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Administração Da Produção

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Por:   •  16/6/2013  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  520 Visualizações

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Introdução

A partir dos anos 80, a indústria ocidental passou por movimentos intensos no sentido de alterar substancialmente os conceitos de qualidade e de sua gestão, como forma de enfrentar a concorrência oriental nos mercados.

Até então, o princípio taylorista da divisão do trabalho prevaleceu até a década de 60, por esse princípio, as pessoas mais aptas à realização das tarefas por certo não seriam aptas nem a planejarem nem a controlar o próprio trabalho.

Joseph M. JURAN – “A qualidade deve ser planejada e seus custos devem ser apropriados.” Publicou, em 1951, o Manual do controle de qualidade (Quality control handbook). Sua contribuição deu-se através de uma série de conceitos: qualidade, cliente, deficiências, insatisfação com o produto, satisfação com produto, custos da qualidade e trilogia da qualidade.

As mudanças nos últimos tempos são constantes e com forte competitividade entre as organizações.

Tendo em vista que é indiscutível que melhoramentos no processo produtivo devem ser revistos e implementados para que a empresa alcance bons resultados melhorando seu desempenho frente à concorrência.

“É impossível para uma empresa permanecer competitiva se, se mantiver fazendo as coisas da mesma forma por longos períodos: ela será logo superada por concorrentes em evolução constante”. Segundo Corrêa e Corrêa (2009, p.222).

Desse modo, a única opção é melhorar, considerando a grande necessidade de melhoramentos das operações produtivas, existem ferramentas que nos orienta teoricamente como esse melhoramento pode acontecer, podendo aprimorar os processos produtivos, prevenir falhas, recuperar-se quando acontecerem, não deixando que a piora dos processos ocorram.

Desenvolvimento

1- Controle Total da Qualidade – TCQ, tem sua origem nos princípios estabelecidos por Armand Feigenbaum no início da década de 50, nos EUA Slack El AL (2009, p.189), definem a TCQ: […] é um sistema efetivo para integrar os esforços dos vários grupos dentro de uma organização, no desenvolvimento da qualidade, na manutenção da qualidade e no melhoramento da qualidade, de maneira que habilite marketing, engenharia, produção e serviço com os melhores níveis econômicos que permitam a completa satisfação do cliente. O entendimento a cerca do TQC sugere, imediatamente, a compreensão do conceito de qualidade. A partir dos estudos de Moreira (2011), a qualidade é compreendida como um atributo referente a produtos ou serviços, no entanto, este entendimento considera, também, tudo que é feito pelas pessoas. Dessa forma, fala-se em qualidade de conformação, relacionando a ausência de defeitos em relação ao padrão ou à especificação; e qualidade de projeto, que se refere ao grau de desempenho mais ou menos abrangente, melhor ou pior, mais ou menos sofisticado etc. O controle total da qualidade começa com a identificação dos requisitos de qualidade do cliente e termina somente quando o produto tiver sido colocado nas mãos dele e este permanecer satisfeito. Para Feigenbaum este é o princípio fundamental do TQC.

Os passos básicos, apresentados por Feigenbaum (1987) apud Slack at al (2009, p.190), começam com: 1)estabelecimento de padrões, etapa em que são determinados os padrões requeridos para custo, desempenho, segurança e confiabilidade; 2)avaliação de conformidade,quando se compara a conformidade do produto manufaturado ou do serviço oferecido com esses padrões; 3) atuação quando necessário (agir quando necessário), portanto, corrigir os problemas e suas causas; e, finalmente, 4)planejar para o melhoramento, que consiste no esforço contínuo para melhorar os padrões de custo, desempenho, segurança e confiabilidade. Em resumo, compreende-se, auxiliado pelos entendimentos de Moreira (2011), a TQC como uma filosofia gerencial com foco permanente na busca da qualidade para atender as necessidades do cliente de forma contínua, cíclica e que tem como objeto o controle constante da qualidade.A qualidade também é considerada uma importante arma estratégica. Estudiosos incluem o elemento qualidade como crucial na decisão de compra dos cliente, observa-se, ne entendimento de alguns estudiosos, entre estes Garvin (1988) apud Slack et al (2009), a atenção dedicada às dimensões da qualidade e a importância destas na definição do planejamento da estratégia competitiva.O desenho da estratégia competitiva, portanto, o planejamento estratégico da qualidade deve ter como objetivo situar a organização em uma posição competitiva melhor do que sua concorrência. (Decorrem deste entendimento as implicações das considerações de Garvin (1988) sobre a gestão estratégia da qualidade: a) Desempenho, - as características operacionais do produto; b) Característica – os aspectos extras que suplementam o desempenho; c)Confiabilidade – a frequência que um produto fica fora de operação; d) conformidade – a proximidade do produto de sua especificação ou experiência anterior do cliente; e) Durabilidade – tempo de vida, resistência no uso, frequência de manutenção etc.; f)manutenção – facilidade, custo da manutenção; g)estética – aparência e impressão; e, por fim; h)qualidade percebida –sentimento e maneira como o cliente é tratado. Diante das dimensões da qualidade, o roteiro proposto por Garvin sustenta a importância estratégica da qualidade como vantagem competitiva, quando contempla criteriosamente a definição da qualidade, comparação desta definição – a partir das dimensões percebidas pelo cliente -, definição dos meios e alavancas internas para o melhoramento e, finalmente, a criação de um plano de ações que contemple a qualidade como um importante e crucial critério para

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