A discriminação
Resenha: A discriminação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: raquel123 • 4/5/2013 • Resenha • 610 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
ainda nao elaborei nenhum trabalho que valeria a pena compartilhar. desculpe.
A discriminação de dois pontos é um método amplamente usado para o teste da discriminação tátil. Assim, é possível diferenciar (baseando-se na distância da percepção dos pontos) as diferentes partes do corpo, mais ou menos sensíveis conforme o número de receptores táteis especializados em cada área (GUYTON; HALL, 2011).
Com relação à inervação da pele surge o conceito de campo receptivo para designar uma área inervada por um único neurônio aferente. No caso do tato fino, os receptores superficiais apresentam um campo receptivo pequeno, o que permite discernir entre estímulos bem próximos. A propriedade que permite discernir entre dois pontos bem próximos tocando a pele é o tato discriminativo. Para a sensibilidade à pressão são ativados os discos de Merkel e para o tato leve e vibração são ativados receptores do tipo corpúsculo de Meissner (LUNDY-EKMAN, Laurie, 2008).
A via da coluna dorsal-lemnisco medial é a responsável pela transmissão da informação sobre a discriminação de dois pontos, estimulando o córtex somatossensorial primário (GUYTON; HALL, 2011).
O efeito da inibição lateral (ou periférica) também influencia na distinção do estímulo de dois pontos. Conforme Guyton e Hall (2011), há um “aumento do grau de contraste do padrão espacial percebido” no córtex cerebral.
Os sinais inibitórios laterais acabam por inibir os neurônios adjacentes. Assim, existe o sinal excitatório central, mas há um bloqueio da disseminação lateral do sinal (GUYTON; HALL, 2011).
A parte distal dos dedos, os lábios, a genitália e a ponta da língua são as regiões mais sensíveis; por outro lado, o dorso é a área de menor sensibilidade. Quanto menor a distância mínima separável (percepção de dois pontos ao invés de um), maior a discriminação espacial da região do corpo (KAPIT, 2004).
Outra abordagem do estudo da função sensorial em humanos é observar o mecanismo de observação dos termoceptores.
Os receptores para frio e para calor estão situados logo abaixo da pele em pontos separados. Há mais pontos para frio que para calor na maioria das regiões do corpo (GUYTON; HALL, 2011)
Segundo Guyton e Hall (2011), os sinais de calor são transmitidos sobretudo pela fibra C, enquanto os sinais de frio são transmitidos pelas fibras nervosas A, que por serem mielinizadas, apresentam a transmissão de sinais com a velocidade de 20 m/s, contra o máximo de 2 m/s dos sinais de calor.
Há uma gradação de temperaturas que são divididas em sete escalas: frio congelante, frio, fresco, indiferente, morno, calor e calor extremo. Nos extremos (frio congelante e calor extremo) existe a resposta das fibras para dor estimuladas. Passando de um determinado limite, tanto diminuindo ainda mais a temperatura (em caso de frio congelante), quanto aumentando ainda mais a temperatura (no calor extremo), as fibras param de ser estimuladas. É interessante o fato de que no calor extremo, provavelmente por conta das lesões das terminações nervosas, as fibras para o frio são estimuladas.
A adaptação dos receptores térmicos funciona de modo que quando o receptor para frio é subitamente submetido a uma queda abrupta na temperatura, a princípio ele sofre uma forte
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