Administração Estratégica
Artigo: Administração Estratégica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adrizinha • 14/6/2013 • 973 Palavras (4 Páginas) • 509 Visualizações
Administração Estratégica.
Referencial teórico
Neste capítulo, primeiro apresentam-se os resultados principais da revisão
de literatura sobre os seguintes temas pertinentes à pesquisa: planejamento
estratégico, planejamento orçamentário, planejamento orçamentário no Brasil,
alinhamento e adequação estratégica e controle estratégico. Em seguida,
explicam-se os conceitos centrais que são adotados na pesquisa, os pressupostos
desta e o modelo conceitual utilizado.
2.1
Revisão da literatura
A motivação para a investigação sobre alinhamento estratégico do
planejamento orçamentário surgiu pela existência de pouca literatura sobre o tema
e, principalmente, pela inexistência de estudos aplicados à área de
telecomunicações, embora existam muitas pesquisas sobre alinhamento
estratégico de tecnologia da informação.
A revisão da literatura será de grande importância para identificar lacunas
existentes a respeito do tema proposto e para dar embasamento teórico a esta
pesquisa. A seguir, fornece-se uma visão geral sobre o estado da literatura a
respeito dos temas investigados.
2.1.1
Planejamento estratégico
O objetivo principal de toda empresa que almeja o lucro é maximizar o
valor (ou riqueza) do acionista. Daí surge a necessidade de se montar um
planejamento estratégico e controles gerenciais que garantam que os
administradores atinjam essa meta. O planejamento os auxiliará a prever
transformações que ponham em risco este objetivo, assim como ajudará a
visualizar oportunidades que o reforcem e ajudem a empresa a alcançar ou se
aproximar de sua visão. 20
Com os mercados e indústrias se modificando numa velocidade cada vez
maior, o processo de planejamento vem evoluindo de modo a se tornar uma
ferramenta mais eficaz e eficiente. No entanto, conforme Santos(1996), existe
uma importante diferença entre o planejamento de longo prazo e o estratégico:
“uma diferença básica (...) está relacionada com suas visões de futuro” (Ansoff
apud Santos, 1996, p. 22). “No planejamento a longo prazo, acredita-se que o
futuro possa ser previsto a partir da extrapolação do crescimento passado. As
projeções lineares são convenientes para indicar o que poderá acontecer se o que é
feito agora continuar a ser processado da mesma forma”. (Lodi apud Santos, 1996,
p. 23). “Contudo, os sistemas atuais estão sujeitos a acentuadas inconstâncias. E,
no planejamento estratégico, não se espera necessariamente que o futuro
represente um progresso em relação ao passado e também não se acredita que este
seja extrapolável. No planejamento estratégico, é feita uma análise das
perspectivas da empresa, identificando-se tendências, ameaças, oportunidades e
descontinuidades que possam alterar seqüências históricas”. (Ansoff apud Santos,
1996, p. 23).
O conceito de estratégia remonta a princípios militares, envolvendo
objetivos, metas, táticas e ações. Contudo, após o trabalho de Ansoff (1991), o
conceito de estratégia passou a ser associado a políticas e ações organizacionais.
Segundo o autor, estratégia poderia ser definida como um dos vários conjuntos de
regras de decisão que orientam o comportamento de uma organização.
Para Barney (2001), a estratégia é o caminho utilizado por uma empresa
para competir com sucesso, ou seja, para criar vantagem competitiva. Uma mesma
estratégia pode ser bem sucedida para uma determinada empresa dentro de uma
determinada indústria, mas não para uma segunda da mesma ou de outra indústria,
ou até mesmo para a própria empresa em um momento diferente.
Na realidade, existem divergências entre os principais autores sobre o que
seria uma boa estratégia. Alguns defendem que o importante é a empresa se
posicionar bem no mercado, como é o caso de Porter (1981). Para outros, o
importante é a empresa ter recursos internos que possibilitem que a estratégia seja
bem sucedida. Na realidade, essas duas linhas não são excludentes, embora seus
autores
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