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A Inquisição

Artigo: A Inquisição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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Inquisição foi criada para combater toda e qualquer forma de contestação aos dogmas da Igreja Católica. Foi no período da Baixa Idade Média (séculos XII E XIII) que ela foi criada. Os reis recebiam o poder da Igreja, que os sagravam e podia excomungá-los.

A inquisição caçava os hereges pessoas que faziam qualquer atividade ou manifestação contrária aos dogmas da Igreja Católica. Os hereges eram os mouros, os judeus, os cátaros e albigenses no sul da França e também pessoas que supostamente praticavam a bruxaria.

A Inquisição Medieval foi à grande cruzada religiosa empreendia pela Igreja Católica contra os hereges, nos séculos XII E XIII. Ela consistia na identificação, julgamento e condenação de indivíduos suspeitos de heresias, essa tarefa primordialmente desenvolvida por membros do clero, baseava-se no processo penal acusatório. Trabalhava com a racionalidade de que todos são inocentes. A inocência ocorria com a presença de Deus no processo. O processo penal acusatório era um sistema de julgamento irracional, a ação penal só poderia ser desencadeada por uma pessoa privada, que seria a parte prejudicada ou seu representante. O juiz era um árbitro imparcial, que orientava o processo, mas nunca julgava o acusado. Em caso de dúvidas, a determinação da culpa ou inocência era feita de modo irracional, era colocado nas mãos de Deus, não cabia ao homem a investigação do crime. A forma utilizada era chamada de Ordálio (prova judiciária destinada a inocentar ou inculpar um acusado) e suas práticas eram diversas. Havia também os duelos judiciais e também o acusado poderia obter um número considerável de testemunhas que juravam a honestidade dele. Isso era aplicado aos crimes considerados menores. O papel do promotor era desempenhado pelo próprio acusador, que seria julgado caso o réu provasse a sua inocência. Essa forma de identificação, julgamento e condenação de indivíduo da inquisição medieval tinha algumas falhas: tornava os crimes ocultos difíceis de serem julgados, consistia num risco para a pessoa do acusador que responderia um processo em caso de inocência do acusado, o apelo a meios sobrenaturais de prova poderia ensejar a manipulação do processo em benefício do acusado, uma maior resistência á dor e a facilidade para a cura de ferimentos, bem como técnicas respiratórias poderiam facilitar a passagem pelo ordálio e homens com muitas posses poderiam reunir muitas testemunhas e ser inocentado.

Essas falhas fizeram com que surgissem um novo sistema (Inquisição Moderna), ela não tinha nenhuma ligação divina em relação às provas de inocência ou comprovação do crime, pois a Igreja proibiu a participação dos clérigos nos ordálios essa decisão não foi tomada por motivos humanitários mais sim pelo fato que o novo sistema mostrava-se muito mais eficiente no combate aos crimes de heresia(estava crescendo e ameaçando o poder da Igreja),já haviam dois Tribunais Eclesiásticos e Tribunais Seculares.A Inquisição Moderna também foi usada,por parte da nobreza, dos crimes de heresia como um pretexto na perseguição de adversários políticos ameaçadores do seu poder e riqueza.Usavam o método da tortura para se obter as confissões.O processo penal acusatório passou a ser por inquérito apesar que a ação penal poderia ser feita pela acusação privada porém não haveria nenhum castigo ao acusador caso o réu fosse inocente,as denuncias poderiam ser feitas por uma comunidade ou os próprios oficias poderiam intimar algum suspeito.Outra diferença ocorreu com a oficialização de todas as etapas do processo judicial a partir da apresentação da denuncia.O juiz não era mais um árbitro imparcial muito pelo contrário ele e os demais oficiais do tribunal faziam uma investigação do crime e a partir disso tiravam as conclusões se o réu era ou não culpado,essa investigação ocorria por interrogatórios de testemunhas e do próprio réu , tudo registrado por escrito. A sentença era mantida em segredo, nem o acusado, nem o público sabiam o porquê da acusação também não sabiam das testemunhas e nem das provas acolhidas isso fazia com que o acusado confessa-se tudo e todos que supostamente poderiam

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