A História Das Organizações
Artigo: A História Das Organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gilbernasci • 16/9/2014 • 1.676 Palavras (7 Páginas) • 1.587 Visualizações
A história das organizações.
Durante a longa história e até meados do século XVIII, as organizações se desenvolviam lentamente.
As funções pela qual as organizações existem dizem respeito à necessidade de interação entre as pessoas para serem mais eficientes e produzirem as coisas das quais precisam para viver. Desse modo a história das organizações pode indicar o caminho pelo qual a humanidade já percorreu, a forma como resolveu seus problemas, e, portanto as prováveis soluções para os problemas futuros. A administração surge para revolucionar as complexidades das organizações e teve seu inicio durante a revolução industrial.
Com a chegada da Revolução Industrial, novas concepções de trabalho se criarão modificando completamente a estrutura organizacional, podemos dizer que a história das organizações estão dividida em 6 fases, sendo elas:
1 – Fase Artesanal – 1.780
A Fase Artesanal vai desde a antiguidade até aproximadamente 1780 período marcado pelo início da Revolução Industrial
Nesta fase o regime de produção é fundamentado no artesanato com mão de obra intensiva e não qualificada na agricultura, há um predomínio de pequenas oficinas, granja e agricultura com base no trabalho escravo. Existem resquícios de feudalismo e o sistema comercial é a troca de mercadorias.
Na produção artesanal, todas as etapas de produção são realizadas na maioria das vezes por uma única pessoa. O artesão até poderia ter auxiliares, mas ele conhecia todas as etapas para a confecção do produto, era dono das ferramentas e tinha acesso ás matérias primas necessárias, ou seja, ele detinha os meios necessários e o conhecimento em relação a todas as etapas de produção, era o artesão quem decidia quantas horas trabalharia por dia, isto é, era ele quem controlava o tempo e a intensidade do trabalho.
Vai da antigüidade até 1780
Regime de produção era artesanal e rudimentar
Pequenas oficinas (ferramentas toscas)
Mão-de-obra intensiva e não qualificada
Comércio baseado nas trocas locais
Fonte de energia = água
Material básico = madeira
2– Fase de Transição do Artesanato à Industrialização - 1.780 a 1.860
A Primeira Revolução Industrial ocorreu, no final do século XVIII início do século XIX onde os capitalistas e industriais fariam uso de um sistema de produção em que o artesanato passou a dar vez à industrialização que é característico da transição do feudalismo para o capitalismo: a manufatura.
Na manufatura, o capitalista reúne um numeroso contingente de trabalhadores em um espaço comum, uma oficina. Apesar de o trabalho ser essencialmente manual, cada um dos artesãos realizava uma etapa da produção da mercadoria: a divisão técnica do trabalho. O artesão já não era responsável pelo produto do seu trabalho, ao contrário, recebia um determinado salário pelo seu tempo de dedicação ou por sua produtividade. A manufatura tinha como objetivo a potencialização dos lucros, mas, ao mesmo tempo, o controle rígido dos trabalhadores
. O modelo da manufatura será propício ao capitalismo industrial que vai se desenvolver especialmente na Inglaterra a partir da década de 1780. A partir da manufatura, com a introdução das máquinas e a objetividade suprema do lucro, o capitalista fomentará a fábrica.
Iniciou-se na Inglaterra e logo outros países como França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse novo modelo de produção industrial.
Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes: a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir.
Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina à vapor foi a produção têxtil, que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal.
A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria tornou-se uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.
Diante de um mercado potencial, enorme e crescente seria impossível produzir de maneira artesanal e personalizada. Esse é primeiro movimento em direção à produção em massa.
O acelerado êxodo rural provocou expressivo crescimento dos centros urbanos em grande parte das nações européias que integravam a revolução. Algumas cidades da Europa aumentaram três vezes o número de sua população em meio século.
A partir desse crescimento populacional os centros urbanos ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.
a) Aspectos importantes
Mecanização da indústria e da agricultura
Máquina de fiar (1767)
Tear hidráulico (1769)
Tear mecânico (1785)
Descaroçador de algodão (1792)
b)
Aplicação da força motriz à indústria
Máquina à vapor (1776)
Sai manufatura ---> ---> entra maquino fatura
c)
Desenvolvimento do sistema fabril
Sai artesão --> --> entra operário
Fábricas / usinas / grandes máquinas
Crescimento das populações urbanas
d)
Desenvolvimento dos transportes e das comunicações
Navegação
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