A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NUMA SOCIEDADE MULTICULTURAL

Resenha crítica sobre o texto

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NUMA SOCIEDADE MULTICULTURAL

Esta resenha crítica foi elaborada pela aluna Simônia A. da Cunha do curso de Pedagogia, da disciplina de Educação e Multiculturalismo da faculdade FAVENI, com base no texto, a formação do professor numa sociedade multiculturalista da autora BRAGANÇA, Maria das Graças Viana com objetivo de uma reflexão sobre a importância de vivemos em uma sociedade multicultural e seus benefícios no campo estudantil.

O texto apresentado pela a autora Maria da Graças Viana Bragança, nos apresenta uma grande reflexão sobre a importância de vivermos em uma sociedade multicultural e seus benefícios no campo estudantil e para própria sociedade. Vimos que o multiculturalismo precisa ser compreendido na sua forma mais ampla, a fim de promover a construção de uma cidadania onde não haja tratamento diferenciado aos grupos menos favorecidos e discriminação racial a outros grupos culturais diversificados.

A autora Maria da Graças Viana Bragança, cria assim uma polêmica onde defensores e críticos confrontam suas posições em relação ao que chamamos de “cota”. Os críticos nos fazem entender que facilitando, aos menos favorecidos, a oportunidade de ingressar numa universidade não os fará menos discriminados. Por outro lado, a defesa mostra com a importância de tentar igualar esses cidadãos na sociedade atual.

No texto, observa-se que existem ainda outras dificuldades para entender a problemática do multiculturalismo, como o fato de que mesmo o negro tem muita dificuldade de se aceitar como individuo negro, fazendo assim o racismo prevalecer em nosso meio. E, para que haja mudança, é necessário fazer despertar uma cultura democrática, voltada aos direitos da pessoa humana e incentivar ou, ao menos, a respeitar todas as culturas.

Nesse processo é fundamental que a escola processe a educação multicultural e essa a faça acontecer. É necessário formar professor com postura multicultural, além dos aspectos cognitivos envolvidos na formação. Também é necessário que haja um envolvimento afetivo que leve o profissional a lutar por uma sociedade livre de preconceitos. É necessária essa mudança, tanto nas escolas como na formação dos profissionais da educação.

Após a leitura e análise do texto percebi que a realidade do Brasil, um país oficialmente multicultural quanto às temáticas sociais, pluralidade cultural, ética e social e outras, nos leva a entender que as questões sociais, culturais e étnicas, destinadas ao tema pluralidade cultural, são consideradas pelos próprios parâmetros curriculares complexas e que portanto, as escolas necessitam se instrumentalizarem para fornecerem “informações mais precisas para questões que vêm sendo respondidas, de modo indevido, pelo senso comum ou ignoradas por um silencioso constrangimento”.