A Resistência A Mudanças Na Administração Pública
Exames: A Resistência A Mudanças Na Administração Pública. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LauraSouza • 10/6/2014 • 326 Palavras (2 Páginas) • 342 Visualizações
A resistência a mudanças na Administração Pública
No processo de mudança de gerenciamento dos órgãos públicos podemos citar desafios como as tensões externas atribuídas ao fenômeno da globalização e as internas em larga medida decorrentes da redução de ofertas dos serviços públicos à sociedade. Entretanto, o grau de desenvolvimento da sociedade contemporânea impõe ao Estado novas e, por vezes, contrastantes demandas. Nesse sentido, a nova Administração Pública Gerencial – APG – visa transformar estruturas burocráticas em estruturas mais enxutas, flexíveis e adaptáveis, que tende a copiar as ideias e práticas da gestão empresarial, desviando-se da elaboração de alternativas administrativas para o setor público podendo levar os cidadãos ao papel de consumidores. Sobre isso, autores que estudam esses movimentos identificam limitações que concorrem para frustação das reformas, tais como dependência da trajetória cujas práticas estão profundamente enraizadas, ambiente socioinstitucional que trata do contraste entre os valores informados para o conteúdo das reformas pretendidas e a prática social do país, problema de ação coletiva que ressalta as diferentes posturas assumidas pelos agentes sociais favoráveis e desfavoráveis às mudanças e o sistema político para que os termos da reforma implica em romper com o fluxo de trocas e consequentemente com a perda de poder. Essa perda envolve tanto aspectos financeiros ou econômicos, mas também o status ocupado pela pessoa na organização, espaços de poder, perspectivas futuras de atuação, até orgulho e imagem percebida.
Outra dimensão da resistência é a de condições que garantam a segurança em relação aos processos e ambientes de trabalho. Nessa perspectiva, a resistência à mudança advém da análise das perdas e ganhos potencializados por uma inovação. Podemos, então, considerar que a existência de pressupostos já arraigados sobre a resistência à mudança e de contrapressupostos favorecem a compreensão desse fenômeno e a sua superação.
Assim, através dos diferentes pontos de vistas, compreendemos que a resistência à mudança não pode ser considerada, exclusivamente, como um fenômeno de natureza negativa.
LAURA MARIA DE SOUZA E SOUZA – POLO SURUBIM
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