tal coisa, pergunta, na verdade, ser, mas numa direção que ficou necessariamente impensada em todos os questionamentos anteriores sobre o ser dos entes, e que inclusive foi encoberta e ocultada pela indagação metafísica pelo ser. Sabe-se que Heidegger manifesta esse esquecimento essencial do ser que domina o pensamento cientifico desde a metafísica grega, apontando a confusão ontológica que o problema do nada provoca nesse pensamento. E, enquanto deixa manifesta que essa indagação pelo ser é ao mesmo tempo a indagação pelo nada, une o começo e o final da metafísica. O fato de que a indagação pelo ser pode ser colocada a partir da indagação pelo nada já pressupõe o pensamento do nada, ante o qual havia fracassado a metafísica. Existe, no entanto, um pensamento que não é grego e que faz mais justiça ao ser da linguagem: a ela se deve que o esquecimento da linguagem pelo pensamento ocidental não se tornasse total. É a ideia cristã da encarnação. Encarnação não é evidentemente corporalizarão. Nem a ideia da alma nem a ideia de Deus, vinculadas a essa corporalizarão, correspondem ao conceito cristão da encarnação.
Vale a pena que nos detenhamos agora nesse ponto nuclear do pensamento cristão, porque também para ele a encarnação está relacionada, de forma muito estreita, com o problema da palavra. Já desde os padres da Igreja, e obviamente na elaboração sistemática do augustinismo da alta escolástica, a interpretação do mistério da trindade, a tarefa mais importante que se coloca ao pensamento medieval cristão, apoia-se na relação humana de falar e pensar. Com isso a dogmática segue, sobretudo o prólogo do Evangelho de João, e por mais que os meios conceituais, com os quais ela procura resolver esse problema teológico, sejam de cunho grego, o pensamento filosófico ganha através deles uma dimensão que estava vedada ao pensamento grego. Quando o verbo se faz carne, e só nesta encarnação se consuma a realidade do espírito, o logos se liberta com isso de sua espiritualidade, que significa simultaneamente sua potencialidade cósmica. A singularidade do acontecimento da redenção leva à introdução da essência histórica no pensamento ocidental e permite também que o fenômeno da linguagem emerja de sua imersão na idealidade do sentido e se ofereça à reflexão filosófica. Pois, diferentemente dos longos grego, a palavra é um puro acontecer.
A linguagem não é o indício da finitude porque exista a diversidade de estruturação da linguagem humana, mas porque toda língua está em constante formação e desenvolvimento, quanto mais trouxer à fala a sua experiência do mundo. Não é finito por não serem ao mesmo tempo todas as demais línguas, mas porque é linguagem. Dirigimos as nossas perguntas a postos-chaves significativos do pensamento ocidental, e essa enquete nos ensinou que o acontecer da linguagem corresponde à finitude do homem num sentido muito mais radical que o que faz valer o pensamento cristão sobre a palavra. Trata-se do mediu da linguagem, a partir do qual se desenvolve toda a nossa experiência do mundo e em particular a experiência hermenêutica. Ora, o relevante para o pensamento é que na guinada que experimentou o conceito de ciência no começo da modernidade é que mesmo ali o princípio fundamental do pensamento grego sobre o ser acabou se conservando. A física moderna pressupõe a metafísica antiga.
Heidegger reconheceu essa cunhagem do o pensamento ocidental, de origem remota, e com isso a autoconsciência histórica da atualidade ganhou uma significação específica. Isto porque esse conhecimento veda o caminho a todas as tentativas de restauração romântica dos ideais antigos, sejam eles medievais ou helenístico-humanistas, à medida que torna patente o caráter inevitável da história da civilização ocidental. Também o esquema hegeliano de uma filosofia da história e de uma história da filosofia já não pode ser suficiente, visto que, segundo Hegel, a filosofia grega não é nada mais que um prelúdio especulativo daquilo que encontrou sua realização plena na autoconsciência moderna do espírito.
O idealismo especulativo e seu postulado de uma ciência especulativa acabaram convertendo-se numa restauração totalmente impotente. Por mais cerceada que seja a ciência acaba sendo o alfa e o ômega de nossa civilização. No grandioso começo do pensamento ocidental, temos a teoria do ser, apresentada por Parmênides em seu poema didático. Lega aos sucessores a questão que ainda está em aberto. O próprio Platão confessa não poder compreender a dimensão que Parmênides tem em mente com esse ser. A investigação moderna permanece controversa. Hermann Cohen pensava tratar-se da lei da identidade como a mais elevada exigência que o pensamento como tal pode fazer. A investigação histórica esbarra nesses anacronismos sistematizadores. Objeta-se com razão que o ser que se tem em mente nesse caso seria o mundo, a totalidade dos entes, pelo que os jônicos perguntaram sob o título de ta panta. A questão de saber se o ser de Parmênides é o prelúdio de um conceito filosófico supremo ou um nome coletivo para o conjunto de todos os entes, não pode ser encarada como se fosse uma alternativa a que se precisa escolher. Devemos ao contrário sofrer essa carência de linguagem, que num enorme esforço de elevação do pensamento cunhou a expressão to on, o ente, esse singular abstrato. Antes se falava dos onta, dos muitos entes. Devemos calcular os riscos desse discurso, se quisermos seguir o pensamento que aqui está em jogo.
