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ADM 4º SEMESTRE

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Por:   •  10/11/2014  •  2.361 Palavras (10 Páginas)  •  259 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho fala sobre a economia e suas complexidades nos ambientes macroeconômico e microeconômico, a atuação das políticas econômicas brasileiras implantadas recentemente, com foco na inflação, na taxa de juros e na taxa de câmbio, bem como sua importância e reflexo na economia.

Num segundo momento, trata sobre os métodos quânticos à gestão empresarial de forma mais resumida, contudo revela a relevância dos dados e pesquisas para uma boa administração.

Com ênfase ao consumo exagerado, novo padrão de consumo e métodos de marketing, o terceiro tema trata da inversão de valores, voltada para o capitalismo consumista, e o esforço do mercado em manter este padrão atual.

2 DESENVOLVIMENTO

MACROECONOMIA E MICROECONOMIA

A Macroeconomia trata do comportamento da economia como um todo, com períodos de recuperação e recessão, a produção total de bens e serviços da economia e o crescimento do produto, as taxas de inflação e desemprego, balança de pagamentos e taxa de câmbio. Trata ainda com as flutuações em curto prazo que constituem o ciclo de negócios. Políticas fiscais, monetárias, cambiais e creditícias. Lida com o estoque de dinheiro em circulação, a balança comercial, variações nos preços e salários, exportação e importação.

A microeconomia lida com as preferências dos consumidores e a utilidade que essas preferências lhe conferem a qual podemos traçar suas escolhas. Também trata da demanda de mercado de um determinado bem ou serviço, com a quantidade do bem que a firma deve ofertar a quantidade do bem que a indústria deve ofertar. Teoria dos Jogos. Traça estratégias de maximização de lucros e minimização de custos para as empresas. Na microeconomia é possível o desenvolvimento de modelos de fenômenos sociais simplificados, o que pode ser útil antes de se lançar um produto novo no mercado, por exemplo, e por falar em mercado, esse é um dos pilares do estudo da microeconomia.

2.1 INFLAÇÃO

A inflação é UM aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. Podemos verificar a influência da inflação sobre a economia através da mídia. Por exemplo, O Brasil tem uma das menores taxas de investimento no mundo: 19,4% do PIB. É pouco para acompanhar um mercado interno aquecido pelo aumento contínuo de renda e emprego. O resultado é o descompasso entre oferta e demanda uma pressão constante sobre os preços. A isso, somam-se fatores externos, como a alta das matérias-primas e a súbita enxurrada de dólares nos mercados globais, resultado da política de estímulo econômico atualmente praticado pelos Estados Unidos. Somando tudo, a inflação acelerou nos últimos meses de 2010 e deve fechar o ano pelo menos um ponto acima do centro da meta do governo. A meu ver, o nosso governo deveria baratear os custos dos bens indispensáveis, como água, energia, alimentos, facilitando a vida de nós brasileiros, pois a política atual não é nada sustentável.

2.2 TAXA DE JUROS

Conforme Troster e Mochón (2002), juro é definido como o preço de um empréstimo. Ou ainda, como a remuneração cobrada pelo empréstimo do dinheiro.

Cada nação tem a sua própria taxa de juros, pode-se dizer que é ela que norteia as demais taxas de juros da economia no país.

A taxa de juros é adotada como método de combate à inflação, porém exerce influência no cotidiano do consumidor, mudando seus hábitos. Quando os juros estão altos o consumidor deixa de realizar compras a prazo, decidindo manter o dinheiro aplicado ou simplesmente no banco, inibindo o aquecimento da economia. Neste sentido, entende-se que com os juros baixos há uma grande demanda, podendo provocar uma inflação por demanda, caso a indústria não esteja preparada (ociosa). É importante salientar, que se por um lado o aumento da taxa de juros pode diminuir o consumo, por outro lado, o aumento de juros pode elevar a renda de alguns indivíduos (aqueles que têm grandes aplicações em títulos) e aumentar o consumo destes. (SANDOVAL DE VASCONCELLOS, GREMAUD E JÚNIOR, 1999 p.104). Assim, quando há política de redução do consumo como com intenção de conter a inflação, o governo deve ficar atento aos efeitos juros versos consumo.

Ademais, os juros altos atraem investidores estrangeiros, trazendo por sua vez, a moeda estrangeira também. Esta situação valoriza a taxa de câmbio, deixando a moeda nacional mais forte. Outro fator interessante, é que com a redução na taxa de juros os recursos passam a ser investidos na Bolsa de valores.

