ATPS Contabilidade - Curso De Administração
Exames: ATPS Contabilidade - Curso De Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 280178 • 30/4/2014 • 2.745 Palavras (11 Páginas) • 373 Visualizações
ORIGEM DA CONTABILIDADE
A origem da contabilidade deve-se a necessidade de registros do comércio. As primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. Mas somente na Itália surge o termo Contabilitá.
2. OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE.
São de 4000 A.C. e 6000 A.C. alguns teóricos preferem dizer que a contabilidade já existia, pois precisavam avaliar sua riqueza; acréscimos ou decréscimos. Mesmo sem conhecer números, escrita nem dinheiro o homem teve a ideia de separar pedrinhas, representando, por exemplo, num pastoreio uma pedra para cada cabeça de ovelha, o pastor sabia quanto o seu rebanho estava crescendo ou diminuindo, o conjunto de pedrinhas representava sua riqueza que nos dias de hoje seria o inventário. Sempre repetindo essa separação conseguia até fazer uma provisão antes da chagada do inverno. Efetuava trocas de ovelhas por agasalhos separando suas pedrinhas de acordo com a troca realizada, formando assim um relatório contábil, evidenciando que a contabilidade é tão antiga quanto o homem em atividade econômica, do homem sapiente.
3. A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DESDE OS PRIMEIROS REGISTROS ATÉ AS PARTIDAS DOBRADAS
Contabilidade do mundo antigo – Primeiras civilizações até 1202 da Era Cristã, com o aparecimento do Liber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
Contabilidade do mundo medieval – 1202 até 1494, Quando surge o Tratactus de Computis Et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
Contabilidade do mundo moderno – 1494 até 1840, com o surgimento da Obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, da autoria de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Marcante na história da Contabilidade.
3.1. CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO
Na fase em que utilizavam desenhos, figuras e imagens para identificar o patrimônio podem ser chamadas Empíricas da Contabilidade. Tinha o Patrimônio como objeto, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros processados eram na memória do homem, que logo encontrou formas eficientes de processar seus registros, utilizando gravações e outros métodos. Que datam no término da Era da Pedra polida.
Os Assírios, Babilônicos e Sumérios faziam seus registros em peças de argila, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, tendo faces ligeiramente convexas. Os registros combinavam o figurativo com o numérico assemelhavam.
Os gregos, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo anualmente a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo, aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária.
Na bíblia existem relatos interessantes sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou o seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.
No livro de Jó, capítulo 1, verso 3 houve um homem muito rico, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado, depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado.Tais relatos comprovam que nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.
3.2. CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
Nos séculos XII e XIII com os adventos do capitalismo teve como conseqüência o crescimento e aperfeiçoamento da contabilidade.
O aparecimento do método das partidas dobradas que teve origem na Itália implicou na adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade surgindo o livro da Contabilidade de custos.
3.3. CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO
Para estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o novo mundo representava, a contabilidade tornou- se uma necessidade. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição dos comerciantes italianos do século XIII.
A contabilidade por partidas dobradas de Frei Luca Pacioli marca o início da fase moderna da contabilidade, mas o método já era utilizado na Itália desde o século XIV. O tratado destacava inicialmente o necessário ao bom comerciante. Conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário, razão e autenticidade; Registro de operações: aquisições, permutas, sociedades entre outros; contas em geral: como abrir e encerrar; contas de armazenamento; lucros e perda (Pro e Dano); sobre correções de erros; arquivamento de documentos e contas e assim por diante. Acrescentou Frei Luca Pacioli que primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até atualidade.
O governo da Itália passou a somente reconhecer como contadoras pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão.
3.4. CONTABILIDADE NO MUNDO CIENTÍFICO
Nessa época, a contabilidade já chegara à universidade, na Itália. Em 1809 com a aula de comércio da corte.
Era confundida a contabilidade com Ciência da administração. Para Francisco Villa, a contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administrada com pensamento patrimonialista, dava início à fase científica.
A vinda da família Real Portuguesa, no Brasil incrementou a atividade colonial, exigindo um melhor aparato fiscal. Constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.
4. OBJETIVO DA CONTABILIDADE
A contabilidade tem por objetivo fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social de suas entidade objeto aos usuários externos e internos, dentro de um esquema de planejamento contábil em que um sistema de informação é desenhado, colocado em funcionamento e periodicamente revisto com parâmetros próprios.
5. PRINCIPAIS USUÁRIOS E SUAS NECESSIDADES
Os investidores, empregados, credores por empréstimos,
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