Administração Mercadológi
Artigo: Administração Mercadológi. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 3/11/2014 • 6.175 Palavras (25 Páginas) • 299 Visualizações
1. Introdução
O marketing está a nossa volta. É possível ver seus resultados na abundância de produtos existentes nas prateleiras de supermercados e lojas. Vemos o marketing nos comerciais que aparecem na tela da televisão, nas revistas e nas caixas de correio. Em casa, na escola, no seu trabalho e durante as diversões. Estamos expostos ao marketing em quase tudo que fazemos. Ainda assim, há muito mais por trás do marketing que o consumidor não vê.
O Administrador Mercadológico monta o ciclo de vida de um produto, e ele está, ao mesmo tempo, detectando o que o cliente necessita como necessita e por quanto tempo necessita, depois ele planeja como ele irá lidar com essa necessidade do mercado para finalmente acompanhar se o desempenho do produto lançado acompanha o planejado.
Erra o profissional que trata o marketing apenas como um meio de promover o produto. O bom profissional da área de mercado deve ser capaz de projetar todo o fluxo de onde origina a demanda até sua capacidade de oferta.
Isso demonstra toda a importância que o Marketing tem para as empresas e esta atividade pratica supervisionada tem por objetivos desenvolver as habilidades e competências de reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão. Além de incentivar a iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional.
Etapa 01
A gestão de materiais é um conceito muito importante que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de produção, quando é adequadamente entendida e executada. É um conceito que deve estar contido na filosofia da empresa e em sua organização.
Vimos que os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados, mostrando que são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa média empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa.
Administrar materiais é ser um analista, pesquisador e programador. É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela participam.
Gerir a cadeia de materiais é uma atividade realizada nas empresas desde os primórdios da administração. Essa atividade tomou um novo impulso a partir do momento em que a logística se estendeu muito além das fronteiras das empresas, tendo como principal objetivo atender as necessidades e expectativas dos clientes.
• 16% de um programa de produção não podem ser executados em virtude de falta de ferramentas destinadas à produção;
• 30% a 60% do estoque de ferramentas estão espalhados pelo chão da fábrica, perdidos, deteriorando-se ou não disponíveis;
• 20% do tempo dos operadores são desperdiçados procurando por ferramentas. Se somarmos meia hora por turno, chegaremos a mais de três semanas de trabalho perdidas por ano;
• 40% a 80% do tempo do encarregado são perdidos procurando e expedindo materiais e ferramentas.
Dessa forma, conclui-se que é de fundamental importância a administração dos materiais e patrimônio no processo produtivo, pois são recursos usualmente escassos em todas as empresas. Nenhuma empresa funciona sem matéria-prima, produtos, equipamentos, instrumentos, peças de manutenção e tantos outros materiais. E todos eles precisam ser guardados, conservados, movimentados de um setor para outro, ou seja, precisam ser administrados.
A administração de materiais é um conjunto de atividades que tem a finalidade de assegurar o suprimento de materiais necessários ao funcionamento da organização, no tempo correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor preço.
Trata de todas as etapas de movimentação e de guarda desses materiais, e visa garantir que o investimento em estoques seja de rentabilidade segura, em termos de lucro e de atendimento às metas da organização. Para atingir esse objetivo, os gerentes de materiais devem tornar eficientes os meios de planejamento e controle, de modo a diminuir as necessidades de capital para o estoque.
Vimos também que a função da produção é necessária para transformar recursos em produtos úteis. A cada estágio de desenvolvimento do produto final, acrescenta-se valor, criando, desse modo, mais riqueza. As empresas fabricantes estão no negócio de converter matéria-prima em algo de valor e de utilização muito maiores para o cliente do que a matéria-prima original. Esse processo de conversão, chamado de fabricação ou de produção torna a sociedade mais rica e cria um padrão de vida melhor.
• Rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao que nela é investido.
• Capital aqui tem o sentido de riqueza, valores disponíveis.
Para se obter o máximo valor dos recursos, devem-se projetar processos produtivos que tornem os produtos eficientes ao máximo. Uma vez definido o processo, é necessário administrar sua operação para produzir bens de maneira mais econômica. Vimos importantes ferramentas que auxiliam na otimização dos recursos e geram economia tal como o JIT (Just in time) e o método Kanban, que quando usados com disciplina se tornam uma poderosa ferramenta de gestão de recurso.