Mas o fenômeno universal da estrutura de linguagem humana desenvolve-se também em outras dimensões. Assim, o tema hermenêutico atinge outras concatenações que determinam a experiência de mundo que o homem faz pela linguagem. Muitos desses temas aparecem em Verdade e método I. Ali apresentei o tema da consciência da história dos efeitos como uma elucidação consciente da ideia da linguagem humana em algumas fases de sua história. Mas, como demonstrou Johannes Lohmann em seu livro Philosophie und Sprachwissenschaf (Filosofia e ciência da linguagem) e em seu comentário sobre meu ensaio em Gnomon, essa consciência atinge também outras dimensões. No conceito de linguagem que eu próprio esbocei, Lohmann amplia sua "cunhagem no âmbito do pensamento ocidental", a ponto de abranger a escala gigantesca da historia da linguagem tanto para frente quanto para trás. Para trás, rastreando a "procedência do 'conceito' como o veículo intelectual da 'subsunção' atual dos objetos dados sob uma forma pensada", reconhecendo a forma gramatical do conceito no tipo radical-flexivo do antigo indo-germânico, que encontra sua expressão mais clara na cópula assim surge à possibilidade da teoria como a criação mais própria do Ocidente. Para frente, explicitando novamente a história do pensamento ocidental pelo desenvolvimento das formas de linguagem; essa história do pensamento ocidental é o que torna possível a ciência moderna no sentido de disponibilizar o mundo pela passagem da tipologia de linguagem radical-flexiva para a tipologia verbal-flexiva.
Para a reflexão hermenêutica, o conceito de reflexão e conscientização utilizado por Habermas aparece carregado de dogmatismos, e é nesse particular que gostaria de ver os efeitos da reflexão hermenêutica que eu proponho. Através de Husserl (em sua teoria das intencionalidades anônimas) e de Heidegger (na demonstração da redução ontológica presente no conceito subjetivo e objetivo do idealismo) aprendemos a desmascarar a falsa objetivação que pesa sobre o conceito de reflexão. Há sem dúvida uma regressão interna da intencionalidade que jamais tematiza o conotado como objeto. Brentano já percebera esse ponto ao retomar as ideias aristotélicas. Não saberia como conceber a enigmática figura ôntica da linguagem, se não a partir dessa ideia. Devemos distinguir (para falar com as palavras de J. Lohmann) entre a reflexão "efetiva", que acontece no desenvolvimento da linguagem, e a reflexão expressa e temática, formada na história do pensamento ocidental, ao converter tudo em objeto temático, quando a ciência criou os pressupostos da civilização planetária do futuro.
TIPOLOGIA TEXTUAL
O texto no qual se refere trata-se de um texto literário e este é uma narração haja vista o autor usa sempre a 3º pessoa do singular para descrever o personagem e também a empresa em questão
COMO ENUNCIADOR VÊ AQUELE COM QUEM FALA E AQUILO SOBRE O QUE FALA
O autor usou uma tipologia textual sendo como enunciador universal e também como enunciador coletivo. Sendo que em primeiro instante ele fala sobre a empresa de Gilberto de uma forma universal a partir de uma concepção verdadeira que é a estruturalisação da empresa e posteriormente fala de um enunciador coletivo, sendo que menciona sobre alguns meios de comunicação dos quais publicaram alguns artigos referente à realização do mundial em 2014.
ETHOS – UMA PERCEPÇÃO QUE VAI ALÉM DA SUPERFICIE
O estádio da Fonte nova, “casa” do amado Bahia Amado elemento verbal o texto nos leva a entender que o enunciador é um admirador do time do Bahia. A imagem do projeto concebido pelos arquitetos Marc Duwe e Claas Schultz para o estádio da fonte nova. Elemento não verbal a imagem nos mostra um estádio lotado de pessoas felizes e uma construção gigantesca com tecnologia de ponta e muito conforto para os torcedores.
O texto foi elaborado na escrita literária, porque o autor respeitou as normas gramaticais e em certos trechos do texto quebrou algumas padronizações para obter efeitos desejados.
LINGUAGEM ESCRITA E VARIAÇÃO LINGUISTICAS
O texto foi escrito em português padrão. Nós podemos chamar a norma de culta/padrão/gramatical de língua portuguesa, porque devemos levar em conta as variantes adequadas para cada situação de comunicação.
CONCLUSÃO
A Copa do Mundo é um evento de grande escala, sendo que quando um país é incumbido de recebê-la, deve se preparar e, por vezes, até mudar ou fazer obras em seu espaço político-territorial. Essas mudanças são, necessariamente, reformas, construções e ampliações de estádios, aeroportos, rodovias, e até vias publicas dentro das cidades em que serão realizados os jogos, todavia, é importante lembrar que tudo isso provocará imensas alterações no meio socioambiental.
Pelo fato da Copa de 2014 ainda ser considerada como algo que vai ser realizado daqui um espaço de tempo, é possível preparar-se e conseguir receber os países que viram com suas seleções e torcidas sem que seja preciso agredir o meio ambiente, o que se espera é que esteja na mente dos chefes de governo, os quais são responsáveis pelos projetos das obras a serem concretizados. A importância da Copa do Mundo é inquestionável, e quando esta é realizada num país que preza o futebol como o Brasil, é inevitável os gastos que sejam altos, porém, não se pode permitir que apenas a estética seja levada em conta e a ambiental seja deixada em segundo plano.
Portanto, ao ser posto em situação que proponha uma escolha de desenvolvimento, é preciso averiguar se este tem base na sustentabilidade ou não, posteriormente, essa análise possibilitará a elaboração de estudos e consequentemente a criação e implantação de políticas que apregoem o progresso sem agressão ambiental.
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