AP II Antropologia
Por: Irlanea Nascimento • 1/4/2016 • Resenha • 404 Palavras (2 Páginas) • 335 Visualizações
NOME DO ALUNO: Irlanea do Nascimento Soares
RGM: 16098803
DISCIPLINA: Antropologia
NOME DO TUTOR: Thais Campos
Em que medida, nesses “enlatados culturais”, segue a cultura europeia ou norte-americana pretensamente superior à dos povos latino-americanos, africanos e asiáticos?
A influência de vários povos e etnias, a mistura de vários costumes, e a inserção de tantas culturas foram e ainda são responsáveis pela formação da cultura e da miscigenação do povo brasileiro. No Brasil, essa influência começou na troca de convivência do europeu com nossos primeiros povos. Esse europeu era invasor nos nossos costumes, e nós sempre fomos impostos por eles, essa prática acontece até hoje.
Nos dias atuais, é notória a forte influência que os europeus e norte-americanos implicam sobre os nossos gostos e comportamentos. Entendemos inclusive, o quão importante é falarmos um novo idioma, seja ele o inglês ou no mínimo o espanhol. O mundo corporativo impõe essa necessidade, além do que, é a América do Norte ou a Europa o destino turístico preferido dos brasileiros, que viajam não só em busca de diversão, mas com a finalidade de importar seus produtos para o nosso país.
No dia-a-dia é comum nos depararmos com uma infinidade de termos e expressões americanas que por força do hábito passam a fazer parte da nossa comunicação e de certa forma passamos a inseri-los na nossa linguagem. Herdamos e importamos marcas que no nosso país fazem mais sucesso do que as próprias marcas brasileiras, como Mcdonalds, Coca-Cola, Nike, Adidas, Dior, Calvin Klein, BMW, e etc. Pior do que isso, acreditamos fielmente que tudo que é importado é melhor do que nacional. Parece absurdo, mas aí está o poder dessa influência norte-americana e europeia, está na manipulação capaz de influenciar tão fortemente nossa cultura, que passamos a perder a nossa própria. Essa imposição atinge não somente o Brasil, mas também os povos africanos e asiáticos.
Isso quando não acabamos fazendo o caminho inverso, o de exportação de brasileiros, que se dizem cansados da nossa cultura e tão acostumados com tamanha influência trocam o nosso país e a nossa cultura pelo enlatado fantástico exterior.
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