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Administração

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Por:   •  10/5/2013  •  2.320 Palavras (10 Páginas)  •  558 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como intuito ter os conhecimentos relacionados a profissão do administrador e a Evolução da Teoria da Administração observando os seguintes quesitos: Habilidades do administrador e a visão sobre o ser humano.

Será abordado o conceito de trabalho e a visão da sociedade capitalista para Emile Durkhiem, Max Weber e Karl Marx e teremos conteúdo referente à Anomia, Racionalização e Alienação, enfatizando à categoria voltada para o trabalho.

Demonstraremos como as teorias Marxistas, Weberianas e Positivistas interpretam o trabalho na atualidade. Iremos discorrer também sobre a concepção de homem inaugurada na idade moderna. Apresentaremos os níveis de linguagem e uso das diversas situações de comunicação e como elas interferem no trabalho do administrador ou gestor.

REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Chiavenato (2000) a palavra Administração vem do latim ad (direção, tendência para), e minister (subordinação ou obediência) significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Essa tarefa consiste em interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados, em todas as áreas e níveis da organização a fim de alcançar os objetivos pretendidos.

É o processo de planejar, organizar, dirigir, e controlar que promove o bom uso dos recursos. Essa cadeia de entendimento se iniciou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), através da Administração Científica de Taylor, a seguir a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura, com a estrutura clássica de Fayol, e com a teoria da burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde com a teoria estruturalista.

A profissão de “Técnico em Administração”, como espaço legal e profissional tem no Brasil, 36 anos (Lei N. 4.769/65) e o especialista da área só venceu sua crise de identidade, ganhando um nome certo – ADMINISTRADOR - a pouco menos de 16 anos (Lei N. 7.321/85). Migramos, portanto, ou estamos migrando de uma visão singularmente técnica do papel do Administrador para uma visão e papel multi e interdisciplinar/funcional. Hoje se exige do Administrador possuir e combinar as seguintes habilidades necessárias e indispensáveis na função de gestor de organizações:

Habilidade Técnica – é a capacidade de aplicar conhecimentos técnicos, métodos e equipamentos necessários à execução de tarefas específicas. É adquirida através da experiência, da educação e do treinamento.

Habilidade Humana – é a capacidade e o discernimento para trabalhar com e por meio de pessoas, incluindo o conhecimento do processo de motivação e a aplicação eficaz da liderança.

Habilidade conceitual – é a capacidade de compreender a complexidade das organizações como um todo e onde cada área específica se enquadra nesse complexo. Permite agir de acordo com os objetivos globais da organização, e não em função de metas e necessidades imediatas do próprio grupo.

Todavia, a mais importante mudança que o futuro reserva para a Administração é que, nos países desenvolvidos, as aspirações, os valores e, de fato, a sobrevivência, mesmo da sociedade, virão a despertar, cada vez mais, do desempenho, da competência e dos valores dos Administradores. A importante tarefa que está reservada à próxima geração é, portanto, tornar produtivas, para o indivíduo, à comunidade e à sociedade, as novas instituições organizadas de nosso novo pluralismo.

E, isso, é o que constitui acima de tudo, o novo papel da Administração, fundado na Ética, na Democracia, na Participação, no Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado, no respeito à Vida, no Pluralismo e na participação de todos dos resultados e bens da humanidade.

Émile Durkheim (1858-1917) é considerado por muitos o criador da sociologia como ciência, defendendo a tese “Da Divisão Social do Trabalho”. Em 1985 publicou “As regras do método sociológico” e depois “O suicídio”. Na tentativa de "curar" a sociedade da anomia, Durkheim escreve "Da divisão do trabalho social", onde discorre sobre a necessidade de se estabelecer uma solidariedade orgânica entre os membros desta. A solução estaria em seguir o exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Se cada membro exercer uma função específica na divisão do trabalho da sociedade, ele estará vinculado a ela através de um sistema de direitos e deveres, e também sentirá a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O importante para Durkheim é que o indivíduo realmente se sinta parte de um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica, interiorizada e não meramente mecânica.

Para Durkheim a sociedade é um conjunto de regras e normas, padrões de conduta, pensamentos e sentimentos que não existem apenas na consciência individual; os sentimentos não estão no coração, mas sim na existência social: nas instituições, que são encarregadas de instituir nos indivíduos tais valores e referências. Antes de nascermos já está tudo aí, seremos moldados por ela e,quando morrermos, não irão para o túmulo conosco.

A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.

Este termo foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente." Em seu famoso estudo sobre o suicídio, Durkheim mostra que os fatores sociais - especialmente da sociedade moderna - exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.

O conceito de alienação é vasto e pode englobar várias maneiras e formas de pensamento. O primeiro filósofo a abordar esse tema foi Karl Marx. Isto está explicito em dois de seus trabalhos que respectivamente são: Manuscritos econômicos filosóficos (1844) e Elementos para a critica econômicos política (1857), ambos enfatizam que o sistema capitalista é um sistema extremamente explorador e injusto, principalmente com

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