Administrar as operações significa planejar e controlar os recursos utilizados nos processos: trabalho, capital e material. Todos são importantes, mas é por meio de um fluxo de materiais que a administração melhor irá planejar e controlar. O fluxo de materiais controla o desempenho do processo. Se o material certo, nas quantidades exatas, não estiver disponível no tempo preciso, o processo não poderá produzir o que deveria. Trabalho e maquinário seriam mal utilizados.
O grau de importância de uma área de material está diretamente relacionado com o ramo de atividade da empresa. Porém, vemos que a referida área sempre estará presente, pois qualquer atividade requer materiais e serviços.
Um adequado sistema de gestão de materiais permite:
• Oportunidade de trabalhar com menores níveis de estoques e, portanto menores níveis de custos operacionais (capital empatado, espaço de armazenagem, iluminação, mão de obra de manuseio e controle, segurança, obsolescência entre outros);
• Reduzir os riscos e correspondentes custos associados à falta de materiais necessários ao processo de prestação de serviço, a qual pode comprometer substancialmente a percepção do cliente quanto à qualidade do serviço.
Em geral, no comércio, o envolvimento com materiais atinge de 70% a 85% do orçamento, na indústria, entre 50% a 65 %, e em prestadoras de serviços está entre 10% a 15%. A articulação constante entre necessidade de estoque, controle de estoque e capital é feita pelo sistema de materiais da empresa.
Sistema de Materiais é o conjunto dos setores da empresa que são responsáveis por todo o material nela existente. Ele cuida do fluxo de circulação dos materiais, desde o momento em que entram na empresa.
• Compras - O objetivo principal da área de gestão de compras é assegurar o suprimento dos bens e serviços necessários, tanto para a produção quanto para as demais atividades da empresa. O setor de compras planeja e coordena o processo de aquisição de materiais, preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima. A gestão de compras começa pela seleção de fornecedores que tenham condições de oferecer bens e serviços de boa qualidade, dentro dos requisitos estabelecidos pela empresa, atendendo aos prazos fixados e entregando os bens e serviços dentro das especificações, com boas condições de fornecimento.
• Almoxarifado - É responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo. É o local onde ficam armazenados os produtos, para atender a produção e os materiais entregues pelos fornecedores.
• Transporte e Distribuição - É nesse setor que se executa a Administração da frota de veículos da empresa, e onde também são contratadas as transportadoras que prestam serviços. Realiza a entrega dos produtos aos clientes, bem como dos materiais às áreas da empresa.
Uma das maiores preocupações dos gerentes, engenheiros, administradores e de todos aqueles, direta ou indiretamente ligados às atividades produtivas, tem sido administrar corretamente recursos escassos. As empresas precisam e têm à sua disposição cinco tipos de recursos: materiais, patrimoniais, de capital ou financeiro, humano e tecnológico.
A administração de materiais engloba a sequência de operações: identificação do fornecedor, compra do bem, recebimento, transporte interno e acondicionamento, transporte durante o processo produtivo, armazenagem como produto acabado e, finalmente, a distribuição ao consumidor final.
A administração de recursos patrimoniais trata da sequência de operações que, assim como a administração de recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor.
Fatores de Produção - Recurso é tudo aquilo que tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo. Assim, os clássicos fatores de produção – capital, terra e trabalho – são recursos e, como tal, devem ser administrados.
Um item em estoque é um recurso, pois agregado a um produto em processo, irá constituir-se em produto acabado, que será vendido por preço superior ao somatório de todos os custos incorridos em sua fabricação. De modo análogo, um edifício que abriga as instalações de uma empresa é recurso, já que é fundamental para o seu funcionamento.
Os funcionários da empresa constituem, também, recursos, pois com seu conhecimento geram novas ideias, que são transformadas em novos produtos, novos métodos de trabalho, serviços cada vez mais adequados ao uso dos consumidores.
O capital é o recurso mais facilmente reconhecido, por sua característica de liquidez, levando-o a poder ser utilizado até mesmo na aquisição de outros recursos.
A tecnologia é outro recurso que vem ganhando cada vez mais importância. Assim, tecnologias mais avançadas produzem um diferencial em relação às anteriores, normalmente traduzido em menores custos, ou outro diferencial que possa ser transformado em algum tipo de vantagem econômica, como maior lucro.
