Acesso E Consumo De Internet Banda Larga Das Familias Brasileiras
Pesquisas Acadêmicas: Acesso E Consumo De Internet Banda Larga Das Familias Brasileiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kledja • 1/10/2013 • 1.936 Palavras (8 Páginas) • 568 Visualizações
SER DIFERENTE É NORMAL?
Trabalho apresentado ao Curso serviço social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Prof. Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a atividade interdisciplinar em grupo.
Professores:Maria Ângela Santini, Marco Rossi, Paulo Aragao, Sergio de Goes Barboza.
Olho d´agua das Flores
2013
SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO..............................................................................................04
II DESENVOLVIMENTO..................................................................................05
III CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................08
IV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................09
INTRODUÇÃO
Ser diferente é normal?
Sim, não há problema nenhum ser diferente como qualquer outro.
Muitas pessoas não entendem e não sabem lidar com pessoas diferentes. Temos que ser natural,com o passar do tempo, vamos perceber que o diferente passará a ser normal.
O importante é amar e contribuir com a tal diferença.
Não devemos é desprezar, com ignorância, mais sim respeitar a sua forma de ser. Ninguém é perfeito, o que devemos fazer é contribuir com o diferente.
Ao abordarmos temas como ser diferente, normal, perfeito ou como nos enquadrar numa sociedade que nos impõe a tornar-se igual parece uma tarefa complexa dado aos estilos e paradigmas contemporâneos.
No mínimo controversa pois na sociedade atual predominantemente uma cultura massificada e uma profunda homogeneização dos costumes, hábitos e das culturas múltiplas. Os indivíduos ou comunidades com exceções raras são induzidos por amplas campanhas publicitarias que os leva a compressão e consumo. Oportuno salientar o capitalismo modelo econômico influente e latente na modificação da cultura, ao tempo que não respeita as diferenças provocando e difundindo o conceito de que todos são iguais dentro de uma ótica de padronização.
A própria palavra preconceito, que segundo o dicionário significa conceito antecipado e sem fundamento, nos remete a pensar como e porque, em muitas ocasiões, atitudes preconceituosas são predominantes, principalmente em nossa sociedade atual, onde a beleza e a imagem são requisitos tão importantes para uma vida normal. Normal? O normal é ser diferente, é sermos nós mesmos sem estereótipos, sem um padrão predominando, sem aquela ânsia por ser igual a todos.
DESENVOLVIMENTO
O que vamos ver nesse portfólio que “SER DIFERENTE É NORMAL”
Este é um assunto polêmico que ainda gera debates entre especialistas de diversas áreas. Há quem diga que a melhor forma de se educar uma criança é ao lado de todas as outras, não importando as diferenças que existam entre elas, para que possam conviver em sociedade. No entanto há o argumento contrário, daqueles que acreditam que uma escola inclusiva não está realmente preparada para lidar com todas as especificidades que uma pessoa portadora de deficiência necessita, sendo melhor, assim educá-la ao lado de outras iguais a ela, tentando evitar que ela sofra ou seja excluída por ser diferente.
Sobre o tema, no prefácio do livro “Inclusão de pessoas com deficiência ou necessidades específicas: avanços e desafios” de Margareth Diniz, a professora Mônica Rahme escreve: “é preciso entender que a escola, como instituição social, foi tradicionalmente idealizada para públicos que correspondiam a um padrão de normalidade, reproduzindo, por meio de seus rituais e de suas práticas, discursos que definiam e legitimavam o que era considerado norma e desvio, normalidade e anormalidade”.
No entanto, para se adaptar às novas demandas, a educação inclusiva ainda precisa enfrentar obstáculos diariamente. Os dois maiores são a infraestrutura necessária e a intolerância. Com o primeiro item, é relevante chamar a atenção para cuidados básicos a ser tomada ao lidar com crianças portadoras de deficiências, como a capacitação de professores, o acompanhamento de psicólogos, a acessibilidade, livros em braile, professores que dominem a linguagem de libras, e também preparação prévia para que as outras crianças lidem melhor com as diferenças no dia-a-dia. Porém, ligados ao segundo item estão o preconceito e o bulling que atrapalham não apenas o desenvolvimento de uma educação inclusiva como o de toda a sociedade. Tudo isso aliado ao fato de que, como já mencionado no livro da professora Margareth, a sociedade nunca se baseou nos portadores de deficiências para construir seus laços e estruturas, o mundo foi pensado para um padrão de “normalidade”.
Sobre as motivações que a levaram a escrever sobre o tema, Sônia conta: “A indiferença à diferença, em geral, sempre me incomodou, mas eu não sabia o porquê nem sabia direito o que fazer com essa inquietação. Como professora de Comunicação encontrei alguns alunos que mereciam um olhar diferente, o que nem sempre consegui atender. Nem por isso o incômodo passou. Há seis anos sou mãe de uma criança que tem hipotonia e problemas de coordenação motora. A cada dia percebo que a sociedade está avançando em relação às diferenças, mas as instituições ainda são morosas e despreparadas. Os problemas começam com a educação infantil e perpetuam até a idade adulta. O blog nasceu a partir dessas inquietações. Por enquanto, só recebi apoio e mensagens que estão de acordo com a proposta do espaço: ser diferente é absolutamente normal;
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