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ATPS DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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Por:   •  7/9/2013  •  3.926 Palavras (16 Páginas)  •  564 Visualizações

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01. Introdução

No presente trabalho, estaremos falando sobre assuntos relacionados ao índice de desenvolvimento econômico e social, utilizando como base para a pesquisa o PIB, IDH, índice de Gini e a Curva de Lorenz, faremos algumas comparações de várias áreas sócio-econômicas, criando assim possibilidade de avaliar o desenvolvimento econômico em diversas regiões, inclusive no nosso Pólo local, apontando os indicadores de desenvolvimento econômico regional.

O desenvolvimento econômico é um processo de um país, região, cidade ou bloco econômico que refere-se a renda de produto, serviço final , cuja se expressa a renda monetária que aumenta no decorrer de um determinado período de tempo, onde visa e determina a população melhor condição de vida, redução da pobreza e consequentemente melhor condição de trabalho moradia e também ampliação dos benefícios sociais.

Veremos também, informações dos dados sobre os países que compõem o BRICS, comparando a evolução do desenvolvimento econômico desses países, e suas possíveis influencias sobre a economia mundial.

02. Produto Interno Bruto (PIB)

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

02.01. PIB nominal e PIB real

Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

03. O Índice de Gini

O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. O Índice de Gini do Brasil é de 51,9 (ano de 2012) o que demonstra que nosso país, apesar dos avanços dos últimos anos, ainda tem uma alta concentração de renda.

03.01. Índice de Gini de outros países

- Argentina: 49 (2007) / China: 47 (2007) / Alemanha: 27 (2006)

- México: 47,9 (2006) / Paraguai: 56,8 (2008) / Noruega: 25 (2008)

- Portugal: 38,5 (2008) / Estados Unidos: 45 (2007) / França: 32,7 (2008)

04. A Curva de Lorenz

A Curva de Lorenz é um gráfico utilizado para representar a distribuição relativa de uma variável em um domínio determinado. O domínio pode ser o conjunto de pessoas de uma região ou país, por exemplo. A variável cuja distribuição se estuda pode ser a renda das pessoas. A curva é traçada considerando-se a percentagem acumulada de pessoas no eixo das abscissas e a percentagem acumulada de renda no eixo das ordenadas. Cada ponto da curva é lido como percentagem cumulativa das pessoas. A curva parte da origem (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda estivesse distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidiria com a linha de 45 graus que passa pela origem (por exemplo, 20% da população recebe 20% da renda). Se existisse desigualdade perfeita a curva coincidiria com o eixo das abscissas até ao ponto (100,00), donde iria até o ponto (100,100). Em geral, a curva se encontra numa situação intermediária entre esses dois extremos. Se uma curva de Lorenz se sobrepõe a outra, pode-se dizer que a primeira exibe menor desigualdade que a segunda. Esta comparação gráfica entre distribuições de domínios geográficos distintos ou temporais é o principal emprego das curvas de Lorenz. Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias.

A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.

04.01. Curva de Lorenz e Coeficiente de Gini

Na análise da repartição do rendimento é freqüente a repartição da população em quintis, isto é, ordenamos a população dos mais pobres para os mais ricos, e repartimos a população em cinco partes iguais, cada uma com 20% da população. Cada um destes grupos é um quintil. No primeiro Quintil, Q1/5, ficam os 20% mais pobres, no quinto Quintil, Q5/5, ficam os 20% mais ricos.

O indicador S80/S20, corresponde à relação entre a proporção do rendimento total recebido pelo Q1/5 (20% mais ricos) e o auferido pelo Q5/5 (20% mais pobres).

Analisa-se a repartição do rendimento pela população de dois países, A e B. A coluna (1) apenas apresenta a designação das 5 classes, evidenciando que cada uma corresponde a 20% dos indivíduos. A coluna (2) evidencia que o total de indivíduos acumulados até ao Q2/5 corresponde a 40% (Q1/5 + Q2/5), até ao Q3/5 corresponde

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