Recursos Tecnológicos - A maioria dos teóricos da área de administração de materiais é unânime em considerar a tecnologia como um fator de produção,
Ao se falar em tecnologia, em geral a associamos com algo intangível incorporado a entidades concretas, a bens físicos, como máquinas, ferramentas e produtos químicos. Na realidade, a tecnologia abrange bem mais do que isso – ela é o corpo de conhecimentos com o qual a empresa conta para criar produtos ou serviços. Então, do mesmo modo que temos que gerenciar o fluxo de materiais, patrimônio, recursos humanos e de capital, temos de gerir o conhecimento dentro das empresas. Isso significa saber como ele é adquirido, como se aprimora e como é transmitido, aplicado e preservado.
O conhecimento integra a cultura da empresa, e os fatos têm demonstrado que ele não é de nenhuma forma ilimitada, isto é, cada empresa tem competências básicas que lhe permitem ser líder em determinados campos, mas não em todos.
Fala-se cada vez mais na organização que aprende, isto é, que dedica uma parcela considerável de seus esforços no sentido de utilizar as experiências do cotidiano como fonte de feedback de seu conhecimento acumulado, possibilitando acertos de rumo em função de novos conhecimentos adquiridos.
Os recursos tecnológicos da empresa devem ser planejados, desenvolvidos, adquiridos e controlados, e ter ações sobre eles tomadas de acordo com informações geradas interna ou externamente à empresa.
Ao se falar em produtos, imediatamente pensamos em bens materiais, físicos e tangíveis utilizados para consumo ou reprodução de outros bens. Quando o assunto é serviço, no entanto, imaginamos algo difícil de mensurar, algo intangível.
Um produto é o resultado de um processo de transformação; algo que agrega valor e que está sendo manipulado para posterior oferta ao mercado ou como resposta à solicitação do mercado.
Por sua vez, processos são sequências estruturadas de atividades que, por meio de ações físicas, comportamentais e/ou de informações, permitem a agregação de valor a uma ou mais entradas, transformando-as em uma ou mais saídas que representam um estado diferenciado do original. Ou, segundo Hammer (1998) processo é simplesmente a reunião de tarefas ou atividades isoladas para alcançar certos resultados.
Os processos podem ser classificados em:
• produtivos
Os processos produtivos geram produto final ou componente do mesmo
• administrativos
Os processos administrativos têm como resultado a geração de informações ou de decisões que influenciam a gestão da empresa.
• comerciais
Os processos comerciais são aqueles cujo resultado é uma ação junto ao consumidor, possibilitando-lhe acesso a um bem ou serviço. Gestão ou administração é o processo de conseguir que as atividades sejam feitas de forma eficiente e eficaz com e por meio de outras pessoas. As funções clássicas da administração são planejamento, organização e controle. A empresa moderna, por assim dizer, da era da informação, procura constantemente novas formas de se autoadministrar, pois sabe que aí está um dos caminhos para conseguir vantagens competitivas.
A gestão de fluxo de informações passa a ter um caráter estratégico na obtenção da vantagem competitiva, objetivo final de qualquer empresa. A melhoria da eficácia da utilização da informação passa a ser preocupação de todos os colaboradores e não somente da alta gerência ou do pessoal da informação.
Resumo
A administração de recursos materiais e patrimoniais implica definições, visão sistêmica e classificação dos materiais da organização.
A produção cria riqueza ao adicionar valor aos bens. Para melhorar a produtividade e a riqueza, uma empresa deve inicialmente projetar sistemas eficazes e eficientes para produzir. Em seguida, deve administrar esses sistemas para fazer o melhor uso da força de trabalho, do capital e dos materiais. Um dos modos mais eficazes de se fazer isso é por meio do planejamento e controle do fluxo de materiais que entram, percorrem e saem da produção.
Tradicionalmente, há conflitos entre os objetivos da empresa e os objetivos de marketing, de finanças e de produção. O papel da administração de materiais é balancear esses objetivos conflitantes e coordenar o fluxo de materiais de modo que o serviço ao consumidor seja mantido e os recursos da empresa utilizados adequadamente.
Vivemos na era informação. A cada dia a informação se torna o mais precioso ativo das empresas. O colaborador do conhecimento passa a ser muito importante para a organização, pois seu know how pertence a ele próprio e não ao local onde trabalha. O desafio da empresa moderna é compartilhar esse saber e, com isso, ganhar vantagem competitiva em relação à concorrência.
