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A História da Hotelaria

Por:   •  13/3/2017  •  Artigo  •  8.148 Palavras (33 Páginas)  •  193 Visualizações

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  1. História da Hotelaria

A hotelaria é uma das mais antigas atividades humanas e tem evoluído através dos tempos.

        Consta que as primeiras hospedarias apareceram por volta do século IV antes de Cristo, tendo como objetivo prestar serviço correspondente às mais elementares necessidades humanas – Alimentação e Abrigo.

        Por força da evolução que levou o homem a viajar para fazer negócios e pela consequente necessidade de repouso e alimentação, nasceu a hotelaria nas suas formas originais. [pic 4]

        Havia necessidade de trocar os produtos e como não havia estradas, nem os meios de transporte eram eficientes, era indispensável albergar os comerciantes que se deslocavam a distâncias que os impossibilitavam de regressar de seguida.

        As hospedarias e estalagens onde no tempo das diligências, se processavam as mudas de cavalos, seu tratamento e repouso e onde se alimentavam e pernoitavam também, os donos dos mesmos, estiveram estreitamente ligados aos circuitos de transporte, de que são exemplos bem elucidativos as hospedarias em zonas portuárias, em locais de muda de cavalos e mais tarde em fins de linha.

        Nesses tempos a localização da hospedaria ou estalagem nos circuitos de transportes coletivos era o fator mais importante para a venda do alojamento e alimentação de que dispunham.

        Nasceu assim a ideia da hospitalidade que aos poucos foi atingindo as formas de receber e tratar até aos nossos tempos.

Os estabelecimentos estavam geralmente a cargo de um casal ou de uma só pessoa, auxiliada por familiares e, além de alguns quartos individuais ou duplos, existiam geralmente uma espécie de camarata, “alojamento coletivo”.

A alimentação era concebida e preparada pelo/a proprietário/a e, a mesa regra geral era comum.

        Antes do aparecimento das máquinas a vapor, dos motores de explosão e de propulsão, etc., era desnecessário que os serviços fossem aprimorados, já que praticamente não havia concorrência e como tal a estadia das pessoas em cada local, era decidida em função das necessidades e não por preferência de serviços.

        

        

Na sua fase inicial que, fundamentalmente reporta ao final do século XIX, com o aparecimento do comboio e em especial na primeira metade do século XX, o turismo foi uma atividade restrita às camadas mais abastadas da população, facto pelo qual as pessoas começaram a procurar comodidade, preocupando-se pouco com o preço.[pic 5]

        Começaram, portanto nessa época a proliferar por toda a parte, unidades hoteleiras de temporada recreativa ou termal e ainda de montanha, praia, etc., que ofereciam serviço de alta qualidade, especialmente com base no número abundante de mão-de-obra dócil e barata.

        Encontravam – se também facilitados os problemas de comercialização dos serviços visto que a concorrência era inferior à procura em especial durante certos períodos sazonais.

É exatamente a partir do inicio do século ou melhor, a partir dos anos 30, que o problema da concorrência surge a sério designadamente com as facilidades de deslocação proporcionadas pelos: comboio rápido, automóvel, barco a vapor, avião, etc…

        A partir da década de 50 a 60 verificou-se uma transformação fundamental na hotelaria determinada pelo aparecimento do “turismo de massas” devido às novas possibilidades de transporte, particularmente o avião a jato, coadjuvado pelo automóvel, - este transformado em veiculo utilitário e ao alcance das populações. [pic 6]

        Resultou portanto uma total revolução nas estruturas hoteleiras porque entretanto também as condições se alteraram no que respeita à produção de serviços, que em resposta ao constante aumento da procura, foi correspondendo a criação de unidades cada vez maiores e mais bem apetrechadas chegando à geração dos nossos dias com hotéis para 800 a 1000 ou mais pessoas.[pic 7][pic 8]

        A hotelaria não evoluiu apenas em capacidade e localização, mas também na qualidade dos serviços, pois jamais será uma exploração familiar mas sim uma industria que, como qualquer outra, requer profissionais qualificados e com amor à profissão.

        O hotel já não é apenas o local onde se dorme e por vezes se come, mas sim também o local de encontro e convívio, de diversão e prática  desportiva, o centro de negócios e reuniões de trabalho, etc., etc.   

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A saber…..

O Restaurante e a sua evolução através dos tempos

A Origem do Restaurante

A Origem do Restaurante ( restauração)não é tão antiga como se possa imaginar, pois não está ligada desde o seu início à alimentação, como poderia parecer.

De entre as inúmeras definições existentes, julgo ser a que se segue, a que mais lógica contém.

Por volta do séc. XVIII, mais propriamente até 1765, apenas se serviam comidas, nos Albergues e Estalagens com menu fixo e a horas fixas.

Nesta data, porém, apareceu um individuo de nome “ Boulanger”que vendia sopas em Paris, e as quais considerou ótimas para a “Restauração” de forças humanas, pelo que as dominou de “ Restaurants”, escrevendo um visível letreiro por cima da porta:

BOULAGER FORNECE “ RESTAURANTS” DIVINAS

Evolução dos Restaurantes até à atualidade

Depois das primeiras versões do Restaurante, a sua evolução foi-se processando progressivamente e segundo várias experiências, efetuadas mais ou menos a partir de 1765.

Em 1783 foi fundado por “ Beauvilliers” o segundo Restaurante em Paris e, a partir daí, este tipo de estabelecimento multiplicou-se e evoluiu, permitindo à população fazer refeições, de acordo com os seus gostos e possibilidades financeiras.

Prosseguindo essa evolução, foram aparecendo outras versões e tipos de Restaurantes, em conformidade com as necessidades e conveniências da clientela frequentadora.

Assim, existem: “ Snack-bar”; “ Self- Service”, Cantinas ou Restaurates de Empresas; “ Coffee-shop”; “ Sandwich-bar”, Cervejarias, Pastelarias, etc.

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