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ADM Matemática Financeira

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Por:   •  1/11/2014  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  322 Visualizações

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1 DESENVOLVIMENTO

O conhecimento é o principal fator de produção do século 21. Consoante a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), o conhecimento gera 55% da riqueza mundial.

Segundo Peter Drucker, na Sociedade da Informação, os grandes ganhos de produtividade advirão das melhorias na gestão do conhecimento. O âmbito de atuação da gestão do conhecimento é local, no nível de cada organização.

Assim, é essencial que as organizações realizem investimentos continuados em capacitação, mudanças culturais, criação de comunidades de práticas e implantação de programas que contribuam para aproveitar e gerir o conhecimento dos seus colaboradores. Além disso, elas devem criar e desenvolver condições de trabalho favoráveis à aprendizagem organizacional.

Essa aprendizagem pode ser facilitada com a realização de ações para a criação, compartilhamento, cooperação e participação dos colaboradores – requisitos que levam à construção de organizações onde o indivíduo pode sentir-se seguro e mobilizado para compartilhar informações e conhecimentos.

1.1 MÉTODO GECON

O Modelo de Gestão Econômica - GECON, conforme CATELLI & GUERREIRO (1994), é um modelo gerencial com ênfase na administração por resultados econômicos, visando basicamente à eficácia empresarial e decorre do processo de melhoria de produtividade e da eficiência na execução das atividades operacionais da empresa.

A estrutura do modelo tem como ponto de partida o entendimento da missão, crenças e valores, características dos gestores, estrutura organizacional e operacional da empresa.

O Modelo GECON identifica, no resultado econômico, o melhor indicador da eficácia da empresa, e, neste aspecto, procura estabelecer conceitualmente uma correta mensuração do resultado, bem como do patrimônio da empresa, entendendo que, sempre o Patrimônio Líquido deve representar o valor efetivo da empresa. Considerando dois períodos distintos, a diferença entre os patrimônios líquidos, representando o valor real da empresa e incorporando ainda a expectativa do fluxo de benefícios futuros esperados, deve refletir o resultado econômico global da empresa.

1.2 MÉTODO ABC

O método, ou sistema ABC (Activity-Based Costing) é uma técnica ou método contabilístico, desenvolvido por Robert Kaplan e Cooper em Harvard em meados da década de 80 sendo aplicado na contabilidade analítica com o objetivo de garantir uma correta imputação de todos os custos, incluindo os custos indiretos às atividades que estão na sua origem. A utilização do método ABC permite às organizações determinarem os custos associados a cada atividade, segmento, área ou produto (ou seja, a cada centro de custos) e, desta forma, avaliar a rentabilidade ou contribuição de cada centro de custos para a rentabilidade da empresa como um todo.

Os custos são analisados, associando-se as atividades aos produtos ou serviços com base na procura por tais atividades pelo produto ou serviço durante o processo de produção. De facto, o método ABC demonstra a relação entre Recursos consumidos (o que foi gasto: água, energia, salários, matérias-primas, etc.), Atividades executadas (onde foi gasto: produção, informática, vendas, serviços pós-venda, etc.) e Objetos de Custo ou Outputs (para que foi gasto: produto A, Produto B, Atividade C, etc.).A figura abaixo ilustra esta visão do método ABC:

Enquanto nos métodos tradicionais utilizados na contabilidade analítica a alocação dos custos é efetuada através de critérios de rateios limitados (geralmente quantidade produzida ou vendida), no método ABC existe uma multiplicidade de critérios (denominados de direcionadores de custos ou cost drivers) cada qual específico à atividade (custo) a que se relaciona. O direcionador de custos (cost driver) representa a causa do volume de recursos consumidos pela atividade.

1.3 MÉTODO DE RKW

O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço)absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.

Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit).

Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos.

A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.

Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável (vide contabilidade tributária). Nessa especialização, contudo,

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