Etapa 2
Se falamos de Gerenciamento da cadeia de suprimentos, estamos falando de Supply Chain Management, que nada mais é do que administrar o sistema de logística integrada da empresa, ou seja, o uso de tecnologias avançadas, entre elas gerenciamento de informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente.
O gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos tem um escopo amplo, incluindo subfornecedores, fornecedores, operações internas de transformação, estocagem e distribuição, atacadistas, varejistas e consumidores finais.
Supply Chain Management (SCM): A gestão da cadeia de suprimentos envolve o planejamento e o controle de todas as atividades envolvidas com o abastecimento e aquisição (compras), produção (manufatura) e todas as atividades de logística. Inclui a coordenação e colaboração com os parceiros dos canais, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços terceirizados e clientes. Em essência, a gestão da cadeia de suprimentos integra a oferta e a gestão da demanda dentro e entre empresas. Resumidamente vemos abaixo algumas ideias importantes que contribui de forma eficaz para a boa administração do SCM.
Analisamos o ponto chave, que é o estoque, e deve funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais dentro da empresa que ora aumenta ora diminui, o estoque deve amortecer as variações. A vantagem do estoque é a pronta entrega ao cliente e sua desvantagem se dá nos custo para manutenção. Ao administrador compete a árdua tarefa de encontrar o ponto de equilíbrio adequado a empresa.
É função de todo administrador um olhar detalhado sobre os estoques, pois alem dos custos envolvidos ele acaba se tornando uma vantagem competitiva a se obter que poderá dispor de rapidez e precisão com o cliente. As ferramentas básicas para o administrador são indicadores como giro de estoques, da cobertura, da acurácia e da análise ABC.
Ampliando ainda mais sobre os estoques vemos a importância do lotes econômico de compra e de fabricação que são tópicos tradicionais do estudo de administração de materiais. O novo contexto industrial se preocupa com lotes cada vez menores (one piece flow), mas ainda assim o LEC ou LEF ainda são importantíssimos dentro da administração de materiais pois trazem consigo a preocupação de minimização de custos.
Para se analisar constantemente, ser ágil com o cliente e ter tomadas de decisão eficientes é extremamente necessário a escolha de um modelo de estoque adequado como o de “duas gavetas” por exemplo.
Em resumo podemos afirmar que a chave para se administrar com excelência um sistema de logística deve-se aprofundar no controle de estoque, independente do porte da empresa a unanimidade é que o entendimento e controle do estoque leva a um alto grau de competitividade.
Passo 2
O termo Compra pode ser definido como a aquisição de um produto ou serviço, pelo qual se paga determinado preço. As atividades de compras envolvem uma série de fatores como seleção de fornecedores, qualificação dos serviços, determinação de prazos de vendas, previsão de preços, serviços e mudanças na demanda, entre outros.
A administração de compras é uma atividade fundamental para uma gestão eficaz das empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os clientes, estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização. A aquisição de produtos e serviços representa um fator decisivo na atividade de uma empresa, pois podem gerar redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros.
A função Compras não é mais vista como uma atividade rotineira e sim como parte do processo de logística das organizações, pois o setor de compras atualmente se inter-relaciona com todos os outros setores da empresa, influenciando e sendo influenciado nas tomadas de decisões.
Deste modo, a função compras vem conquistando espaço e despertando maiores interesses das organizações, já que não basta apenas comprar, é preciso comprar bem, procurando obter o maior número de vantagens possível focando também o custo benefício. A administração das compras de uma empresa era visualizada como um fator meramente burocrático. O surgimento da crise do petróleo de 1973-1974 foi marcante para a atuação de Compras, pois a redução de matéria-prima no cenário mundial, decorrente da crise, demandou dessa função uma atitude mais ativa para o ressuprimento das necessidades das empresas. A sua atuação, durante aquele período de escassez, trouxe uma significativa atenção da organização para o setor. Os fatores quando, quanto e como comprar, passaram a ser determinantes para a continuidade das empresas no mercado competitivo (MARTINS & ALT, 2001).
A aquisição de produtos e serviços representa um fator decisivo na atividade de uma empresa, pois dependendo de como é conduzida podem gerar redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros. A Administração de Compras assume papel verdadeiramente estratégico nos negócios de hoje em face do volume de recursos, principalmente financeiros, envolvidos, afastando cada vez mais a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e repetitiva, um centro de despesa e não um centro de lucros (MORAES, 2005).
