ATP LIBRAS 1e 2
Dissertações: ATP LIBRAS 1e 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alalymelhor • 10/6/2013 • 1.234 Palavras (5 Páginas) • 608 Visualizações
Oralismo uma Abordagem Educacional
SALVADOR
2012
O Oralismo é uma abordagem educacional sendo um método de origem alemã que enfatiza a fala e a amplificação da audição e que rejeitam, de maneira explícita e rígida, qualquer uso da língua de sinais. A língua em sua modalidade oral é, portanto, o meio e o fim do processo educativo e de interação/integração social.
O objetivo do modelo educacional do oralismo é que a pessoa surda utilize a língua dos ouvintes (o mais semelhante possível aos dos ouvintes) como única opção fazendo uso da voz e da leitura labial, sendo muitas vezes auxiliado pela amplificação sonora dos seus resíduos auditivos através de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) ou outros recursos técnicos- eletrônicos.
O oralismo se apoia na postura Vygotsky na de que a linguagem não se adquire, mas sim se desenvolve por meio das interações entre seres humanos, que é a que põe em funcionamento toda a sintaxe que trazemos, e essa regra vale tanto para surdos quanto para ouvintes. No caso da maioria dos surdos, dentro da concepção do oralismo, esta sintaxe não se realiza de forma natural porque não há interação na língua oral.
O grau de dificuldade existente no processo educacional do surdo está intimamente ligado ao fato de que durante séculos, o método de ensino utilizado nesse processo educacional, por ter sido determinado por ouvintes e não por aqueles que, na prática sabem como aprendem melhor, como é mais fácil se comunicar e se fazer entender. São várias as formas de trabalhos orais descritos por Northern & Downs apud Lopes – (1997 p. 3,37).
São várias as formas de trabalhos orais descritos o Oralismo Puro:
- Método Multissensorial.
- O Método da “Linguagem Natural”.
- Método Universal.
Citaremos o Oralismo Puro ou Estimulação Auditiva este método tem por objetivo expor a criança sendo a língua falada e aos sons, e se possível usar um aparelho de amplificação sonora e ter treinamento auditivo.
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Este trabalho inicia-se com um treinamento de atenção para a leitura orofacial que inclui elementos sonoros isolados combinações de sons, palavras e finalmente a fala, devendo ter continuidade em casa, através devendo ter continuidade em casa, através do envolvimento de toda a família, onde esta ultima é uma característica do oralismo. Quando isto tudo não desenvolver uma fala satisfatória na criança, então se tenta o método a seguir.
A história dos surdos regista os acontecimentos históricos dos surdos, como grupo que possui uma língua, uma identidade e uma cultura. Ao longo das eras, os Surdos travaram grandes batalhas pela afirmação da sua identidade, da comunidade surda, da sua língua e da sua cultura, até alcançarem o reconhecimento que têm hoje, na era moderna.
O primeiro ponto histórico da identificação de uma pessoa surda ocorreu com contatos com médicos e religiosos da época por serem as pessoas que mais se envolvia historicamente com pessoas que sinalizavam como surdas ou com qualquer outra deficiência, seja ela física ou mental. Os médicos por motivos óbvios, o interesse em saber as causas da surdez, em encontrar uma cura, e os religiosos que por seus preceitos ajudam o próximo, os menos favorecidos, os excluídos e rejeitados social e economicamente.
Um dos primeiros a se manifestar sobre a surdez e que por muito tempo foi como julgaram os surdos é Aristóteles (384 - 322 a.C.), segundo ele o conhecimento é adquirido pelos órgãos sensoriais, sendo que a audição é o principal. A surdez naquela época era vista como uma punição, um desequilíbrio que impossibilita o indivíduo de adquirir conhecimento, de se desenvolver e se relacionar com outras pessoas.
A avaliação só foi quebrada quando Cardano (1501-1576), médico e cientista de vanguarda europeu, propôs uma divisão para melhor observar como o surdo poderia adquirir conhecimento. Ele dividiu os surdos em quatro grupos: os que nasceram surdos, os que a adquiriram antes de falar ou escrever, os que a adquiriram depois de falar e os que a adquiriram depois de falar e escrever e em seu estudo afirmou que a surdez, por si mesma, não modifica a inteligência da criança e assim provou que eles eram capazes de aprender.
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Outro médico, Johann Conrad Amman (1669-1724), atuando mais como um pedagogo do que médico estudava a importância de se associar cada som aprendido pelo surdo através do tato e vibrações da laringe com a imagem escrita da palavra, por isto pode-se perceber
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