A Sustentabilidade Como Inovação Empreendedora

A SUSTENTABILIDADE COMO INOVAÇÃO EMPREENDEDORA

RESUMO

A sustentabilidade empresarial nas organizações torna-se trivial, é a necessidade básica de uma empresa permanecer no mercado em longo prazo nesse cenário inseguro e inconstante, por se tratar de uma temática nova e desafiadora. O objetivo da pesquisa é analisar a sustentabilidade empresarial como uma ferramenta empreendedora e inovadora nas organizações, verifica-se nas pesquisas coletadas de âmbito exploratório e natureza qualitativa que qualquer entidade, que desejar permanecer de forma competitiva e sustentável sem chegar ao declínio, é fundamental utilizarem a sustentabilidade empresarial como uma cartilha de qualquer empreendedor, que está entrando no mercado ou já está no mercado e quer se solidificar conseguindo obter sucesso através de práticas rentáveis como: o plano de negócio bem estruturado, sendo inerente a um planejamento estratégico bem elaborado, a inovação, o empreendedorismo e políticas ambientais e a otimização e gestão financeira.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Empresarial, Inovação, Empreendedorismo, Tecnologia

ABSTRACT

The corporate sustainability in organizations becomes trivial, is the basic need of a company will stay in business long term this scenario insecure and fickle, because it is a new and challenging topic, whose general objective is to analyze the corporate sustainability as a tool entrepreneurial and innovative organizations, there is the research collected in scope and exploratory qualitative nature that any entity that wants to remain competitive and sustainable manner without reaching the decline, it is important to use corporate sustainability as a primer for any entrepreneur who is entering the market or already on the market and want to solidify achieving successful practices through profitable as the business plan well structured, being inherent in a well-designed strategic planning, innovation, entrepreneurship and environmental policies and optimization and financial management .

Keywords: Sustainability,Business, Innovation, Entrepreneurship, Technology

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, com a globalização existe uma intensificação da pressão competitiva entre as organizações em um ambiente concorrencial, pois existem muitos produtos e serviços substitutos, onde o que diferencia uma entidade da outra é um conjunto de práticas abordadas de forma criativa, sustentável e inovadora, mas, ainda existem empresas com sua cultura arcaica resistente a mudanças e inflexível, que está submetida ao declínio inserindo-se no mercado de forma despreparada sem um planejamento estratégico, um plano de negócios, sem políticas atrativas inseridas na cultura organizacional, sem as bases do empreendedorismo que se popularizou e ganhou ênfase no Brasil na década de 1990 onde, o destaque surgiu com a lei geral da micro e pequena empresa em 2007, e do micro empreendedor individual em 2008, sendo a inovação a sua base onde enxerga-se novas oportunidades adequando-as a realidade das empresas de forma eficiente e eficaz, aumentando-se a competitividade em relação ao ambiente concorrencial. Com tudo isso, se faz relevante promover um debate e pesquisar a sustentabilidade empresarial nas organizações tornando-se fundamental escolher esse tema, tanto para as novas empresas, que estão entrando no mercado como para aquelas que já estão e querem se solidificar com o intuito de chegar ao estágio de maturidade inovando suas políticas, seus produtos e serviços. Sendo assim, essa temática é nova, desafiadora e primordial, inerente a todo o ciclo econômico necessário para a sobrevivência das empresas em longo prazo, e da sociedade, pois se as empresas chegam ao declínio e se reduz no mercado, é sinônimo de aumento da taxa de desemprego, diminuição dos padrões de consumo, restrição ao crédito, e redução da circulação de moedas no mercado, estabelecendo-se um ambiente de incertezas e recessão. Além disso, esse tema justifica-se por ser uma questão de âmbito preocupante onde, uma pesquisa realizada no Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena - SEBRAE (2010) onde relata-se, que a taxa de natalidade das organizações nos primeiros dois anos é de 26,9% no país, e no estado de Pernambuco o índice é agravante chegando a 42% das entidades que fecham as portas antes de completar os dois primeiros anos de seu estágio introdutório. Uma pesquisa realizada no Global Entrepreneurchip Monitor - GEM (2010) onde, o Brasil entre os 17 países pesquisados é o que possui maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial – TEA, que compreende pessoas na faixa etária de entre 18 e 64 anos, e que a relação dos empreendimentos por oportunidades atualmente é maior, do que os que abrem um negócio por necessidade desde 2007, sendo de 1,4% tanto de micro e grandes empresas. O Brasil ficou com o TEA de 17,5%, a China seguiu com 14,4% e a Argentina ficou com 14,2% entre os 17 países membros do G20, que é um grupo que abrange 19 países desenvolvidos e emergentes somado com a União Européia onde, foi fundado em 1999. Portanto, o objetivo dessa pesquisa é analisar a sustentabilidade empresarial como uma ferramenta empreendedora e inovadora nas organizações.

2 A SUSTENTABILIDADE COMO INOVAÇÃO EMPREENDEDORA

2.1 Empreendedorismo

No Brasil o empreendedorismo se popularizou na década de 1990, o destaque surgiu com a Lei Geral da Micro e pequena empresa em 2007 e do Micro Empreendedor Individual em 2008. Existem poucos estudos que comprovam a Sustentabilidade como uma ferramenta inovadora no empreendedorismo, porém é notório que hoje se torna imprescindível adotar a sustentabilidade na cultura organizacional de uma empresa que deseja entrar e se firmar no mercado, existe uma série de fatores que contribuem para afirmação.

Ao reduzir seus custos, as empresas elevam sua competitividade, pois podem cobrar preços me¬nores. Além disso, conquistam novos consumidores pela demonstração de responsabilidade social, já que hoje o consumidor, cada vez mais consciente e bem informado a respeito dos efeitos ambientais e processos produtivos ecologicamente saudáveis, está disposto a pagar mais caro por marcas associa¬das a uma atitude positiva em relação à proteção do meio ambiente. (SEBRAE-MT,

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