A visão tradicional descrevia a função de compras como o simples ato de comprar, mas esta função evoluiu e hoje é considerada de importância estratégica para as organizações. A tendência é que isso se intensifique, especialmente em face dos atuais desafios das organizações que precisam manter a competitividade, em condições de enfrentar desafios, obter lucro e sucesso empresarial.
Esta função deve, portanto, merecer atenção especial visto que participa intensamente do processo produtivo. Dessa forma, além de melhorar a lucratividade das empresas, uma gestão de compras eficiente pode aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos e, consequentemente, a satisfação dos clientes.
A Administração do Processo Compras tornou a função do comprador essencial para a saúde financeira da empresa, em tempos de alta competitividade. O comprador exerce a função de analista, tendo que se levar em conta analise tributária, analise técnica, analise financeira do contrato e da empresa visando o melhor momento de colocação do pedido. Estas praticas vão propiciar redução dos estoques, disponibilidade do produto no momento certo. O resultado final é o aumento do lucro para todos os envolvidos no processo, por esta razão a função de compras tem-se tornado uma das mais importantes nas organizações.
Muitas empresas buscam manter estoques mínimos para tentarem obter vantagem competitiva no mercado. Com os baixos valores agregados aos estoques, elas conseguem ter a oportunidade de investir o capital ao invés de deixá-lo ocioso em forma de estoques. Mas, será que essa é a melhor solução? Outros pontos devem ser analisados, como por exemplo, a variação da demanda. Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou então, se ela não cumpre os prazos, seja por falta de matéria-prima devido à um atraso do fornecedor, a empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir restabelecê-la acarretará em grandes custos. Daí a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um estoque de segurança.
Estes dois pontos devem ser ponderados (manter ou não manter estoques). Esse artigo tem como objetivo demonstrar algumas vantagens e custos para manutenção dos estoques, além de descrever brevemente suas funções, tipos e como fazer um planejamento adequado.
A maioria das empresas tem como objetivo o atendimento aos seus clientes na hora certa e com a quantidade certa.
Para obter uma vantagem competitiva duradoura é necessário a rapidez e presteza na distribuição das mercadorias. Nesse sentido, a maioria dos estoques gera algumas vantagens e são importantes para: melhorar o serviço do cliente – dando suporte à área de marketing, que ao criar demanda precisa de material disponível para concretizar vendas; economia de escala – os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado continuamente e em quantidade constantes; proteção de mudanças de preços em tempo de inflação alta – um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços pelos fornecedores; proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega – considera o problema que advém dos sistemas logísticos quando, tanto o comportamento da demanda dos clientes, quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são necessários estoques de segurança e; proteção contra contingências – proteger a empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidade política e outras variáveis exógenas que podem criar problemas. O risco diminuiria com a manutenção de estoques.
Ideal, seria a inexistência de estoques, a medida que fosse possível atender ao usuário no momento em que ocorressem as demandas. As primeiras causas que exigem estoques permanentes para atendimento imediato do consumo interno e das vendas são as necessidades de continuidade operacional, incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período de planejamento e, disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos prazos de entrega.
Outras razões para existência dos estoques, segundo Viana (2000), são a impossibilidade de se ter os materiais em mãos, na ocasião em que as demandas ocorrem; o benefício obtido em função das variações dos custos unitários (esta razão torna-se altamente significativa em economias inflacionárias, quando a manutenção de elevados estoques de materiais estratégicos poderá, até determinado limite, beneficiar os detentores), a redução da freqüência dos contatos com o mercado externo, que muitas vezes é prejudicial à atuação formal do órgão comprador e a segurança contra os riscos de produção do mercado fornecedor.
ETAPA 03 – ENTREVISTA A EMPRESA
Empresa 01
Quality M.N.S. Comércio de Produtos Agropecuários LTDA.
CIDADE: Santa Juliana / Minas Gerais
RAMO DE ATIVIDADE: Comércio varejista de insumos agrícolas – Defensivos, Fertilizantes e Sementes.
Responsável Comercial/Logistica: Fábio Francisco Markus
a) Como a Empresa recebe e processa o pedido do Cliente?
