A Segurança

Nos como tecnólogos de segurança publica devemos problematizar a segurança, discutir sua complexidade e dividir as responsabilidades. Não pode-se dizer: "olha, eu estou do lado dos de bem", como se os homens de bem não fossem o lado mal da sociedade também, como se a sociedade tivesse isolado os de bem de um lado e os de mal do outro. A sociedade é complexa, e a ilegalidade ou infração é perpassada por todas as classes e os níveis.

As estatísticas oficiais de segurança pública são úteis para a construção de diagnósticos que visem embasar políticas públicas de prevenção e enfrentamento. Aplicando-as também para confrontar fatos noticiados pela mídia e amplificados pela sociedade civil através das redes sociais, podemos desconstruir o senso comum, problematizando, assim, a realidade construída social e institucionalmente

Contudo, por exemplo, questões levantadas por um estatístico podem servir de ponto de partida para aprofundamentos, como um estudo sociológico de viés mais qualitativo, ou mesmo um empreendimento etnográfico. Saiba que isso acontece com muita frequência

Na construção e execução de tecnologias de Segurança Pública e Social não seria, pois, o mais correto separar as abordagens quantitativas e qualitativas em domínios opostos e excludentes para, em seguida, aderir a um dos lados. Pelo contrário, o ideal é o pesquisador conhecer ao menos os princípios lógicos que as estruturam, para que possa combiná-las quando necessário. E o desconhecimento de uma das duas vertentes não pode ser usado como justificativa para o uso da outra

http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14114.pdf

A mídia faz uso de teses equivocadas que têm, muitas vezes, raízes no Evolucionismo, Positivismo Jurídico, Higienismo ou Sanitarismo Social,

como desconstituir mitos da midia usando a abordagem quantitativa -qualitativo google

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