A Cabeça De Steve Jobs
Artigo: A Cabeça De Steve Jobs. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luciangelo • 23/11/2013 • 2.458 Palavras (10 Páginas) • 506 Visualizações
A Cabeça de Steve Jobs
O livro é divido em oito capítulos, que são respectivamente: foco, despotismo, perfeccionismo, elitismo, paixão, espírito inventivo, estudo de caso e controle total. Esses capítulos em conjunto mostram cada uma das faces de Steve Jobs, homem que revolucionou a informática, o cinema de animação e a musica digital, conquistando milhões de fãs.
O primeiro capítulo, “foco”, mostra a queda da Apple e posteriormente a compra da neXT pelo CEO Gil Amélio, a neXT pertencia a Jobs, que voltava depois de 11 anos para Apple como principal conselheiro de Amélio. A principio Jobs relutou em assumir um cargo formal na Apple, pois na época ele já era CEO de outra empresa, a PIXAR, e com seu sucesso em Hollywood relutava em voltar para o setor de tecnologia.
Dias após retornar à Apple Jobs começou a trabalhar, passou semanas fazendo levantamento de todos os produtos da empresa, ouvindo programadores e engenheiros, que explicavam detalhadamente em que estavam trabalhando. Steve explicou que a companhia deveria ter um foco assim como cada grupo individualmente.
Nas semanas seguintes Jobs fez várias mudanças considerando os ativos da empresa como: gerência sênior, a marca, clientes, fornecedores, linha de produtos, dentre outros.
Jobs concentrou a Apple em uma pequena seleção de produtos, quando surgiu o iMac, maquina com cores de frutas arredondada, que veio a se tornar o computador mais vendido de todos os tempos.
Nesse capitulo destacou-se as principais características de Steve no âmbito de suas competências, mostrando os pontos em que ele é bom, como por exemplo: desenvolvimento de novos produtos, apresentação de produtos, realização de acordos. Também foi apresentado os pontos em que Jobs não é bom: direção de cinema, negociação com Wall Street, operações.
No final do primeiro capitulo as lições de Steve são: trabalhe, encare as decisões difíceis, não se deixe levar pelas emoções, seja firme, busque informação, busque ajuda, foco significa dizer “não”, manter o foco, concentre-se no que é bom e delegue o resto.
O segundo capitulo, “despotismo”, inicia-se falando a respeito do sistema operacional do Macintosh. A equipe de programadores da Apple começou a escrever um novo sistema operacional, Copland, mas por ser um trabalho gigantesco a equipe executiva resolveu comprar um sistema já pronto.
NeXT foi o sistema adquirido pela Apple, sistema desenvolvido por Jobs, muito superior ao até em tão usado pela empresa. Por ser um sistema bem superior, abriu-se uma discussão à respeito da interface que seria implementada no sistema, pois era considerada pelo gerente Cordell Ratzlaff, uma tarefa chata, colocar uma interface velha em um sistema novo.
Após dois anos e meio de trabalho por parte de aproximadamente mil programadores, Jobs revelou o Mac OS X, interface com completos efeitos gráficos em tempo real, transparências, sombras e animação. Ao mesmo tempo, Jobs anunciava ser o CEO permanente da Apple, arrancando aplausos do publico presente.
As lições apresentadas por Jobs no fim do capítulo são: seja um déspota, gere alternativas e escolha a melhor, crie os projetos pixel a pixel, simplifique, não tenha medo de começar do zero, evite o efeito Osborne, não cuspa no prato em que come, quando se trata de ideias, qualquer coisa vale, encontre uma maneira fácil de apresentar novas ideias, não ouça seus compradores.
O Capítulo três, “perfeccionismo”, destaca de inicio o ensaio de Steve para a apresentação dos iMacs multicoloridos, as máquinas estariam montadas em um pódio deslizante que assumiriam o centro do palco ao sinal de Jobs.
Jobs queria que as maquinas fossem projetadas em uma grande tela de vídeo, e isso rendeu muito trabalho aos técnicos, que refizeram a iluminação várias vezes, até que as máquinas cintilassem perfeitamente bem no telão. O repórter da time que acompanhou a movimentação não entendia o porque de simples detalhes, até que viu os iMacs entrando em cena com luzes reluzentes sobre eles, o repórter ficou extremamente impressionado.
Um trecho do livro afirma que Jobs é persistente quanto aos detalhes, minucioso, chato, enlouquecendo seus subordinados. Mas isso não seria perfeccionismo exacerbado e sim a busca da excelência.
Acabamentos dignos de um artesão, resultado da observação dos mínimos detalhes, assegura a Apple um bom ganho e uma boa aceitação no mercado, pois para Jobs, designe não é apenas aparência, embora faça parte, designe também significa função.
No inicio de sua carreira de sucesso ainda com o Apple I, não se pensou em designe, mas Jobs percebeu que deveria vender uma coisa realmente acabada, com consumidores que pagassem por isso, então atentou para o designe já no Apple II. Um dos principais resultados disso foi que o Apple II atingiu em 1979 a marca de 49 milhões de dólares vendidos.
Além do produto vendido Jobs se preocupou muito com a embalagem, no caso do primeiro Macintosh a embalagem passaria uma familiarização do usuário com o produto, ritual que vem sendo usado até hoje pela maioria das empresas.
As lições Steve nesse terceiro capítulo foram: não faça concessões, designe é função, e não forma, troque ideias, inclua todo mundo, evite um processo sequencial, gere e teste, não force, respeite os materiais.
No capitulo quatro, “elitismo”, Jobs diz: “No nosso setor, uma única pessoa não consegue mais fazer as coisas. Você cria uma equipe de pessoas à sua volta”.
O sucesso de Jobs sempre dependeu especialmente de sua equipe, atrair pessoas geniais para fazer trabalhos geniais para ele. Exemplo disso é o co-fundador da Apple Steve Wozniak até o gênio do designe Jonathan Ive.
Steve Jobs formou parcerias harmoniosas com algumas das principais marcas mundiais como Disney, Pepsi e as grandes gravadoras de musica. Além de procurar grandes parceiros criativos ele trás a tona o que há de melhor neles, através de incentivos e punições. Steve afirma que “em tudo que já fez valeu apena buscar as melhores pessoas do mundo”.
No livro mostra como Steve trabalhava na Pixar, apresentando a diferença entre a mesma e a Disney. Na Disney o produtor, o diretor, os atores e a equipe trabalham em função de um contrato, todos são autônomos, e na Pixar ocorre o contrário, o diretor, os roteiristas e a equipe técnica são todos empregados assalariados, pessoas que já perceberam o jeito de trabalharem juntas.
Todos os empregados da Pixar são incentivados a fazerem cursos naquilo que desejarem, sendo relevante ou não para seu trabalho. Investimento em pessoas, é o nome mais apropriado para a política da Pixar, onde não há distinção do pessoal de criação,
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