AVA ANHAGUERA

Índia está se desenvolvendo em uma economia de mercado aberta, mas os traços de suas políticas autárquicas do passado permanecem. Medidas de liberalização econômica, incluindo a desregulamentação industrial, a privatização de empresas estatais e controles reduzidos sobre o comércio exterior e os investimentos, começaram no início de 1990 e serviu para acelerar o crescimento do país, cuja média foi de menos de 7 % ao ano 1997-2011.

A economia diversificada da Índia abrange a agricultura tradicional de aldeia, a agricultura moderna, artesanato, uma ampla gama de indústrias modernas, e uma infinidade de serviços. Pouco menos de metade da força de trabalho é na agricultura, mas, os serviços são a principal fonte de crescimento econômico. Índia capitalizou sua população de língua Inglesa para se tornar um grande exportador de serviços de tecnologia da informação, serviços de terceirização de negócios, e trabalhadores de software. O crescimento econômico da Índia começou a abrandar em 2011 por causa de uma queda do investimento, causados por altas taxas de juros, aumento da inflação e pessimismo dos investidores sobre o compromisso do governo de novas reformas econômicas e sobre a situação global. No final de 2012, o Governo indiano anunciou reformas adicionais e medidas de redução do déficit, incluindo permitir que níveis mais elevados de participação estrangeira em investimento direto na economia. As perspectivas para o crescimento em longo prazo da Índia é moderadamente positiva devido a uma população jovem e proporção correspondente baixa dependência, economias saudáveis e as taxas de investimento e aumentando a integração na economia global. No entanto, a Índia tem muitos desafios que ainda tem para resolver completamente, incluindo a pobreza, a corrupção, a violência e a discriminação contra as mulheres e meninas, um sistema de geração e distribuição de energia ineficiente, ineficaz aplicação dos direitos de propriedade intelectual, de décadas boletos contencioso cível, inadequada transporte e agrícola, limitadas oportunidades de emprego não agrícolas, altos gastos e subsídios mal - direcionados, a disponibilidade inadequada de qualidade básica e do ensino superior, e que acomodam a migração rural-urbana.

A Índia tem muito mais semelhanças com o Brasil do que se pode perceber numa primeira análise. Infra estrutura deficiente (portos congestionados, rodovias e estradas de ferro precárias, falta de energia) excesso de burocracia, alta carga tributária, legislação trabalhista anacrônica, ambiente hostil aos negócios e um governo que gasta muito – e mal. O país também vem protelando as reformas tributária e fiscal. Em matéria de gastos públicos a Índia não apenas gasta mais que o Brasil em relação ao PIB como sua dívida pública é maior: equivale a quase 80% do PIB. A corrupção é a principal preocupação dos empresários indianos para o desenvolvimento dos seus empreendimentos a importação de bens de consumo. Com os mesmos males que o Brasil, na Índia, o saldo é muito favorável e o país cresce a uma média de 8% ao ano e o lucro das empresas aumentou 40% em 2005, segundo a Confederação da Indústria da Índia (CII).

Os números do PIB são mais impressionantes do que parecem. Durante grande parte do trimestre o sistema financeiro estava enfrentando uma crise, graças ao pânico na moeda. Na época