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ATIVIDADE 03 – esta atividade deve ser elaborada com fundamento especialmente nas aulas 05 e 06

Em um memorável texto Karl Marx mostrou que a propalada idéia de autonomia, vontade e liberdade humana não passa de um véu ideológico para encobrir exatamente o contrário, ou seja, a situação de miséria e de estropiação do proletariado até os dias atuais. Para Marx a realidade não é o que se pensa no senso comum sobre a realidade sócio-econômica em que estamos inseridos. É o que depreendemos desse texto de 1846:

Que é a sociedade, qualquer que seja a sua forma? O produto da ação recíproca dos homens. Podem os homens eleger livremente esta ou aquela forma social? Nada disso. A um determinado nível do desenvolvimento das forças produtivas dos homens corresponde uma determinada forma de comércio e de consumo. A determinadas fases de desenvolvimento da produção, do comércio, do consumo correspondem determinadas formas de organização social, uma determinada organização da família, das camadas sociais ou das classes. (Marx, in: Ianni 1982, p. 85).

1. Do texto de Marx é possível estabelecer a Compreensão que toda força produtiva é uma força adquirida, o produto de uma atividade anterior?

R: Sim, pois toda e qualquer força de produção é advinda de alguma atividade anterior, sendo as terras, máquinas, mão-de-obra forças de produção, o homem éa principal força produtiva, que usa da sua força para controlar ou transformar a natureza, ou o meio em que vive, ou ate a sociedade, no contexto atual. O texto de Marx deixa claro que a liberdade humana é “mera utopia”, pois se olharmos ao nosso redor e abrirmos os olhos da mente e por sua vez procurarmos ser “seres pensantes” observamos que vivemos em tempos cada vez mais críticos e difíceis de manejar.

É nítida a situação de miséria e desigualdade social que muitos ainda sobrevivem em nossos dias. Vivemos debaixo de regras, normas e leis impostas pela sociedade. Temos que andar mediante elas para não sairmos do contexto. Então passamos a viver debaixo do desenvolvimento social.

Então iniciamos o processo de produção bem como reprodução, através do trabalho gerindo todas as áreas de nossas vidas, constituindo assim nossa vida social, cultural e intelectual.

2. Seria possível dizer que os homens são os livres árbitros de suas forças produtivas que estão na base de toda sua história?

R: Não, pois toda força produtiva é uma força adquirida, produto de uma atividade anterior, portanto, as forças produtivas são o resultado da energia prática do homem, mas essa mesma energia está determinada pelas condições em que os homens se encontram colocados; pelas forças produtivas já adquiridas, pela forma social anterior a eles, que eles não criaram e que é produto da geração anterior. O simples fato de que cada geração posterior encontre forças produtivas adquirida pela geração precedente, que lhe servem de matéria-prima para a nova produção, cria na história do homem uma conexão, cria uma história com a humanidade; que é tanto mais a história da humanidade porque as forças produtivas do homem e, por conseguinte, suas relações sociais adquiram maior desenvolvimento.

3. Analisar como as questões relativas à cultura podem desencadear