AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE UMA ORGANIZAÇÃO COOPERATIVA E UMA EMPRESA PRIVADA

RESUMO

Cada sistema organizacional se caracteriza de maneira diferente, com características específicas. A partir dessa reflexão, o estudo buscou compreender a dinâmica do funcionamento de uma cooperativa e de uma empresa privada e quais as suas características singulares para posteriormente analisar os dados e verificar as diferenças entre estes grupos. Desta forma, a coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, em livros e artigos publicados na internet, os quais possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. Concluiu-se que dentre tantas diferenças, a que mais se acentua diz respeito a natureza econômica destas instituições. Afinal as organizações cooperativas têm por objetivo essencial a prestação de serviços e as empresas privadas têm por objetivo o lucro.

Palavras-chave: Sistema Organizacional, Organizações Cooperativas, Empresas Privadas.

ABSTRACT

Each organizational system is characterized differently with specific characteristics. Based on this discussion, the study sought to understand the dynamics of working in a cooperative and a private company and what their unique characteristics to further analyze the data and investigate the differences between these groups. Thus, data collection was performed by means of literature, where several literatures were consulted on the subject being studied in books and articles published on the internet, which allowed this work to take shape to be reasoned. It was concluded that among many differences, which deepens concerns the economic nature of these institutions. After all cooperative organizations have a key objective to provide services and private companies aim to profit.This uniqueness of each student, all using the media as a support in their planning .

Keywords: Organizational System, Cooperative Organizations, Private Companies.

1. INTRODUÇÃO

Vive-se em um mundo que é objeto de tensas transformações, em especial nas áreas sociais, econômicas e políticas. Diante disso, as organizações têm adotado estratégias diferenciadas, onde passam a pensar em sua responsabilidade a partir da configuração de um ambiente de crescentes desigualdades sociais e escassez de recursos naturais, decorrentes do processo de globalização, o qual sustenta uma intensa competitividade no âmbito empresarial.

Cada sistema organizacional se caracteriza de maneira diferente, com características específicas. Em alguns casos é possível perceber a sua aplicação por meio da realização de determinadas práticas isoladas, já em outros casos, a responsabilidade social é integrada ao método de gestão organizacional.

A partir dessa reflexão, é que faz-se necessário distinguir os tipos de organização e como estas são gestadas, e assim criou-se o seguinte problema de pesquisa: “Quais as diferenças entre as organizações cooperativas e as empresas privadas?”. O presente estudo trata sobre tais diferenças fazendo comparações entre elas.

Nas organizações cooperativas, os usuários são seus próprios clientes, não teria sentido obterem lucro de si próprios. Assim, estas cobram apenas o preço de custo, dividido entre os cooperados em proporção à utilização desses serviços e quando há retorno, este nada mais é do que o excesso do custo cobrado, não se confundindo com o lucro. Outro modelo de organização, são as empresas privadas, onde a pessoa se associa para participar dos lucros na proporção do capital investido, configurando-se como proprietário ou acionista. O empresário custeia todos os serviços dos quais tirará um rendimento correspondente ao custo acrescido da margem de lucro que pretende obter. Nesse contexto, Maraschin (2004), afirma que o cooperativismo tem importância, pois as cooperativas surgem como uma oportunidade para melhorar as condições dos produtores frente ao poder de mercado cada vez maior das indústrias de fornecimento e processamento.

O cooperativismo pode vir a representar uma forma de sobrevivência no ambiente concorrencial e seletivo em que se encontram. Nesse sentido, Bialoskorski (1997) argumenta que a principal razão para a existência de estruturas econômicas intermediárias, como as cooperativas, está no fato de que estas possibilitam uma diminuição de riscos e uma agregação de valor para os produtores rurais que, isoladamente, em muitos casos, não teriam condições oportunas de relacionamento com os mercados concentrados. Consequentemente, a cooperativa deverá dispor das técnicas da moderna administração de empresas, inserindo-se num mercado altamente competitivo, sem por isso deixar de atender os interesses originais definidos na sua constituição.

Diante ao exposto, o objetivo deste trabalho foi discutir alguns temas de âmbito organizacional e compreender a dinâmica do funcionamento, mais especificamente no que diz respeito à gestão administrativa de empresas cooperativas, levando-se em consideração que estas têm características peculiares e se diferenciam de uma empresa privada. Desta forma, por meio de pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, em livros e artigos publicados na internet, foi feita a coleta de dados para que o trabalho pudesse ser fundamentado, destacando as principais diferenças entre uma organização cooperativa e uma empresa privada.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As empresas e organizações similares funcionam por meio de uma sistemática de funções efetuadas por meio um número variável de pessoas, que trabalham de maneira a colaborarem entre si para a realização das tarefes propostas. Essas tarefas propostas tem por objetivo final atendar à demanda econômica estabelecida pela sociedade, sendo realizada em um planejamento que tem por base atingir certo objetivo predeterminado.

Conforme nos argumenta Baldissera (2001, p.1) as empresas e organizações “compreendem o conjunto de pessoas (recursos humanos) que exercem suas funções numa determinada empresa (estrutura física), realizando tarefas específicas mediante o emprego de conhecimentos e técnicas.” Dessa forma, as organizações não funcionam de forma estática como uma máquina, sem mudanças, e sim são verdadeiras células vivas, com dinamismo e sempre procurando o aperfeiçoamento para a efetivação de suas tarefas. As organizações acabam por interferir no meio social, seja diretamente, quando efetuam transformações realizadas por elas próprias como