A Revolução de 1848
Seminário: A Revolução de 1848. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jomota • 2/3/2014 • Seminário • 1.339 Palavras (6 Páginas) • 316 Visualizações
Uma mudança social, econômica e política de grande magnitude são denominadas Revolução. São exemplos à revolução tecnocientífica, e a revolução industrial, que afetaram drasticamente a vida da humanidade.
Durante o século XIX, a sociedade europeia conheceu um forte processo de organização política, o que deu maior consistência às lutas sociais. Nesse período, a burguesia se tornou a classe social hegemônica, alcançando o poder em diversos países, fato que permitiu a expansão do capitalismo.
O século XX é considerado um dos períodos mais revolucionários da história mundial, marcado por transformações sociais, políticas e econômicas profundas. Os motivos para as revoluções foram diversos: da independência de países à derrubada de ditaduras, ou mesmo ao estabelecimento de novas. O século XX também inaugurou uma nova era de desenvolvimento científico e tecnológico, e uma nova fase política com a implantação de sistemas democráticos em muitos países do globo.
Mas, apesar da introdução deste inovador sistema político, para além da adoção de programas educativos e de reformas sociais, este século viu nascer e crescer o imperialismo, regimes fascistas e a corrida ao armamento.
Revolução de 1848
No ano de 1830, os franceses extinguiram os anseios da restauração monárquica ao expulsarem a dinastia Bourbon do poder. Em seu lugar, com o expresso apoio da burguesia nacional, Luís Filipe de Orleans assumiu o governo com o claro intuito de firmar os avanços liberais na Constituição Francesa. Nesse sentido, buscou a ampliação do Poder Legislativo, anulou qualquer ato de censura aos meios de comunicação e realizou a separação entre Igreja e Estado.
Contudo, mesmo com tais avanços, vários grupos políticos se voltaram com seu governo assim que o voto censitário fora preservado. Republicanos, socialistas e bonapartistas se aproveitavam do fim da censura para realizarem grandes banquetes públicos durante os quais discutiam as reformas a serem empreendidas no país. Conhecida como a “política dos banquetes”, essa manifestação acabou ganhando força entre amplos setores da população francesa.
Visando desintegrar o movimento, o rei Luís Filipe e o ministro Guizot resolveram lançar essas reuniões à ilegalidade e não ceder a qualquer reivindicação política. Contudo, a insensibilidade do governo acabou sendo estopim para que um grande movimento popular se formasse em fevereiro de 1848. Naquele mesmo momento, a obra “Manifesto Comunista”, de Marx e Engels, ofereciam um grande aporte ideológico para aquela luta contra a hegemonia burguesa.
Com o apoio de membros da própria Guarda Nacional, os revolucionários forçaram a demissão do ministro Guizot e a fuga do rei para a Inglaterra. A partir desse momento, a França se transformara em uma República. Imediatamente, a pena de morte e o sufrágio universal foram instalados no país. Contudo, logo em seguida, a reação dos conservadores resultou na formação de uma Assembleia Constituinte de natureza predominantemente moderada.
Mesmo não instalando um regime socialista, a Revolução de 1848 teve grande importância para que uma nova polarização política ganhasse vida. A partir daquele momento, as lutas entre burguesia e proletariado seriam vigentes em diversas nações da Europa. Não por acaso, naquele mesmo ano de 1848, outras rebeliões de traço liberal e socialista abalaram as arcaicas estruturas de Velho Mundo. Costumeiramente, esse conjunto de revoluções ficou conhecido como a “Primavera dos Povos”.
Revolução Russa
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estavam concentradas no campo (produção de gêneros agrícolas).
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Faltavam alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram
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