A Vida De David Gale

A Vida David Gale

O filme relata a história de David Gale, um professor universitário e ativista de um movimento contra a pena de morte. Gale foi acusado de estupro, porém ele era inocente. A garota forjou o estupro aproveitando seu estado de embriaguez. Após todo alvoroço, ela retirou a queixa, mas as consequências já haviam tomado conta da vida de Gale: mulher e filho saíram de casa.

Gale e Constance, sua amiga, procuravam de todas as formas fazer com que o governo americano abolisse a pena de morte, mas não tiveram bom êxito. Em uma entrevista, o governador pediu um caso em que o condenado fosse inocente e ele não pôde responder.

Constance foi encontrada morta em sua casa, e um método descrito em um artigo de Gale foi usado: depois do estupro, a vítima é obrigada a engolir a chave das algemas que foram colocadas nas suas mãos, e um saco plástico é colocada em sua cabeça, morrendo sufocada. A vítima morre sabendo que a chave para sua liberdade estava no seu estômago.

Todos os indícios mostravam que Gale era o culpado. Três dias antes da execução, a jornalista Elizabeth Bloon começa a fazer uma entrevista por dia durante duas horas com ele. Elizabeth, após ouvir os relatos de Gale e encontrar uma fita no quarto que estava hospedada, chega a conclusão de que ele é realmente inocente.

Horas antes da execução, Elizabeth descobre que Constance se suicidou, mas não consegue chegar a tempo. Gale morre, e depois de algum tempo, Elizabeth recebe uma fita mostrando que ele sabia de tudo, e que morreu para provar que o sistema de pena de morte é falho.

Foi uma atitude radical, mas Gale e Constance conseguiram mostrar que, apesar de toda tecnologia, pesquisas e segurança investidos, a pena de morte pode afetar inocentes, sem ao menos existir chance de reparar esses erros depois. A pena de morte cava duas sepulturas, a da vítima e a do assassino. O governo também é falho, composto por homens, e, portanto, não tem o direito de decidir se uma pessoa deve morrer ou não.

Após aplicada essa pena, além da família da vítima ficar revoltada, a família do condenado também fica, gerando assim mais violência e sede de vingança. O condenado pode até ter cometido o crime mesmo, mas enquanto há vida, há esperança. Ele pode sair da prisão e mudar de vida. Todos merecem uma segunda chance e, acima dos crimes cometidos, ele também é um ser humano.

autoria: Vívian Marques Rezende