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ARTIGOS DE ÓRGÃOS VERTEBRÁRIOS "Sinfise Intervertebral"

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Por:   •  17/11/2014  •  Artigo  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  485 Visualizações

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ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS “Sínfise Intervertebral” Sínfise intervertebral: comumente referidas como “articulações dos corpos vertebrais” são sínfises designadas para a sustentação de peso e resistência. As superfícies articulares das vértebras adjacentes estão unidas por discos intervertebrais e ligamentos. Discos Intervertebrais – situam-se entre os corpos das vértebras adjacentes, da segunda vértebra cervical até o sacro, promovendo união, alinhamento e certa mobilidade de vértebras vizinhas. Absorvem as forças de tração muscular, gravidade e carga que, de outro modo, tenderiam a esmagar uma vértebra contra a outra. Cada disco intervertebral é formado por um anel (ânulo) fibroso, uma parte fibrosa externa, composta de lamelas concêntricas de fibrocartilagem, e uma massa central gelatinosa, denominada núcleo pulposo.

Artrologia da coluna

As vértebras articulam-se entre si, por intermédio do corpo vertebral e das apófises articulares, sendo ainda reunidas à distância pelas lâminas, apófises espinhosas e apófises transversas.

Articulações entre os corpos vertebrais

Efectuam-se entre os corpos de duas vértebras justapostas.

Classificação: Anfiartroses.

Superfícies articulares: São constituídas pelas faces inferior e superior dos corpos vertebrais de duas vértebras adjacentes. O centro é deprimido em relação à periferia, que se encontra mais elevada. As faces dos corpos vertebrais apresentam uma fina lâmina cartilagínea que reveste a porção central. As vértebras cervicais apresentam nas porções laterais do corpo vertebral as articulações unco-vertebrais de Trolard entre as apófises semilunares e as chanfraduras de duas vértebras adjacentes.

Meios de união: Ligamentos interósseos. Também conhecidos por discos intervertebrais (Discus intervertebralis) têm a til forma de uma lente biconvexa, interpondo-se entre os corpos vertebrais de duas vértebras adjacentes. As duas faces do disco moldam-se intimamente às superfícies vertebrais.

A espessura dos discos intervertebrais varia em cada uma das regiões da coluna vertebral, sendo em média de 3,5 mm na região cervical, 5 mm na região dorsal e 9 mm na região lombar.

Nas regiões cervical e)ombar os discos são mais espessos adiante do que atrás, e na região dorsal mais espessos atrás, sendo estas diferenças de espessura que permitem explicar as várias curvaturas da coluna, no sentido ântero-posterior. A porção central dos discos intervertebrais é formada por uma substância gelatinosa e mole, situada mais perto da porção posterior da periferia do disco, o núcleo gelatinoso ou pulposo (Nucleus pulposus). É esbranquiçado na criança e toma-se amarelado à medida que o indivíduo vai envelhecendo, sendo constituído por feixes fibrosos, separados por tecido mucoso com células que são resquícios da corda dorsal.

A porção periférica dos discos intervertebrais é muito resistente e formada em parte por fibrocartilagem e em parte por lâminas fibrosas dispostas concentricamente, constituindo o anel fibroso (Anulus fibrosus).

Aspectos funcionais da coluna

O conjunto dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais suporta o peso da cabeça, do tronco e dos membros superiores e transmitem esta carga aos membros inferiores, transformando a coluna vertebral num órgão estático.

O conjunto dos arcos vertebrais permite a execução dos movimentos, quer de uma vértebra quer do ráquis em conjunto, transformando a coluna vertebral num órgão cinético ou de movimento.

O canal vertebral e as suas paredes transformam a coluna vertebral no órgão protector da medula espinhal, das raÍzes dos nervos raquidianos e das meninges.

A coluna vertebral, como órgão estático, é formada pelas 24 vértebras, cervicais, dorsais e lombares, que constituem a sua porção móvel, e pelos sacro e cóccix, que formam a sua porção fixa.

O atlas e o áxis asseguram a união entre a cabeça e a coluna vertebral.

A 1ª e a 2ª vértebras dorsais suportam a coluna cervical e comandam os movimentos de elevação e de abaixamento das duas primeiras costelas, no decurso dos movimentos respiratórios.

A 12ª vértebra dorsal é independente dos movimentos torácicos, constituindo a charneira dorso-lombar.

A 4ª e 5ª vértebras lombares asseguram a adaptação do ráquis suprajacente às mudanças de posição.

Características gerais das vértebras

Orientação geral da vértebra

A porção mais volumosa e cilindróide da vértebra é anterior, e o conjunto das apófises ou saliências ligadas a esta parte do osso dirige-se para trás e para baixo.

Descrição

Todas as vértebras apresentam o corpo vertebral, o buraco vertebral, a apófise espinhosa, as apófises transversas, as apófises articulares, as lâminas vertebrais e os pedículos.

O conjunto de todas as apófises, as lâminas e os pedículos constitui o arco vertebral (Arcus vertebralis) e a sobreposição de todos os buracos vertebrais origina o canal vertebral ou canal raquidiano (Canalis vertebralis).

Corpo vertebral

O corpo vertebral (Corpus vertebralis), tem a forma de um segmento cilíndrico, com uma face superior, uma face inferior e uma face circunferencial.

Buraco vertebral

O buraco vertebral (Foramen vertebrale) encontra-se situado entre o corpo vertebral adiante e o arco vertebral atrás e aos lados.

Apófise espinhosa

A apófise espinhosa (Processus spinosus) apresenta a forma de uma espinha, ímpar e mediana, que se origina no ângulo de união das lâminas.

Apófises transversas

As apófises transversas (Processus transversus), em número de duas, uma direita e outra esquerda, dirigem-se transversalmente

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