Em 03 de outubro de 2013 o presidente do BACEN, Alexandre Tombini, fez um discurso para investidores com tom aparentemente mais suave, o que levou a pressão de baixa para as taxas dos contratos futuros de juros.

Com visão otimista do presidente do Banco Central, o setor financeiro resolveu recuar baixando as taxas de contratos futuros. Essa medida torna mais fácil as negociações, principalmente no que concerne aos empréstimos de longo prazo, refletindo positivamente para empresários e pessoas físicas, permitindo maior circulação de dinheiro no mercado.

2.3 TAXA DE CÂMBIO

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações da moeda nacional. (http://www.bcb.gov.br/?TAXCAMFAQ)

No Brasil a moeda mais utilizada para transações estrangeiras é o dólar, no qual o exportador vende seu produto para o exterior, que recebe em moeda estrangeira (dólar), este é trocado em real no Brasil, em um banco autorizado a operar com o câmbio. De forma inversa funciona a importação. Contudo, não é simplesmente uma troca de moedas, ocorre na verdade a venda de uma pela outra, com base no preço do câmbio atualizado.

Este câmbio é flutuante, ou seja, é reajustado conforme o valor de mercado, que oscila constantemente, definido em taxa de compra ou taxa de venda, conforme a operação. Portanto, é por meio da taxa de câmbio que são realizadas transações entre países.

Um aumento dos investimentos norte-americanos no Brasil significa um aumento na oferta de dólares e também um aumento na demanda de reais. Estes aumentos fazem com que a taxa de câmbio se modifique, valorizando o real e desvalorizando o dólar. Ou seja, o preço do real em relação ao dólar deve crescer e a quantidade de reais que se compra com dólar deve ser menor (SANDOVAL DE VASCONCELLOS, GREMAUD e JÚNIOR, 1999, p 200)

Neste sentido tem-se a valorização ou a desvalorização da moeda nacional, conforme o caso.

Em nota, a revista EXAME, relata que o dólar encerra em alta e retoma o patamar de R$ 2,20. (http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/dolar-encerra-em-leve-alta-e-retoma-patamar-de-r-2-20-2).

Partindo do ponto de vista da importação é um momento de oportunidades, porém para os exportadores é um momento de cautela, visto que expectativas de uma queda no dólar não estão tão próximas.

MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

Como ferramenta de apoio aos administradores, os métodos quantitativos são utilizados por meio de técnicas estatísticas e matemáticas, com o intuito de comparar dados por meio da transformação e ou representação numérica.

MEDIDAS DESCRITIVAS

Tem o objetivo de descrever as informações obtidas por meio de levantamento de dados. Pode ser representada por: Medidas de Tendência Central, Medidas de Dispersão e Técnicas de Amostragem Probabilística.

MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL

A Medida de Tendência Central é um valor que representa uma entrada típica, ou central, de um conjunto de dados. As três medidas de tendência central mais usadas são, a média a mediana e a moda. (GARCIA, REGIS, 2013, p.69).

MEDIDAS DE DISPERSÃO

Utilizada para verificar o quanto os dados são semelhantes ou diferentes e também qual o grau de representação da média. Ou quanto maior a dispersão, maior a diferença. Em pesquisas estatísticas é fundamental a compreensão e a quantificação da dispersão.

Uma medida de dispersão muito utilizada é a amplitude dos valores, definida como a distância entre os valores máximo e mínimo.

(http://www.uff.br/cdme/medidasdispersao/medidasdispersaohtml/MedidasDeDInt.html). Outros exemplos da medida de dispersão são a variância e o desvio padrão.

TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA

Trata-se de uma técnica de pesquisa na qual um sistema preestabelecido de amostras é considerado idôneo para representar o universo pesquisado, com uma margem de erro aceitável.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Amostragem_(estat%C3%ADstica).

Está dividido em:

a) aleatória simples, onde não há qualquer critério de divisão dos dados para a retirada da amostra;

b) aleatório por conglomerado, no qual é feito uma seleção primária pelo sistema aleatório simples dos conglomerados, exemplo: cidades, regiões, etc., e depois dentro dos conglomerados selecionados;

c) Amostragem sistemática é uma forma de amostragem probabilística não aleatória, na qual o critério de probabilidade se estabelece através da aleatorização da primeira amostra.

