A Introdução SlowFood
Por: Gabrielrischioto • 25/7/2020 • Seminário • 294 Palavras (2 Páginas) • 99 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A alimentação é uma necessidade fisiológica do homem, por isso, desde a pré-história, os alimentos consumidos e a forma de se alimentar têm passado por constantes transformações. Tais modificações são justificadas quando se analisa fatores históricos-sociais e geopolíticos ao longo dos anos. Há uma rápida alteração nos modelos alimentares do último século, onde a alimentação com insumos naturais, locais e/ou regionais fora substituída por alimentos ultraprocessados.
Após as revoluções industriais e as guerras mundiais, as transformações socioculturais ficaram mais evidentes devido ao surgimento das primeiras indústrias e o início da globalização. Por conseguinte, os alimentos também passaram a ser processados para atender às necessidades de mercado de uma sociedade sem tempo. Alimentos ultraprocessados ricos em gorduras e açúcares passaram a fazer parte da rotina alimentar de grande parte da população mundial.
Tal situação se agrava com o boom dos fast-foods na década de 1950, nos Estados Unidos, que deixa de ser apenas um tipo de oferta de serviço e passa a ser modelo alimentar. A partir desta proliferação dos fast-foods, surge na Itália, nos anos 80, o movimento Slow Food se opondo à McDonaldização¹ da alimentação.
O Slow Food, constituído pela tríade de valores do bom, limpo e justo, defende a qualidade da alimentação, a degustação da comida sem pressa, a biodiversidade e a tradição regional. Cabe ressaltar que o movimento é contrário à cultura fast-food. Após 30 anos de sua fundação, o movimento tem ganhado força e visibilidade, com cem mil membros e apoiadores em 150 países dos 193 existente no globo.
Norteado pela tríade de valores elaborados por Carlo Petrini, o presente trabalho busca conceituar o movimento, a filosofia, elencar os benefícios para a saúde e meio ambiente, a visibilidade na atual conjuntura, restaurantes adeptos ao movimento e curiosidade relativos ao assunto.
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