Resposta: Em resumo:
Cliente manifesta intenção de compra > Confirma-se o produto em estoque > Levanta-se o valor total da compra > Consulta-se o crédito do cliente, para vendas a prazo > Caso o crédito seja insuficiente o cliente é avisado para regularizar o cadastro junto ao setor de crédito para somente assim dar seguimento na operação > Se o limite de crédito está conforme, o pedido é fechado e o cliente assina ou autoriza verbalmente > O pedido é enviado para o faturamento > A nota fiscal e duplicata são emitidos > É emitida uma ordem de embarque > Os produtos são carregados no estoque > O produto é entregue ao cliente > É dado o aceita na nota fiscal por parte do cliente que devolve à empresa para arquivamento.
b) Como é realizada a compra de suprimentos, insumos e matéria prima?
Resposta: Por se tratar de uma revenda trabalhamos com produtos já acabados ou processados.
No caso de Fertilizantes, foliares e sementes que tem entrega rápida a empresa trabalha com um pequeno estoque regulador para suprir a necessidade do cliente até que a quantidade maior chegue. No caso dos defensivos é mantido também um estoque regulador, no entanto, um pouco maior devido o “lead time” dos fornecedores ser de até 20 dias úteis. Em resumo:
Respeitando a sazonalidade das vendas que obedece o ciclo de cada cultura plantada, temos o ponto de ressuprimento de cada produto. Quando o ponto de pedido é atingido todo o estoque é conferido in loco para levantar outros pontos de pedido. Caso seja apenas um produto e se esta fora da sazonalidade de uso aguardamos até que tenhamos a demanda de mais produtos para assim poder negociar descontos e prazos com os fornecedores. Entretanto se dentro da curva ABC o produto tem alto giro o mesmo é pedido de imediato. Existe aquele caso também que o cliente pede uma quantidade maior de produto que temos em estoque e assim a compra é feita “casada”. Este tipo de operação “Just in time” otimiza muito os custos da empresa.
No caso de suprimentos nosso setor juntamente com outros setores analisa anualmente a demanda necessária de suprimentos para o ano todo que é repassado ao setor de suprimentos que negocia quantidades maiores com 3 fornecedores a título de orçamento. O menor preço é escolhido e a compra é entregue ao setor de compras sempre no mês de Janeiro.
c) Como são classificados e armazenados, na empresa, os suprimentos, insumos e matéria prima?
Resposta: Os produtos para revenda assim que são recebidos são classificados e separados no estoque por setores da seguinte forma:
• Adubos de Solo;
• Fertilizante Foliares;
• Produtos Biológicos;
• Inseticidas/acaricidas;
• Fungicidas;
• Herbicidas
• Óleos Minerais/Adjuvantes/Espalhantes;
• Sementes;
O barracão de estoque possui 240 m2 e possui um layout de distribuição que fica afixado na parede para melhor identificação, nele o colaborador consegue identificar em qual setor do barracão está cada grupo de produtos.
Dentro de cada grupo os produtos são colocados com o lote mais antigo na frente pois desta forma é o primeiro que sai. Todos os vencimentos, fabricações e lotes do produto são controlados pelo estoquista. Tanto o estoque quanto os lotes são conferidos semanalmente através de relatórios do sistema de controle.
No caso de materiais gerais e suprimentos sabemos que o setor de suprimento da empresa se programa com 1 ano de antecedência através dos orçamentos anuais de cada setor. O estoque é controlado e baixado através de requisições que são emitidas por cada setor e enviadas ao setor de compra com 3 dias de antecedência. Ele recebe requisições todas as quintas feiras e despacha os materiais para os setores todas as segundas feiras. Com este tempo o setor se programa corretamente e contorna alguma falta de estoque. As requisições são debitadas para cada setor.
ETAPA 03 – ENTREVISTA A EMPRESA
Empresa 01
Lufir Comercio e Representação de Mercadorias Ltda (Arguto).
CIDADE: Uberlândia/ Minas Gerais
RAMO DE ATIVIDADE: Distribuidora de produtos.
Responsável pela Logística: Anderson Brandão Araújo
a) Como a Empresa recebe e processa o pedido do Cliente?
A empresa atende a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, este atendimento é realizado através da equipe de vendas da empresa, que possuí 40 vendedores para atender todos os clientes.
O vendedor visita o cliente e registra o pedido através do palm, assim que o pedido é finalizado o vendedor já informa ao cliente se tem a disponibilidade de produto em estoque, informa-se o valor total da compra, o vendedor consulta se o crédito do cliente para vendas a prazo está liberado, caso o crédito seja insuficiente o cliente é avisado para regularizar o cadastro junto ao setor de crédito para somente assim dar seguimento na operação, se o limite estiver estourado o cliente tem a opção de fazer a compra a vista, se o limite de crédito está conforme, o pedido é transmitido para a empresa.
