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A Perfeição

Tese: A Perfeição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/10/2014  •  Tese  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  127 Visualizações

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O livro começa com a história de um casal de lésbicas surdas, que queriam ter um filho com a mesma “característica”, que ao ver delas não é uma deficiência, mas sim um modo de vida. Com isso procuram um doador que possa lhe ajudar com essa vontade e conseguem. As mesmas são criticadas por esse ato e em resposta falam: “Não fizemos nada diferente do que muitos casais heterossexuais fazem quando têm filhos, é o que achamos”.

Logo depois o autor nos conta sobre um anúncio publicado por um casal infértil em jornais universitários, pedindo uma doadora de 1,80 metros de altura, atlética, que não tivesse maiores problemas médicos no histórico familiar e ter tirado 1.400 pontos ou mais no SAT.

Em outro trecho é feita a seguinte pergunta: E se a biotecnologia pudesse remover o aspecto de incerteza e nos permitisse projetar os traços genéticos que desejamos nos nossos filhos?

É claro que se a biotecnologia removesse as incertezas qualquer um iria querer um filho “perfeito”, cor dos olhos, cabelos, forma do rosto, etc. E isso olhando por outro ângulo é brincar de ser Deus.

Vemos também o caso da clonagem de um gato, no qual a dona afirma não ter notado a diferença. Minha opinião é que cada ser único, e cloná-lo não ao trará de volta.

(A perspectiva de atletas geneticamente alterados ilustra bastante bem os dilemas que existem em torno do melhoramento genético. O COI e outras ligas profissionais do esporte deveriam banir os atletas geneticamente melhorados?)

Ao citar o parágrafo o que chama atenção é a pergunta de que se o atletas deveriam ser banidos por serem geneticamente modificados, o que no meu ponto de vista a resposta é sim, pois ao ter atletas “perfeitos” estariam trapaceando. Sendo assim os atletas estariam em total desigualdade, o que não seria justo. Mesmo que a terapia genética fosse segura, ainda assim seria um modo de trapaça.

Por mais que todos possa adquirir uma ferramenta para se tornarem uma atleta, nem todos tem a vocação para serem atletas.

( Os críticos chamam o uso eletivo do hormônio do crescimento humano de “endocrinologia cosmética”. Os tratamentos são caros e seguros de saúde dificilmente os cobririam. Devem-se aplicar injeções até seis vezes por semana durante de dois a cinco anos, a uma custo anual de aproximadamente US$ 20 mil --- e tudo isso para uma ganho potencial de altura potencial de altura de 5 a 7,5 centímetros. Há quem se oponha ao uso do melhoramento para conquistar altura com o argumento de que é coletivamente prejudicial, pois enquanto alguns se tornam mais altos, outros necessariamente se tornam mais baixos em relação à média.

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