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AD1 - Recursos Ambientais E Naturais

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Por:   •  28/2/2015  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  482 Visualizações

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Avaliação a Distancia – AD1

Período – 2015/1º

Disciplina: Recursos Ambientais e Naturais e Desenvolvimento Sustentável

Coordenador: Marcio Silva Borges

ALUNO: Leila Mara Pascoal Antunes

MATR: 20071506121

Estado do Rio se torna polo nacional de plantas ornamentais. Saiba como trazer a

beleza da Mata Atlântica para a sua residência sem prejudicar o meio ambiente.

RIO - Ao longo de 45 anos, Roberto Burle Marx embelezou Barra de Guaratiba, Zona Oeste

do Rio, cultivando uma das mais importantes coleções de plantas vivas do mundo. É sob a

influência do paisagista que hoje floresce o Polo de Plantas Ornamentais de Ilha de

Guaratiba, bairro vizinho. A região responde pela fatia mais importante de um mercado

que a cada ano vem crescendo de 10% a 15% desde 2008.

De acordo com dados de o Programa Florescer, da Secretaria estadual de Agricultura e

Pecuária fluminense, a comercialização de plantas ornamentais movimentou mais de R$

243 milhões no estado do Rio só em 2012. E promete ainda mais.

— As moradias usam cada vez mais jardinagem e paisagismo — explica Nazaré Dias,

coordenadora de o Programa Florescer. — Os megaeventos do Rio também estão

ajudando bastante o setor.

Com o aquecimento do mercado, as plantas ornamentais empregam hoje, direta ou

indiretamente, cerca de 6 mil pessoas no Rio. A compra e venda de plantas em vasos é a

parte mais importante, fazendo circular mais de R$ 93 milhões no ano passado. Foram

mais de 6 mil unidades vendidas só em 2012. Em segundo lugar, vem a comercialização de

plantas de jardim, com um total de R$ 84 milhões e mais de 4,5 mil unidades vendidas.

Estão incluídas na decoração verde as plantas de forração (de baixa estatura, fazem o

acabamento do jardim), com cerca de R$ 39 milhões em vendas e a grama, cuja

comercialização representou R$ 27 milhões.

Mais próximos dos compradores, Rio e Itaguaí, na Região Metropolitana, se destacam na

produção. Em 2011, o mercado de plantas ornamentais, ainda segundo o Programa

Florescer, fez circular mais de R$ 52 milhões pelo município.

Foi a tradição, contudo, que ajudou Guaratiba a despontar como o maior fornecedor de

plantas ornamentais do estado, influenciando também outros bairros da Zona Oeste,

como Campo Grande.

— A presença do Sítio Roberto Burle Marx estimulou o surgimento dos mais de 500

produtores de plantas ornamentais na região da Ilha de Guaratiba — explica José Augusto

da Costa e Silva, diretor do polo de plantas ornamentais do bairro.

Os exemplares mais vendidos são as palmeiras, mas a flora da Mata Atlântica também tem

sua força, principalmente por meio das bromélias. Quem quiser cultivar em casa plantas

típicas precisa, no entanto, tomar certos cuidados.

Há quem tire exemplares diretamente da mata, o que pode aumentar o perigo de extinção

de certas espécies. Checar fontes também faz parte do trabalho de quem aspira ser

jardineiro do próprio lar.

Nazaré, do Programa Florescer, conta que os próprios funcionários de Burle Marx

ajudaram a expandir o cultivo de plantas ornamentais pela região, participando da criação

de novos hortos. Proprietário do Horto Rio Verde desde 1976, Evanir de Souza é um deles.

Trabalhou por 27 anos com o paisagista, aprendeu, tomou gosto e decidiu criar o próprio

negócio. A partir de experiências como a dele, quem antes plantava alimentos viu uma

oportunidade de ganhar mais no paisagismo.

— Aqui era zona rural, agrícola — lembra Evanir. — Para ter emprego, tinha que ser ou no

Burle Marx ou na metalúrgica AGT. Os outros plantavam outros tipos de agricultura, como

mamão, chuchu, abobrinha e eram feirantes. Era uma vida difícil e, quando começaram a

surgir os supermercados, ficou pior ainda. Agora estão cultivando plantas ornamentais e

chamando atenção do mercado.

Guaratiba evoluiu tanto que hoje abriga produtores especializados em bromélias, como o

biólogo João Márcio de Mello. Ele aposta na tecnologia para a produção vingar

independentemente de chuva ou de sol. E acredita que, para crescer ainda mais, o polo

precisa de investimento em organização:

— A prefeitura precisa estar unida com os produtores para que, juntos, possamos elaborar

estratégias de logística, marketing e vendas das mudas.

Segundo Costa e Silva, 4 mil pessoas vivem e se sustentam pela prática de cultivo destas

mudas, direta e indiretamente. O mercado de plantas ornamentais é parte do setor de

floricultura que engloba também as flores para corte, muito presentes na Região Serrana.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Floricultura, o negócio emprega 18 mil pessoas

no estado

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