NÚMEROS- ÍNDICES

São medidas utilizadas para comparar dados que possuem relacionamento entre si. Podem ser simples, quando se trata de um único elemento comparado em períodos distintos, ou compostos quando se trata de mais de um elemento.

DEFLAÇÃO DE DADOS

Seria o contrário da inflação, ou seja, a diminuição relativamente longa do nível geral dos dados.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Atualmente as pessoas são bombardeadas por campanhas publicitárias que usam de vários meios para cair no gosto do cliente. Dentre estes meios, a internet, principalmente por meio de redes sociais.

Algumas empresas usam de métodos sentimentalistas para atrair clientes, induzindo-os a uma sensação de bem estar se consumir seu produto, isto leva a um novo padrão de sociedade, aonde pessoas se vem obrigadas a cada vez mais ter cada vez mais, o conceito do ser mudou para o ter, gerando um consumismo exagerado e modificando valores.

Aristóteles em seu livro Ética a Nicômaco (p.22) descreveu que de fato, o homem de muito má aparência, ou malnascido, ou solitário e sem filhos, não tem muitas probabilidades de ser feliz, a ideia do ter, está intrínseca na sociedade desde os primórdios.

Recentemente uma pesquisa do Google revelou que em cada 10 brasileiros 7 usam smartphone enquanto assistem televisão.

Este comportamento demonstra a nova realidade dos consumidores, não somente brasileiros, mas do mundo, que está cada vez mais conectado. Considerando esta nova atitude mundial, as empresas vem modificando a maneira de atrair novos consumidores, tornando imprescindível entender o que o consumidor quer antes de elaborar a estratégia de marketing. Esta nova abordagem permite que o consumidor esteja interagindo com a marca, seja de forma positiva ou negativa.

Uma empresa precisa ter credibilidade, para isso é necessário agir com ética, dentro dos bons costumes, respeitar o meio ambiente, ter consciência moral e saber o limite para atrair clientes e parceiros.

Conforme uma das pérolas de Abraham Lincoln que disse: “você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar a todas por todo o tempo”, partindo deste princípio, as empresas sabem que para permanecer no mercado é necessário agir dentro dos bons costumes, com ética.

Inobstante, atualmente vem investindo em técnicas de aperfeiçoamento de pessoal, implantado políticas de estímulo e em algumas até, participação nos lucros. Esta visão permite uma colaboração maior e um desejo de aumento nas vendas ou da prestação de serviços, uma empresa que atua de forma ótima tende a crescer no mercado, aumentar a competitividade, ter capital humano empenhado além de ter perspectiva de desenvolvimento maior que as outras.

CONCLUSÃO

Considerando que o sistema econômico é complexo, podemos explicar que a microeconomia move o país, gerando o fluxo de capitais. Já a macroeconomia estrutura este mecanismo e abrange o sistema como um todo, por meio de componentes como inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, comportamento das importações e exportações, interferência de políticas econômicas e resultados, que vão refletir desde no âmbito familiar até no desenvolvimento do país.

Sabendo que o mercado é movido pela oferta e demanda, os métodos quantitativos são ferramentas para estudos e pesquisas de mercado. Usando a análise de dados, as empresas buscam tais ferramentas como auxílio para direcionar a gestão empresarial. Estes métodos ajudam a compreender os fatores estudados e fornecem resultados se não precisos muitos próximos à realidade.

Para manter o mercado aquecido as empresas usam estratégias para atrair consumidores, e manter o capitalismo consumista apoiado no desejo de satisfação sempre almejado pelo cliente. É possível encontrar casos de empresas que faltam com a ética para alcançar suas metas e esquecem que o mercado é ativo e constante. Atualmente observa-se a mudança nos padrões sociais, valorizando a quantidade de bens e desvalorizando o ser humano, esta tendência é perigosa e oportunista.

É preciso rever conceitos e estabelecer limites para o que o ser humano necessita e que, afinal os desejos consumistas são ilimitados.

Referência

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval, GREMAUD, Amaury, JÚNIOR, Rudinei Toneto. Economia brasileira contemporânea. 3ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 1999.

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D'ARIENZO, Carlos Cesar. Métodos quantitativos em contabilidade: a contabilometria. Disponível em: Acesso em: out. 2013

ALMEIDA, Márcia Bastos de, BATTINI, Okçana. Ética, política e sociedade. São Paulo: Editora Pearson, 2013.

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