Administração Pública
Seminário: Administração Pública. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: THYSOMBRA • 3/12/2014 • Seminário • 1.166 Palavras (5 Páginas) • 164 Visualizações
1. A segunda parte da Unidade II trata da relação entre Ética e Política. Tomando como referência o texto estudado e a posição de filósofos como Maquiavel e Foucault, analise as possibilidades e os limites de combinar a ética com a política na realidade atual.
É possível sim. Mas, para que haja essa possibilidade, umas das primeiras soluções que vem em nossa mente é: Fazer com que os políticos se comportem eticamente. Para que isso aconteça, depende muito do eleitor saber escolher um político com causa. Precisaríamos fazer uma reforma política fazendo com que os políticos se comportem de maneira ética; fazendo com que as prioridades do uso do dinheiro público sejam definidas eticamente. Assim, começaríamos a ter políticos que tenham causas; que defendam bandeiras;que se orientam conforme os interesses do pais, da cidade, os interesses públicos, e não os interesses privados.
Nessa concepção, a gente pode até perceber de onde vem esse conflito entre ética e política, em vez de uma irmandade. Porque há dois tipos de éticas na política: uma é a ética no comportamento do político; a outra é a ética das prioridades dos políticos.
Ética no comportamento do político- o ser. Por exemplo, quando um político recebe o dinheiro para fazer o seu voto no parlamento, na câmera de vereadores, nas assembléias, ele não está se comportando de uma maneira ética. É a ética do comportamento que está faltando. Agora, quando um político, mesmo sem dinheiro, vota por um político que não beneficia um povo, que não beneficia o seu país, que não beneficia o futuro, aí é a falta de ética na política. Lamentavelmente nós temos o comportamento do político sem ética.
Se não fosse esses limites, ética e política deveriam ser irmãs e nossa política seria eticamente melhor.
2. No texto estudado aparece duas maneiras de entender o poder: (aquela que toma o poder como algo que alguém possui como se fosse uma propriedade privada, e aquela que compreende o poder como relação entre pessoas livres). Observe seu local de trabalho e escolha exemplos do cotidiana que expressem essas duas concepções de poder.
Posso expressar essas duas concepções no local onde trabalho com meu pai. Lá dentro esquecemos nossa relação de pai e filho. Ele me dá ordem e deveres que devo cumprir. Pois, por ele ser dono da micro empresa e meu superior, ele é quem tem o poder sobre mim e do qual faz uso voluntário em seu benéfico próprio, por mais que esse poder traga benefícios para mim.
Já quando estamos fora da área de trabalho o poder que ele exerce sobre mim é diferente. Muitos de nós fomos habituados e educados para sermos bem comportados, a obedecer, e não a mandar, ou então a mandar nos outros só quando tivermos a clareza que o cumprimento da norma faz bem a quem a cumpre, e não só convém a quem manda. Neste contexto, sabemos que há modos de estabelecer quando alguém tem o direito de mandar no outro e quando o outro não tem.
3. Foucault nos diz: se não formos capazes de mostrar que é possível mudar a nós mesmos em primeiro lugar, se não conseguirmos mudar o exercício de poder em que estamos pessoalmente envolvidos, como podemos pretender que os outros venham a mudar a situação em que vivemos? Como pensar em melhoria ética sem ter em conta a relação que mantenho com meus colegas no local de trabalho, local em que muitos de nós passamos a maior parte do nosso tempo? Observe que o que está em jogo não é, portanto, o poder político, nem o econômico, nem o jurídico, nem o ideológico, nem sequer a dominação étnica, mas o poder em geral, que tem um jeito de ser exercido igual em qualquer experiência de nossa vida cotidiana; o que ocorre entre governantes e governados é baseado na mesma lógica do que ocorre entre ricos e pobres, entre chefe e subalterno, e entre cada pessoa e seu colega de trabalho ou profissão, entre cada marido e cada esposa, entre namorado e namorada, entre colegas de aula, ou entre professor e aluno.
Como você analisa esse poder em geral que marca as relações cotidianas entre as pessoas?
O porder em Geral que precisamos entender e questionar, é aquele que funciona na prática. Trata-se, portanto, de não só olhar para os palácios, os políticos, organizações, etc. Trata-se de ficarmos atentos à nossa vida cotidiana, procurando
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