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A EFETIVA PARTICIPAÇÃO DA FÍSICA NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO SUSTENTÁVEL

Por:   •  28/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.697 Palavras (7 Páginas)  •  216 Visualizações

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A EFETIVA PARTICIPACAO DA FISICA NA CONSTRUÇAO DE UM MUNDO SUSTENTAVEL

 

SILVA, Luanna Pires Campos Alves1

 

RESUMO – A partir dos anos de 1970 muitos problemas ambientais se tomaram tão evidentes que passaram a ser uma preocupação ambiental. Desde de então nasceu a necessidade de se reestruturar atividades humanas considerando os impactos ambientais que as mesmas poderiam ocasionar ao meio ambiente. Com essa visão, criou-se as chamadas tecnologias limpas, que visavam benefícios ambientais, sociais e econômicos. Logo, as criações de fontes renováveis de energia foram pioneiras na obtenção de sistemas alternativos de desenvolvimento sustentável. Diante desse senário, percebemos a efetiva participação da física na construção de um mundo sustentável, podendo-se dizer que não há campo da atividade humana onde não haja influência da física e suas aplicações tecnológicas. Contudo, o objetivo do trabalho é mostrar a aplicabilidade da física no mundo contemporâneo, tendo-a como aliada em prol da busca da sustentabilidade.

 

Palavras-chave: Preocupação Ambiental. Tecnologias limpas. Desenvolvimento sustentável. Aplicabilidade da Física.

 

1 INTRODUÇÃO

 

O modelo de desenvolvimento adotado pela moderna sociedade capitalista e o ritmo atribuído a este processo se expressam em um rápido crescimento do consumo de energia. Consequentemente, as atividades do setor energético, em suas etapas de exploração, transformação, distribuição e uso, implicam-se em significativos impactos sobre o meio ambiente. Os danos mais expressivos, provenientes do mercado de energia, estão relacionados com as emissões de poluentes atmosféricos, esgotamento dos recursos naturais, produção de resíduos e efeitos negativos a biodiversidade.  

Neste contexto, a adoção de novas tecnologias de produção e uso dos recursos naturais renováveis apresenta-se como uma alternativa viável do ponto de vista ambiental. Entre essas alternativas, a energia eólica é uma que despertou significativa atenção e importância durante os últimos anos. Se mostrando uma fonte de energia rentável e ecologicamente correta, tendo está, inúmeras vantagens para sociedade em geral, deste a redução da dependência dos combustíveis fósseis até à criação de empregos.

Caminhando pela a história, percebemos o processo continuo de transformação da sociedade e a evolução do uso de energia. As forças dos ventos que antes só eram utilizadas para gerar força mecânica, hoje são usadas como uma fonte sustentável de obtenção energia elétrica. Tal fenômeno físico foi descoberto em meados do século XIX, pelo qual a energia cinética do vento gira as pás, que giram um eixo, que se liga a um gerador, produzindo eletricidade. Direta ou indiretamente a física está presente em todos esses processos.

Objetivando estudar tais processos, compreenderemos como a física está interligada a fatores do dia-a-dia e com o domínio dessa ciência nos permitirá descrever e controlar os fenômenos da natureza de modo a contribuir para minimizar os impactos sobre o meio ambiente decorrentes do uso de fontes de origem fóssil.

A utilização que o ser humano faz das suas conquistas cientificas alcançam a sustentabilidade quando são capazes de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Por isso, se faz tão importante que tal ciência seja aplicada de forma prudente e que só traga benefícios sociais e ambientais.  

2 METODOLOGIA

 

Inicialmente foi feito levantamento bibliográfico tendo como espelho dois artigos. O primeiro foi dos autores Moana Simas e Sergio Pacca, que abordam o assunto: Energia eólica, geração de empregos e desenvolvimento sustentável. O segundo foi do autor Ricardo Abramovay que traz o tema: Inovações para que se democratize o acesso à energia, sem ampliar as emissões. As fontes de pesquisa utilizadas foram a revista eletrônica Ambiente e Sociedade, Estudos Avançados, informações encontradas na internet e em livros de física e meio ambiente. O acesso ao material utilizado foi através de pesquisa pelos portais SCIELO (http://www.scielo.br), GOOGLE (http://www.google.com.br/) e ENERGIA INTELIGENTE (http://energiainteligenteufjf.com/).Os livros utilizados foram: Compreendendo a Fisica do autor Alberto Gaspar e a coleção explorando o ensino: Mudanças Climáticas.

 

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

As aplicações tecnológicas da física se multiplicam depressa e pose-se dizer que não há campo da atividade humana em que ela não influencie de modo decisivo nos dias de hoje. Uma relação de todas essas aplicações seria impossível. Com tudo, a tecnologia aplicada a produção de energia eólica e um dos muitos exemplos da aplicabilidade da física, de modo que só traga benefícios a qualidade de vida do ser humana e benfeitorias ao meio ambiente.

A preocupação com as mudanças climáticas e os esforços para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), a partir da assinatura do Protocolo de Quioto, em 1997, levaram à busca por alternativas que pudessem suprir as necessidades econômicas e, ao mesmo tempo, gerar menos impactos ambientais. Entre as medidas, uma das mais populares foi o investimento crescente em fontes renováveis de energia, como a energia eólica. Segundo o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), essa fonte de energia oferece um grande potencial para a redução das emissões de GEE. Globalmente, apesar de distribuído de maneira não uniforme entre os países, o potencial técnico da energia eólica é maior que a produção mundial de eletricidade. Considerando barreiras políticas, econômicas e tecnológicas, estima-se que ela poderia suprir até 20% da demanda mundial de energia elétrica até 2050 (IPCC, 2011)

Os altos custos iniciais e o estágio de desenvolvimento dessa tecnologia em relação às tecnologias tradicionais disponíveis no mercado, no entanto, conferiam à energia eólica uma característica de baixa competitividade. As barreiras técnicas e econômicas levaram à necessidade de incentivos econômicos e regulatórios, o que levou à adoção de políticas de apoio às energias renováveis em diversos países. Em 2005, apenas 55 países adotavam algum tipo de incentivo às fontes renováveis, enquanto no início de 2011 tais políticas estavam presentes em 118 países (REN21, 2011).

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