Administração
Ensaios: Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hugo.94 • 19/3/2015 • 767 Palavras (4 Páginas) • 522 Visualizações
8 Introdução à Teoria Geral da Administração· IDALBERTOCHIAVENATO va será a maior influência dos membros da organização, em todos os seus níveis. As empresas precisarão adotar um modelo de equalização do poder em substituição ao modelo atual de diferenciação hierárquica para poder reduzir as diferenças impostas pela hierarquia da autoridade que tolhe a liberdade, a iniciativa individual e a inovação. A tradicional organização hierárquica e piramidal com características autocráticas e impositivas está cedendo lugar a redes informais de comunicação para facilitar a interação das pessoas e a dinamização da organização.
7. Da opção dual para a opção múltipla. Uma das mudanças mais importantes é a busca da proliferação da variedade. A simples opção dual- ou isto ou aquilo - do tipo aberto ou fechado, burocrático ou não-burocrático, autocrático ou democrático, simples ou complexo, Teoria X ou Teoria Y, tem demonstrado seu reducionismo e sua extrema simplificação. A sociedade caminha para sofisticação crescente, com múltiplas opções, variações e alternativas intermediárias. As soluções para os problemas deixam de constituir receitas únicas, absolutas e fixas para constituírem opções multi variadas dentro de uma abordagem sistêmica e contingencial.
8. Da centralização paraa descentralização.As organizações em geral - indústria, comércio, ban- cos etc. - estão passando por um processo gradativo de deslocamento rumo à periferia. Essa descentralização está provocando um espalhamento geográfico, não somente de empresas, mas sobretudo de mercados e negócios. Isso aumenta consideravelmente o volume de variáveis e contingências ambientais sobre o comportamento das empresas, o que também complica e aumenta o grau de incerteza e de imprevisibilidade com relação ao ambiente externo.
9. Da ajuda institucional para a auto-ajuda. Os cidadãos estão aprendendo a se desligar de instituições que os desiludiram e reaprendendo como agir por si mesmos, por conta própria, para resolver seus problemas. E isso já está ocorrendo em todo o mundo. Assim, educação, saúde, segurança pública, previdência social, habitação passaram a constituir importantes pontos de ruptura institucional. Os serviços públicos não acompanharam as novas e crescentes necessidades dos cidadãos. Esses passaram a lançar mão de esquemas próprios ou cooperativos para solucionar seus problemas. Essa passagem gradativa da ajuda institucional para a auto-ajuda é um fenômeno que afeta a administração das organizações, pois essas passam a sofrer as pressões provocadas pelo descompasso e pela defasagem dos serviços públicos. Gradativamente, os sistemas de auto-ajuda estão sendo planejados, organizados e dirigidos pelas próprias empresas para resolverem os problemas de seus empregados como suplemento ou substituição à assistência institucional. Os planos empresariais de previdência privada, assistência médico-hospitalar, seguro de vida e acidentes pessoais servem de suporte e complemento aos benefícios do Estado.
Um mundonovo sucesso das organizações dependerá de sua capacidade de ler e interpretar a realidade externa, raS- trear mudanças e transformações, identificar oportunidades ao seu redor para responder pronta e adequadamente aelas, de um lado, e reconhecer ameaças e dificuldades para neutralizá-Ias ou amortecê-Ias, de outro lado. Na medida em que a conjuntura econômica se retraiou se expande ese alteram as necessidades dos clientes,
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