Chegando na empresa o pedido é novamente analisado pelo setor de analise de crédito, sendo liberado o analista encaminha o pedido para o setor de faturamento, este pedido é agrupado junto com os outros pedidos da mesma cidade através do responsável pelo PCP que faz a roteirização das entregas, após a roteirização o mesmo é faturado e emite-se a nota fiscal e os boletos, também é emitido um pick de separação para o setor de armazém separar a mercadoria, após separada a mercadoria é conferida e após a conferencia a mesma é carregada nos caminhões da empresa, que em sequencia saem carregados para efetuar as entregas.
O motorista chega até o cliente, descarrega a mercadoria e solicita o cliente que confira as quantidades entregues de acordo com as quantidades da nota fiscal, confira se o preço e o prazo estão de acordo com o combinado com o vendedor e se tudo estiver correto, solicita que o cliente assine o manifesto de carga, coloque o número de seu cpf e se a condição de pagamento for cheque ou dinheiro o mesmo deve receber está quantia do cliente e assim é finalizado o processo de entrega.
b) Como é realizada a compra de suprimentos, insumos e matéria prima?
Resposta: Como a empresa é um distribuidor, ela efetua suas compras diretamente da fábrica, a empresa hoje trabalha com ótimos fornecedores e estas marcas são bastantes conhecidas no mercado que são elas: Arcor, Aymoré, Pepsico, Johnson, Barilla, Kellog´s, Pernod Ricard e Red Bull.
Os vendedores visitam o comprador da Arguto e oferecem os seus produtos, visto que nesta negociação o distribuidor tem que efetuar uma compra mínima mensal, sendo que o distribuidor mantem um estoque para mais ou menos 30 dias e sempre mantém um estoque de segurança, o distribuidor tem que atingir as metas de vendas de cada categoria de produtos, e divulgar o marketing destes fornecedores.
Os pedidos são efetuados pessoalmente com o vendedor ou via telefone, após a negociação de quantidade, preço, prazo e negociado a data de entrega do produto, onde o próprio fornecedor é responsável por levar o produto até o distribuidor, ficando o distribuidor responsável somente por efetuar a descarga dos produtos e realizar a conferencia da carga de acordo com as notas fiscais entregues.
c) Como são classificados e armazenados, na empresa, os suprimentos, insumos e matéria prima?
Os produtos são descarregados paletizados e armazenados dentro do armazém nas estruturas porta paletes, em 3 níveis de armazenagem em uma armazém de 1.500 m2, que possuí 6 ruas e capacidade de estocagem de 1.200 posições paletes.
Dentro do armazém os produtos são armazenados por fornecedor, onde cada rua é de um fornecedor e os produtos da área de picking ficam armazenados no primeiro nível, deixando o segundo e terceiro nível disponíveis somente para estoque. A empresa não trabalha com curva ABC (alto, médio e baixo giro), os produtos da área de picking estão dispostos de acordo com a sequencia do mark-up (código dos produtos), que segue uma sequencia lógica de categoria de produtos dos fornecedores. Ex: (sabonetes junto com os sabonetes, absorvente junto com absorvente).
Na área de picking, na longarina da estrutura fica fixado uma etiqueta que contém o código do produto da Arguto, a descrição do produto e o código do fornecedor, par facilitar no momento da separação e diminuir a quantidade de erros, de alguém separar algum produto errado. A empresa trabalha com o critério Fifo, (o primeiro que entra é o primeiro que saí), isto é, os produtos que irão vencer primeiro estas no primeiro nível e os produtos com validade mais longa estão armazenados no segundo e terceiro nível, onde deve ter a preocupação de que quando acabar o produto na área de picking, deve-se fazer a reposição descendo o próximo palete que irá vencer primeiro, deixando sempre a validade mais longa por último.
Todo dia é feito um inventário de estoque por fornecedor, para se apurar a acuracidade do estoque e apurar as diferenças que podem ocorrer.
O estoque é controlado e baixado através dos mapas de separação, que são emitidos após o faturamento.
Dentro do armazém a empresa tem um rígido controle de limpeza e controle de pragas, pois seus produtos são alimentícios e devem ter um rígido controle de estocagem até a entrega no cliente final.
ETAPA 03 – ENTREVISTA A EMPRESA
Empresa 03
Agrocomunicação Ltda - Revista Campo & Negócios
Entrevistado: Daniela Martins Supervisora de vendas
a) Como a Empresa recebe e processa o pedido do Cliente?
