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A evolução histórica da Administração da Produção e Operações da antiguidade até os dias de hoje

Tese: A evolução histórica da Administração da Produção e Operações da antiguidade até os dias de hoje. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2013  •  Tese  •  2.403 Palavras (10 Páginas)  •  767 Visualizações

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Introdução

Este texto tem a finalidade de descrever a evolução histórica da Administração da Produção e Operações. Com a evolução do consumo, as empresas criaram o departamento de produção, bem como a integração deste com outras funções organizacionais, formando a base para a consolidação de uma estrutura que dê sustentação ao desenvolvimento de produtos de acordo com a demanda de mercado, dentro de padrões de qualidade e baixo custo, requisitos essenciais para a vantagem competitiva da empresa e sua sustentabilidade a longo-prazo.

Etapa 01

Passo 1

A evolução histórica da Administração da Produção e Operações da antiguidade até os dias de hoje

A administração da produção existe desde sempre quando nossos antepassados polia pedra em busca de um utensílio mais eficaz. Nesta época não existia o comercio, os utensílios serviam apenas para quem os produzia. Em seguida surge a primeira forma de produção organizada por meio dos artesãos, que com maiores demandas começa a contratar ajudantes e a estabelecer prazos de entrega e classificar prioridades. Com o surgimento da revolução industrial a produção artesanal entra em decadência. Com a descoberta da maquina, em 1764 começa se a substituição das pessoas pelas maquinas, surgindo as primeiras fabricas.

Tempos depois nestas fabricas surge a administração da produção que pode ser definida como a área da empresa capaz de produzir bens ou serviços por meio das melhores decisões e responsabilidades advindas de seus gerentes de produção. Estes profissionais são responsáveis por utilizar alguns ou todos os recursos disponíveis para a função produção sempre com vistas aos objetivos definidos pela organização. Esta produção se concretiza por meio das operações que compõe as atividades da empresa capaz de produzir bens ou serviços que podem alterar em função da demanda, do volume, da variedade ou contato com o consumidor. Em empresas prestadoras de serviços o principal material será a informação, já em indústrias o processo será o percurso do material desde sua entrada até sua saída já transformado utilizando sempre o trabalho desenvolvido pelos homens ou maquinas em um tempo definido, mas para que tudo acontecesse conforme as estratégias elaboradas pelos administradores das indústrias foram introduzidos novos conceitos para a “Produção em Massa” tais como: linha de montagem, posto de trabalho, estoques intermediários, monotonia do trabalho, arranjo físico, balanceamento de linha, produtos e processos, motivação, sindicatos, manutenção preventiva, controle estatístico de qualidade e fluxograma de processos.

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade e foram obtidos produtos bem mais uniformes. A produção em massa caracteriza-se por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fábricas até meados da década de 1960, quando surgiram novas técnicas produtivas, caracterizando a denominada PRODUÇÃO ENXUTA, com o surgimento de novas técnicas produtivas, como o Just in time, Engenharia simultânea, Tecnologia de grupo, Consórcio modular, células de produção, Desdobramento da função qualidade, Comakership, Sistemas flexíveis de manufatura, Manufatura entrega por computador, Benchmarking e Produção customizada.

Conceitos

 Just in time: É o gerenciamento da produção usando o mínimo de matéria prima possível. Requer um rígido controle de abastecimento.

 Engenharia silmutanea: Envolve a participação de todas as áreas funcionais da empresa no desenvolvimento do projeto do produto. Clientes e fornecedores são também envolvidos com objetivos de reduzir prazos, custos e problemas de fabricação e comercialização.

 Tecnologia de grupo: É uma filosofia de engenharia e manufatura que identifica as similaridades físicas dos componentes com roteiros de fabricação semelhantes agrupando – os em processos produtivos comuns.

 Consórcio modular: A primeira fábrica no mundo a adotar esse tipo de conceito foi a Volkswagen, na divisão de caminhões e ônibus de Resende no Rio de Janeiro. Diversos parceiros trabalham juntos dentro da planta da VW nos seus respectivos módulos para a montagem de veículos.

 Células de produção: São pequenas unidades de manufatura e/ou serviços com mecanismos de transportes e estoques intermediários entre elas. São dispostos em “U” com o objetivo de haver maior produção. Exige que o funcionário seja polivalente. Visa também obter um melhor controle de qualidade, pois o defeito é, muitas vezes, detectado na própria estação.

 Desdobramento da função qualidade: Como o próprio nome sugere, a qualidade é desdobrada em funções que primam por procedimentos objetivos em cada estágio do ciclo de desenvolvimento do produto, desde a pesquisa até a sua venda.

 Comakership: O termo pode ser traduzido como “co - fabricação”, pois o fornecedor participa ativamente, envolvendo-se com as várias fases do projeto, como seu planejamento, custo e qualidade, pois possui a garantia de contratos de fornecimento de longo prazo. O Comakership represente o mais alto nível de relacionamento entre cliente e fornecedor.

 Sistemas flexíveis de manufatura: São máquinas de controle numérico interligadas por um sistema central de controle e por um sistema automático de transportes.

 Manufatura integrada por computador: Integração total da operação manufatureira por meio de sistemas de computadores = CIM.

 Benchmarking: São as comparações das operações realizadas em uma unidade produtiva com os indicadores apresentados por empresas lideres em seus segmentos.

 Produção customizada: Ao longo da modernização cresce em importância a figura do consumidor, a procura da satisfação deste tem levado as empresas a se atualizarem e buscam novas técnicas de produção eficazes, eficientes. O consumidor já especifica em detalhe o seu produto e assim não atrapalha o processo de produção do fornecedor. Assim estamos caminhando para a Produção Customizada, que de certos aspectos é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimos fábricas.

Neste contexto as organizações buscam constantemente por melhores métodos de trabalho

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