A ÉTICA PROFISSIONAL NO FILME “AMOR SEM ESCALAS”
Trabalho acadêmico: A ÉTICA PROFISSIONAL NO FILME “AMOR SEM ESCALAS”. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michelemg • 8/10/2013 • Trabalho acadêmico • 2.098 Palavras (9 Páginas) • 284 Visualizações
Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Anibal Vieira da Silva Júnior–6953507916–Tecnologia em Recursos Humanos
Michele de Mendonça Gomes–6979460912–Tecnologia em Recursos Humanos
Mônica Lima Araújo–6580309636–Tecnologia em Recursos Humanos
Rudson Yago Oliveira Gonçalves–6946445827–Tecnologia Recurso Humanos
Samara Vieira da Silva –6946445828–Tecnologia em Recursos Humanos
Valparaíso - GO
2013
ETAPA 1
INTRODUÇÃO
É perceptível que em todas as atividades humanas, sejam aquelas de caráter econômico ou não, exige a contratação de pessoas que exercerão a posição de comando para que os objetivos desejados sejam atingidos com eficácia. O nome que se dá a essas pessoas são os mais diversos, tais como: chefe, coordenador, líder, gestor, diretor, administrador, etc.
Dentre todos, elegemos como uma importância especial, o administrador, aquele que tem a competência formal adquirida no ensino superior. Com toda a sua bagagem de conhecimentos, ele é preparado para ter uma visão de conjunto no meio em que atua ou irá atuar, tanto dos recursos materiais como humanos. É preciso reconhecer que as atitudes de cada indivíduo sejam responsável por seção, departamento, diretor ou presidente de uma empresa ou qualquer organização publica ou privada, quando dotados do sentimento de justiça atuando de acordo com os valores éticos e morais, será o suficiente para que tenhamos uma sociedade mais justa. Cada um no seu posto deve ser a força transformadora da sociedade, principalmente os administradores de empresas que são devidamente preparados para exercer essa função.Vivemos um momento histórico diferente em que qualquer decisão arbitrária pode ser contestada evocando as suas consequências para o todo. Na medida em que as resoluções de caráter ambiental são questionadas acerca de sua viabilidade em relação ao seu impacto sobre o meio ambiente, as demais decisões podem e devem ser discutidas considerando os seus efeitos econômicos e sociais, dentro desse mesmo contexto. Não se trata aqui de pregar revoluções ou alimentar idéias subversivas, mas constatar que o homem, dentro de qualquer regime político, seja socialista ou capitalista, possui as mesmas necessidades. As carências físicas ou psicológicas do ser humano jamais prescindirão da existência de organizações econômicas. O homem que labora no setor público é o mesmo que trabalha no setor privado.
Administrar é um trabalho repleto de desafios e situações problemáticas e o Administrador precisa estar capacitado para atender às necessidades do mercado. Mais que isso, ele precisa ter os seus valores fundamentados na ética para exercer a sua função na empresa, seja pública, privada ou do terceiro setor, de forma íntegra, transparente e responsável. Os Administradores estão sempre sujeitos a avaliações e constantes julgamentos, pois como bons gestores, eles representam não só a sua imagem, mas também a da empresa para a qual trabalham. Por isso, o Administrador possui a obrigação moral e profissional de manter uma boa reputação, servindo de exemplo para os seus sócios, patrões, colaboradores, clientes, fornecedores, entre outros.
Na ilusão de conseguir benefícios ou lucros financeiros em curto prazo, algumas empresas e profissionais deixam de manter uma conduta ética e utilizam meios ilegais, ilícitos ou injustos para atingir os seus objetivos, sem se preocupar com a responsabilidade dos seus atos para com a sociedade. Em resposta, a falta de ética provoca um impacto gravíssimo na reputação da empresa ou da equipe. A perda da credibilidade destrói rapidamente todas as chances de futuras negociações, investimentos e até aquisição de novos talentos, pois ninguém quer ter sua imagem vinculada a uma instituição sem princípios éticos. Bons negócios dependem efetivamente do desenvolvimento de relações em longo prazo, da troca de confiança e comprometimento ético. Os profissionais devidamente capacitados e com caráter conseguem ser bem-sucedidos sem apelar para esses meios. Justamente para esclarecer e estipular o que pode ou não ser feito é que os profissionais de Administração possuem um código de ética a ser seguido. O documento determina os direitos, proibições e deveres dos Administradores.
ETAPA 2
A ÉTICA PROFISSIONAL NO FILME “AMOR SEM ESCALAS”
Quando se assiste ao filme “Amor sem Escalas” (Up In The Air, 2009), se espera um roteiro romântico acompanhado do sorriso irresistível de George Clooney. Porém, o que encontramos é uma história bem construída, focada nos múltiplos dramas existentes nas relações corporativas que se tornam ainda mais ácidas em um mundo economicamente em crise.
O tema do filme gira em torno de uma Outplacement empresas contratadas para agilizar (e tentar humanizar) os sistemas de demissão de massa de uma organização, dissolvendo os tradicionais métodos de dispensa em que o contratante (o gestor direto) comunicava a demissão de seu funcionário olho no olho, verbalizando os motivos da dispensa e compartilhando, de certa forma, do momento sempre constrangedor do fim de uma parceria. Porém, esta delegação de tarefas para outros, aponta não só para o enfraquecimento das relações humanas (o distanciamento do sofrimento e do desconforto que a dor de outra pessoa pode causar) como também são sintomas gritantes de nossa época, superlotada de uma necessidade emergencial de felicidade e de um ilusório conforto emocional. Este movimento de fragmentação do convívio social também contaminou os sistemas corporativos, como bem retrata a pesquisadora da FGV Maria Ester de Freitas: “muitas demissões foram feitas por e-mail, por telefone, no meio das férias, no final do expediente quando o individuo já estava no estacionamento (…) Negou-se ao homem demitido não apenas o direito de limpar as suas gavetas ou armários, mas também o de demonstrar a sua humanidade, fosse no adeus aos colegas de tantos anos, fosse na face que exprimia uma dor.”1 Devemos nos ater que
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