A expectativa de vida tem aumentado em todo o mundo

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo fazer uma abordagem sobre a expectativa de vida que tem aumentado em todo o mundo e viver mais e com qualidade tornou-se um grande desafio; de modo que estudar mais o assunto torna-se assim relevante. E com isso descrever características sócio demográficas e culturais de uma população idosa frequentadora de um centro de referência; investigar a qualidade de vida destes idosos segundo sua própria percepção; identificar semelhanças e diferenças entre homens e mulheres quanto à percepção de boa e de má qualidade de vida.

Palavras-chave: qualidade de vida; velhice; percepção do idoso.

ABSTRACT

This article aims to present an approach on the life expectancy has increased worldwide and live longer and quality has become a major challenge , so further study the subject thus becomes relevant. This study aimed to describe sociodemographic and cultural characteristics of an elderly attendee of a reference center ; investigate the quality of life of elderly according to their own perception , to identify similarities and differences between men and women regarding the perception of good and poor quality of life.

Keywords : quality of life, old age, elderly perception .

INTRODUÇÃO

Conforme pesquisas feitas o Serviço Social e a qualidade de vida do idoso é um tema que nos últimos anos vem ganhando mais atenção do Estado, e isso se dá, de acordo com o último censo (Brasil, 2011), a um aumento no número de idosos no Brasil, e por consequência, a então uma necessidade de criar políticas públicas voltadas aos idosos.

Tendo como princípio de sua profissão, garantir e ampliar os direitos do cidadão, o assistente social, vem como mediador das políticas voltadas ao idoso, garantindo assim a aplicabilidade de serviços sócio assistenciais, que possam estar elevando a qualidade de vida desta parte da sociedade.

A busca para identificar os serviços sócio assistenciais, dirigidos aos idosos, se da através das atribuições e competências do assistente social, tendo como forma de aprendizado as estratégias do profissional.

Para esse estudo foi realizado o levantamento da qualidade de vida de um grupo de idosos de uma Unidade do CRAS no município de Barra do Garças, utilizando questionário com perguntas diretas de abordagem quantitativa. O universo estudado foram idosos com mais de 60 anos de idade que comparecem no CRAS todas as sextas feiras.

Após avaliar a qualidade de vida do idoso vale ressaltar os critérios de natureza biológica, psicológica e sociocultural, pois os elementos apontados como indicadores de bem estar na velhice. Com isso a importância dos grupos de terceira idade, estabelecem relações, interagindo com os demais participantes do grupo e da comunidade, articulando-se com as escolas, com os centros comunitários, com as universidades, como poder público, tecendo uma rede com parceiros de uma mesma proposta.

As atividades de lazer e a convivência em grupo contribuem tanto para a manutenção do equilíbrio biopsicossocial do idoso, quanto para atenuar possíveis conflitos ambientais e pessoais.

De acordo como o censo de 2010 (Brasil, 2011), “o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010”. Com este aumento na expectativa da população, o Estado teve que criar mecanismos de proteção ao idoso (políticas Publicas).

Os desafios proporcionados pelo o envelhecimento trazem diversas dificuldades, então nada mais justo de proporcionar uma integração do idoso a sociedade, lembrando sempre que antes de se torna idoso, fora um pessoa economicamente ativa, portando ajudou para o crescimento do país.

De acordo com Fernandes e Santos (2012), no contexto do envelhecimento populacional, inúmeros fatores se inter-relacionam. Entre eles, os de maior relevância são aqueles ligados à previdência social e à saúde os quais constituem desafios para o Estado, setores produtivos e famílias.

Neste contexto vemos a questão do direito a aposentadoria, direito a saúde, que é universal, e a família, que em muitas das vezes não tem condições de dar um mínimo de qualidade ao idoso, voltando-se então a atenção do Estado ao idoso.

As dificuldades do envelhecimento da população influencia desde o consumo de uma sociedade, a organização familiar, e neste contexto que a necessidade de uma intervenção social e econômica. Sendo assim este trabalho justifica-se na medida em que pretende contribuir para as pesquisas cientificas na área de qualidade de vida do idoso, e também cooperar para a elaboração de novas políticas voltadas a prevenção na qualidade de vida.

2. QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO

Embora o termo qualidade de vida seja uma questão complexa e difícil de ser definida, existem autores que explicam o que ela pode significar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a qualidade de vida é a percepção do indivíduo acerca de sua posição na vida, de acordo com o contexto cultural e sistema de valores com os quais convive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. (OMS, 2000).

A partir de inúmeras leituras sobre a percepção de qualidade de vida, a que mais se aproxima com a definição conceituada pelos idosos e com o objetivo deste trabalho foi a de Paschoal (2000) que conceitua a partir da subjetividade humana. Esta concepção remete ao entendimento de que qualidade