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Por:   •  16/4/2014  •  1.490 Palavras (6 Páginas)  •  264 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

SARA LICIA ANDRADE DE SANTANA

HOMENS INVISÍVEIS

FERNANDO BRAGA DA COSTA

Fichamento apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade AGES Como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de SOCIOLOGIA no 1º período, sob a orientação da professora Luciana Galante.

Paripiranga- BA

Outubro de 2013

COSTA, Fernando Braga da. HOMENS INVISÍVEIS: Relatos de uma humilhação social / Fernando Braga da Costa – São Paulo: Globo, 2004.

O autor traz esta obra que tem o mérito de trazer à tona, com uma argumentação forte, e por vezes apaixonada, a questão da desigualdade e exclusão dos indivíduos. Os depoimentos coletados são riquíssimos porque permitem que entendamos o lado de lá de profissões pouco qualificadas, de um ponto de vista parcial, sem dúvida, mas provocativo. E Que traz também como principal objetivo chamar a atenção do leitor em relação aos problemas sociais, causados pela falta de interesse por parte das pessoas. Estimula o leitor a refletir e fazer parte da mudança, transformando jovens em cidadãos ativos e participativos. Pois Geralmente, como provam diversos episódios do livro, os garis passam despercebidos. Não são notados ou cumprimentados.

1. INTRODUÇÃO

“[...] Nenhuma saudação corriqueira, um olhar, sequer um aceno de cabeça [...]” (p.58).

“A caminhada do viveiro até ali foi naturalmente lenta: o trajeto era curto, o calor do sol estava forte, o papo era bom” (p.61).

“[...] Eles não têm respeito não: só buzina e vão passando por cima da gente. Não querem nem saber!” (p.63).

Com tudo, a sociedade sempre está inteiramente ligada ao saber social. Os homens valorizam-se por seus trabalhos e ao mesmo tempo perdem o maior bem que possuem que é a simplicidade das coisas.

II. O LUGAR

“Os homens da segurança limitaram nossa visita, determinando o ponto até o qual poderíamos ir em cada faculdade” (p.67).

“[...] Tão perto e ao mesmo tempo tão longe [...]” (p.68).

O tópico refere-se a questões em que encontramos varias vezes as portas fechadas e que de repente só seja preciso da um tempo e neste tempo procurar solucionar as questões pelas quais devemos superar.

III AS CONDIÇÕES MATERIAIS DE TRABALHO

1. NOSSO LUGAR

“Alguns garis, segundo Machado, estariam desejosos dessa mudança: sentiriam-se, em alguma medida, valorizados. Por outro lado, ponderou ele, o patrulhamento seria muito maior” (p.72).

“A fiscalização intensa impiedosa, que não quer conhecer fatos como uma noite maldormida ou um filho doente, faz jus a essa realidade” (p.76).

“Quem chega ao viveiro dá meia-volta com a sensação de estar perdido: aquele caminho parece não levar a lugar algum” (p.73).

Neste tópico, relata que os garis na qual sempre foram colocados em lugar onde não existia muita gente, nem mesmo a tal fiscalização que tanto se fala. Agora estavam sendo obrigados a fazer a mudança do viveiro, para perto da fiscalização.

2. TRANSPORTE

“A caçamba oferece ainda menos conforto que a cabine. Aliás, conforto nenhum [...]” (p.82).

“[...] Aquele lugar confortável não é para ser ocupado por qualquer um, a qualquer instante e em qualquer circunstância [...]” (p.88).

O tópico refere-se a questões de precariedade dos transportes, da precisão dos garis mais que nunca viram o que realmente por lei, e obrigação teria que ser feito. Com tudo, desestimula o trabalhador e causa também sérias doenças por falta de amparo.

3. A HIERARQUIA

“[...] Um corpo cansado não poderia concorda com exigência de uma burocracia administrativa [...]” (p.93).

“A pressão que vem de cima, a comunicação desigual aparece a todo instante” (p.94).

“Os garis realmente têm medo. Na sua fala, nas suas atitudes, no seu olhar, o medo configura-se como traço marcante [...]” (p.98).

Com tudo, a hierarquia era bastante vigorosa, os serviços tinham quer ser cumpridos com determinados horários, sem mais nem menos, e a direção não tinha nenhum cuidado com os seus trabalhadores.

4. O CORPO

O UNIFORME

“A atenção foi cansando lentamente. Meu olhar foi assumindo função meramente instrumental. Eu precisava, naqueles instantes, era desviar daqueles que não me viam: era para isso que, frustrado, eu precisava agora estar atento” (p.114_.

“A doidice não reside nessas condutas, mas no olhar que as torna doidas, que enxerga loucura em expressões genuinamente humanas [...]” (p.122).

O tópico relata que os trabalhados passam de humanos com extremas habilidades e com tantas outras qualidades a pessoas que quando vestem o uniforme passam a não existir perante a sociedade. Que ganham a visibilidade e a humilhação social.

O CORPO E AS FERRAMENTAS

“Para tanto, todas as ferramentas são imprescindíveis. Ali, entretanto, nenhuma parece projetada para o corpo humano, desde vassouras até carrinhos de mão” (p.183).

“As luvas fazem falta em todas as circunstâncias. Não obstante, lembramo-nos delas especialmente quando entramos em contato direto como lixo a ser recolhido [...]” (p.190).

“Os trabalhadores não têm seus pedidos atendidos; aliás, nem sequer ouvidos eles são [...]” (p.192).

A importância de tais ferramentas, quanto também a sua adequação ao

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