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A Introdução Sustentabilidade

Por:   •  24/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  138 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

NUTRIÇÃO

DANIELI MATHEUS FONTÃO

D17787-7

SUSTENTABILIDADE

Estágio em UAN

  1. Introdução a Sustentabilidade

A “sustentabilidade” já é conhecida a mais de 400 anos atrás, porém por poucas pessoas, só recentemente que se fez necessário abrir os olhos e dar atenção a esse tema. Em 1987, o termo foi definido como: “aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade de gerações futuras de atender as suas necessidades e aspirações”, (BOFF, 2017). Sendo ele, justo socialmente, economicamente durável e resistente ecologicamente, ( CORDOVA, 2006).

  1. Nutrição x Sustentabilidade

A sustentabilidade está intimamente ligada a nutrição, pois para uma nutrição adequada é necessário que se ofereça alimentos derivados de meios sustentáveis na produção, distribuição, preparação e oferta, (CFN, 2015).

Com a globalização e a industrialização, o ser humano para uma otimização de tempo, transformou o ato de se alimentar em algo apenas para o reabastecimento de energia. Decorrente disto, houve um aumento exorbitante de serviços alimentares, produzindo muito mais resíduos, desperdícios de alimentos e água, gasto elevado de energia, etc, (FRANÇA et al, 2019).

A base de uma alimentação sustentável tem por objetivos a inclusão de alimentos de base agroecológica reduzindo o consumo de animais, processamento e refinamento mínimo dos alimentos, priorizar também as cadeiras curtas de produção, a educação nutricional e o uso adequado de ferramentas de tecnologias recentes, (BIANCHINI, 2017).

     

  1. PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

 As práticas sustentáveis visam preservar os recursos naturais diminuindo os danos no ambiente, (BARTHICHOTO et al, 2013).

PIMENTA; GOMES ( 2012), propõem algumas ideias de práticas para redução do desperdício de água e alimentos : “minimizar a quantidade de resíduos descartados junto com a água, retirando todo o resto de alimento dos pratos; » descongelar alimentos sob refrigeração, nunca em água corrente; » minimizar o desperdício de alimentos; » doar restos de comida para a compostagem ou  alimentação animal; assegurar que a carne, laticínios e ovos sejam produzidos de acordo com os princípios do bem-estar animal”.

Já ASSIS (2019), diz que para que haja uma diminuição na geração dos resíduos é necessário um treinamento correto dos funcionários e a manutenção regular dos equipamentos. Também diz sobre o descarte correto e a reutilização (reciclagem) de detritos, relata ainda, que destinação correta do óleo saturado por para empresas que fazem reuso para fazer novos produtos.

MARTINS (2015), em seu trabalho pontua algumas ações, como por exemplo: -  Aplicar  estratégias  e  equipamentos  que  sejam  energeticamente  mais eficientes; -  Permitir  melhor  utilização  da  água,  assim  como  implantar  métodos  que evitem  o  seu  desperdício;   -  Promover  a utilização  de produtos com  sistema  eficaz  de  embalagens;   -  Realizar  a utilização de  produtos  para  higienização biodegradáveis;   -  Adquirir  preferencialmente  produtos  e  alimentos  cuja  produção  seja considerada menos  agressiva  ao  ambiente  (orgânicos  ou agroecológicos); -  Atentar  ao  distanciamento  geográfico  do  fornecedor  de  matérias primas; -   Implantar  e  monitorar  programas  de  certificação  ambiental  nas unidades  e  promover  a  escolha  de  fornecedores  que  possuam  algum  tipo de gestão ambiental.

  1. Escolhas alimentares e sustentabilidade

Hoje em dia pode se observar uma maior preocupação dos comensais em relação a escolha de refeição, pois a maioria com a correria do dia a dia acaba não tendo tempo de preparar a própria refeição e por consequência frequentam os serviços de alimentação coletiva, buscando uma refeição de qualidade com preparações saudáveis, (ZULIAN, 2015).

E é através  das escolhas alimentares do cardápio da UAN que irão interferir no processo produtivo e na sustentabilidade, pois essas escolhas podem minimizar as perdas na produção, também no desperdício de alimentos já preparados, impulsionando o consumo de alimentos da agricultura ecológica e da safra, (MEDEIROS, 2017).

  1. Cardápios sustentáveis

Um cardápio sustentável deve conter preparações e alimentos que foram produzidos de forma ecologicamente corretos e com produtos regionais, que atendam todas as necessidades nutricionais e sensoriais e também que agrade ao paladar dos comensais, visando sempre o menor uso de recursos naturais e que tenha baixo impacto ambiental, (MARTINS, 2015). Um mau planejamento de cardápio influencia grandemente no desperdício.

 A sustentabilidade do cardápio tem parte essencial também na promoção da saúde e no cuidado ambiental, por isso já existem incentivos governamentais a programas de alimentação coletiva de  cardápios sustentáveis como por exemplo: PNAE, o que determina a presença de alimentos orgânicos ou agroecológicos, in natura, sazonais e que faz parte da cultura do comensal, (MOTA et al, 2017).

  1. Resíduos e sustentabilidade

 A produção de refeição é uma grande geradora de resíduos em todas as suas etapas desde o recebimento até a distribuição. As etapas que mais geram resíduos sólidos são a de pré-preparo e pós distribuição, (ZULIAN,2015).

Os resíduos de uma UAN geralmente são diversos tipos de embalagens, aparas e resíduos de alimentos na fase de pré-preparo, embalagens de produtos de limpeza e de acondicionamento de gêneros , além de outros produtos descartáveis e restos alimentares, (KINASZ; WERLE, 2008). Por isso a separação dos resíduos orgânicos e inorgânicos é de suma importância, pois facilita a reciclagem, tendo um maior potencial de reaproveitamento por se manter mais limpo, (ARAÚJO; CARVALHO, 2015).

Os produtos de limpeza devem ser biodegradáveis, pois quando lançados no meio aquático se decompõe com mais facilidade ao contrário dos tradicionais, que poluem a água e bloqueiam a entrada de oxigênio no meio aquático destruindo assim sua biodiversidade, (RIBEIRO; PINTO, 2018).

  1. Recursos hídricos e sustentabilidade

Os da água na produção de refeição coletiva é muito alto, pois seu uso está presente desde o plantio até o consumo final do produto, (ZULIAN, 2015).

Algumas atitudes são propostas para conservação da natureza e da sustentabilidade como por exemplo: evitar o vazamento e gotejamento de torneiras, evitar o descongelamento em água corrente, não deixar também a torneira aberta enquanto se faz a higienização dos utensílios e dos alimentos, (MEDEIROS, 2017).

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