O setor de vendas, vende a assinatura para os produtores e anúncios para as empresas agrícolas. São coletadas informações sobre a necessidade de assuntos que o produtor necessita receber de informações que eles querem que saiam na matéria da cultura que trabalha para ser divulgada na revista. E posteriormente, como a empresa produz revistas, é feita uma pauta detalhada dos assuntos que vão ser tratados na próxima edição, e encaminhado para os anunciantes de acordo com a necessidade de produtores e dos anunciantes e enviado a pauta para agrônomos e pesquisadores para o desenvolvimento da edição e das matérias propostas, e após o recebimento das matérias propostas é feita a revisão e após isso é enviado para diagramação e impressão da Revista na Gráfica Brasil.
b) Como é realizada a compra de suprimentos, insumos e matéria prima?
Como o fornecedor é a Gráfica Brasil toda compra de matéria prima realizada para a produção de Revista é feita por ela, como o material de verniz da capa, e o papel para a fabricação para a própria revista, a embalagem também é fornecida pela gráfica.
c) Como são classificados e armazenados, na empresa, os suprimentos, insumos e matéria prima?
Assim que a revista é impressa pela gráfica é feita a entrega da mesma na empresa, assim que chega elas são armazenadas no estoque da assinatura, e posteriormente é dividida para o departamento de anúncio, como são 5 produtos impressos, a Revista Campo & Negócios Grãos , Campo & Negócios HF e Campo & Negócios Florestas, anuário HF e anuário do Café, são classificadas e separadas de acordo com o produto, sendo então 5 segmentações, como as revistas são envidadas e postadas para os clientes todo dia 15, através dos pedidos dos clientes e anunciantes são seladas e encaminhadas para Correio que é responsável pela entrega das mesmos nos endereços respectivos a cada cliente. Em resumo, não havia um controle sistematizado da quantidade de revistas em estoque, todo o controle era feito manualmente.
Gestão da Cadeia de Suprimentos
O planejamento e gerenciamento do setor de suprimentos são elementos fundamentais para a execução de um empreendimento, desde a aquisição de um material à contratação de um serviço.
A cadeia de suprimentos é um subconjunto da cadeia de valor, a qual é focada em agregar valor a um serviço ou a um produto físico, enquanto a cadeia de suprimentos é preocupada principalmente com a produção, distribuição e vendas de produtos físicos (Simchi-Levi, 2000, apud Souza, Carvalho, Liboreiro, 2006).
Na gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração de cada componente, com maximização da eficiência determinando maior satisfação do cliente e consequentemente o aumento do market share. Nos anos 80 e 90 sistemas como o de reservas de passagens aéreas funcionaram como uma forte vantagem competitiva. Hoje, a gestão da cadeia de informação, é um bom exemplo onde ambos, objetivos e utilização de tecnologias da informação, contêm aspectos de eficiência operacional e estratégica.
A complexidade e multiplicidade de relacionamentos dentro da cadeia de comercialização têm que ser equacionadas para um mesmo objetivo, que é a missão da empresa. Essa missão do comprador tem que estar equacionada com a missão do fornecedor, suas práticas de mercado e padrão ético. O gerenciamento eficaz da cadeia de suprimentos é baseado no relacionamento direto dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e estoques ao mínimo necessário.
Bowersox e Closs (1996), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), apontam três razões para a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão para uma gestão eficiente da logística e da cadeia de suprimentos:
Primeiro, clientes entendem que informações do andamento de uma ordem, disponibilidade de produtos, programação de entrega e dados do faturamento são elementos fundamentais do serviço ao cliente.
Segundo, com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os
executivos percebem que, com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir estoques e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de necessidades sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir estoques através da minimização das incertezas da demanda.
Em terceiro, a disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito a saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de vantagem estratégica.
Em resumo os fatores citados acima apresentam a importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos e conclui-se que, a falta de conhecimento dos processos para uma gestão correta da cadeia de suprimentos, impactam diretamente em custos, prazos, qualidade e riscos.
11. Bibliografia
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SLACK, N. et al. Administração da Produção. 2a Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BALLOU, Ronald H. (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)
http://www.numa.org.br
http://silmaril.smeal.edu/misc/supply_chain_intro
VIANA, João José, Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=11&canallocal=41&canalsub2=132&id=180
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