A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMERICA LATINA

RESENHA CRITICA – CAPITULOS I, II e III – LIVRO A HISTORIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMERICA LATINA

No capitulo I Castro destaca, que o processo de industrialização e o ritmo do desenvolvimento do capitalismo em solo latino americano, inicialmente no Chile, trouxe consigo toda a sequêla das consequências e males derivados da implantação e expansão do novo sistema economico. A expansão das relações capitalistas de produção introduziu significativas alterações no cenário social, econômico e cultural. O processo de desenvolvimento do capitalisno, a modernização das empresas agricolas favoreceu o aumento do proletariado rural em diferentes regiões do país, tendo como consequencia a miséria, crescimento urbano caótico, migrações de camponeses expulsos de suas terras etc. E tal situação propiciou a emergência e a proliferação de agentes encarregados de trabalhar estes fenômenos. Em virtude do caos e da proliferação de doenças no meio social, o médico Alejandro Del Rio funda em 1925 a primeira escola de serviço social para formar profissionais destinados a complementar o trabalho médico, surge assim a profissão do Serviço Social como uma subprofissão da área da saúde, dando origem ao Serviço Social Latino Americano e sob forte e decisiva influencia externa e do mero reflexo do Serviço Social europeu e norte-americano.

Os anos vinte no Chile, se aprensenta como uma nova etapa histórica e decisiva, marcada pela emergencia de novas classes sociais sob o estimulo de relações de produção embasadas na exploração de força de trabalho assalariada. Os conflitos trabalhistas e a aplicação da legislação pertinente, bem como as expressões do protesto operário, eram tratados pelos advogados. E o problema da saúde era especialmente agudo no momento em que a acumulação capitalista condenava à enfermidade milhares de trabalhadores: a prevenção e a terapia eram precárias, não havia a necessária infra-estrutura e se carecia de um amplo corpo de profissionais – e, basicamente, o capital não estava interessado em responder a estas demandas de caráter social. Neste contexto, as expressões de protestos e os progressos na organização da classe do proletáriado, com influências das idéias socialistas, exigiram que o Estado, como pilar da hegemonia articulasse formas de ação para responder às demandas de uma realidade social nova.

No capitulo II, o autor faz uma abordagem sobre a influência e o poder da Igreja, e de seu envolvimento nas lutas de interesses materiais e conflitos na tentativa de recuparar seu poder de dominação social, apontando que que os elementos que mais colaboraram para surgimento do Serviço Social tem origem na Ação Católica, nas práticas voltadas para a caridade que visavam a recristianização da sociedade através de um projeto de reforma social, cuja finalidade era a recuperação da hegemonia ideologica da Igreja. O mundo estava em transição, em crise, em miséria, os operários revoltados com o capitalismo, a europa tornou-se um caos , infleunciando toda a América. Diante dos fatos a Igreja tratou de criar estratégias para por fim nesse caos. Com seu discurso doutrinário estabelece normas genéricas para o exercício da fé católica. O Papa Leão VIII tornou oficial a encíclica Rerum Novarum que tratava sobre as divisões entre a solução proposta pelo socialismo e a solução proposta

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