A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE, DA MATEMÁTICA FINANCEIRA E COMERCIAL E DA CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO.

1 INTRODUÇÃO

Frequentemente as pessoas tomam decisões, desde o momento de acordar até o momento de ir dormir novamente, decisões da rotina do dia a dia. Outras vezes, as decisões são mais importantes, como o casamento, a carreira a seguir, a aquisição da casa própria. Essas decisões de maior importância precisam de um cuidado maior, uma analise mais profunda, pois uma decisão importante, mal tomada, pode prejudicar toda uma vida.

Dentro de uma empresa, a situação não é diferente. Frequentemente, os responsáveis pela administração estão tomando decisões, quase todas importantes, vitais para o sucesso do negocio. Por isso há necessidade de dados, de informações corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão.

Sendo assim, o objetivo do trabalho é pesquisar as ferramentas usadas em uma organização para se obter essas informações corretas. Quais são essas ferramentas, qual o objetivo das mesmas, quem são as pessoas que as utilizam e qual a sua importância para a administração de uma organização. Nesse caso será pesquisado a analise de custos, contabilidade e matemática financeira e comercial.

Após a conclusão do mesmo, espera-se que, os leitores possam entender de forma mais clara sobre o assunto, e consigam aplicar o aprendizado nas organizações das quais fazem parte, e também em suas vidas.

2 DESENVOLVIMENTO

Observa-se com certa frequência que varias empresas, principalmente as pequenas, tem falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência. Os empresários criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos, etc., fatores estes que, sem duvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, constata-se que muitas vezes, o problema não esta naquelas criticas, mas na má gerencia, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis.

No atual momento, aplicar os recursos escassos disponíveis com a máxima eficiência, tornou-se, dadas as dificuldades econômicas (concorrência, inflação, etc.), uma tarefa nada fácil. A experiência e o feeling do administrador não são mais fatores decisivos no quadro atual; exige-se um elenco de informações reais, que norteiam tais decisões. Má informação é, muitas vezes, pior do que nenhuma. Não raro é preferível deixar de ser ter um dado, do que te-lo errado, principalmente se nele se confiar.

2.1 ANÁLISE DE CUSTOS

De maneira geral, a Contabilidade de Custos, como a própria denominação induz, cuida dos custos da empresa, não tendo sua atenção voltada para as despesas. Uma vez que há diferença entre ambos.

Enquanto as despesas abrangem apenas os gastos de escritório e administração, todos os gastos originados na fabrica, por ocasião da venda do bem produzido, são conhecidos como Custo dos Produtos Vendidos. Para contabilizar esses custos, são utilizados métodos de custeio com o objetivo de empregar a cada tipo de produto o gasto de sua fabricação. A seguir, será explanado sobre 3 deles.

2.1.1 RKW

O método de custeio RKW- Reichskuratorium fur Wirtschaftlichtkeit, método das seções homogêneas, surgiu na Alemanha no começo do século XX, é uma variação do sistema de custeio por absorção integral. Essa diferença por absorção integral se dá pelo fato que o RKW apropria também as despesas financeiras. Nesse método a empresa é dividida em centros de custos, sendo os custos alocados aos centros por intermédio de bases de distribuição e, em seguida, repassados aos bens ou serviços por unidade de trabalho.

O RKW não é mais recomendado por sua metodologia de precificação, uma vez que surgiu numa época em que a taxa de lucros era definida pelo governo, o que não ocorre nos dias atuais. Entretanto, toda vez que uma empresa fixar seus preços com base nos custos, ela estará empregando de alguma forma uma variante desse método.

2.1.2 GECON

O Sistema de Gestão Econômica, GECON, é uma ferramente gerencial de administração por resultados, que busca a otimização dos resultados por meio da melhoria da produtividade e de eficiência operacionais. Diz respeito ao processo de planejamento, execução e controle operacional das atividades e é estruturado com base na missão da empresa, em suas crenças e valores, em sua filosofia administrativa e em um processo de planejamento estratégico que busca a excelência empresarial e otimização do desempenho econômico da empresa.

Objetivamente, o GECON é um modelo conceitual de gestão baseada em resultados econômicos, tendo como um de seus principais processos a formulação de alternativas para o apoio á tomada de decisões. Assim para o GECON, o resultado econômico demonstra de forma quantitativa, os esforços realizados por uma entidade na busca pela eficácia em cada transação realizada. Desta forma, o modelo requer a apuração do resultado econômico no menor nível possível, no caso a transação.

2.1.3 ABC

Considerado por muitos autores como um método de difícil implantação, e por outros como a solução para todos os problemas de uma organização, esse método parte do principio de que não são os bens ou serviços que consomem recursos, mas, sim, os recursos que são consumidos pelas atividades e estas, por sua vez, são consumidas pelos bens ou serviços.

Assim, depois de identificados os centros de custos a partir da departamentalização e os elementos de custos desses centros, são identificadas as atividades desenvolvidas durante o processo de fabricação. Com a definição das atividades, os custos são alocados a elas, por intermédio dos direcionadores de recursos, que estão associados ao consumo de recursos pelas atividades, ou seja, representam a quantidade de um recurso para a realização de uma atividade. A partir da obtenção da informação de quanto a organização esta gastando em cada uma de suas atividades, são identificados os direcionadores de atividades que estão associados ao consumo de atividades pelos bens e serviços, ou seja, representam quanto de uma atividade destina-se a determinado bem ou serviço.

2.1.4 O PAPEL DA ANÁLISE DE CUSTOS NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES FRENTE A ATUAL COMPETITIVADE ENTRE AS EMPRESAS

No atual momento, aplicar os recursos escassos disponíveis com a máxima eficiência, tornou-se, dadas as dificuldades econômicas (concorrência, inflação, etc.), uma tarefa nada fácil. A experiência e o feeling do administrador não são mais fatores decisivos no quadro atual; exige-se um elenco de informações reais, que norteiam tais decisões.

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