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Alcoolismo e drogas como fatores de acidentes de trabalho

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Por:   •  2/6/2013  •  Tese  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  826 Visualizações

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Alcoolismo e drogas como fatores de acidentes de trabalho

Ari Bassi do Nascimento

Resumo

Este trabalho foi escrito paia a "X Semana Interna de Prevenção de Acidentes", a qual enfocou os papéis do alcoolismo e demais drogas como fatores de acidentes de trabalho. Sabe-se que algumas substâncias, pela dose cm que são consumidas e por $i/as respostas farmacológicas, podem potenciar e favorecer o aparecimento de consequências nefastas, principalmente se forem consumidas previamente â realizações de tarefas que exigem certo grau de treinamento e boa coordenação motora. O álcool o a maconha, por exemplo, são substâncias originalmente depressoras do sistema nervoso centrai, provocando sérias incordenações motoras, dificuldades de julgamento critico, deteriorização de memória e ataxia. Essas disfunções motoras e cognitivas podem, sem dúvida, dificultar a execução de certas tarefas, advindo daí consequências nefastas. Este trabalho discute ainda as implicações de psicoestimuiantes e opiáceos sobre a atividade do indivíduo em trabalhos que exigem coordenação psicomotora.O alcoolismo é uma doença crônica que consiste no consumo compulsivo do álcool, fazendo com que o indivíduo se torne cada vez mais tolerante a ele, causando crises de abstinência quando não ingerido. As crises se caracterizam por meio de tremores, irritabilidade, náusea, ansiedade, taquicardia e pupilas dilatadas.

Não se sabe precisamente a relação entre alcoolismo e hereditariedade, entretanto é de conhecimento que a relação existe: um indivíduo tem quatro vezes mais chances de ter problemas com a bebida se seus pais eram alcoólatras. Estrutura psíquica e influências familiares e culturais são outros aspectos que podem levar a essa moléstia.

Por se tratar de uma sociedade em que o uso do álcool não é considerado um comportamento ilícito, e também pela falta de clareza entre o que é beber socialmente, abuso e o que já caracteriza o vício, o acesso a essa substância é relativamente fácil, fazendo com que ela seja a substância psicoativa mais popular do planeta. Assim, não é raro vermos adolescentes ou mesmo crianças fazendo o uso dele e até grupos idolatrando a ingestão de bebidas alcoólicas e comportamentos de embriaguez.

Um primeiro ponto é que o alcoolismo não se dá de forma imediata. Geralmente se torna um hábito, tomando um papel de destaque na vida do sujeito. Embriaguez, alteração drástica de humor e, após o evento, “ressaca moral”, vão se tornando cada vez mais frequentes: casos sucessivos de abuso do álcool.

Beber pela manhã nos últimos doze meses; tentar, sem sucesso, parar de fazer o uso do álcool por uma semana ou mais; sentir ressentimento das pessoas que tentam oferecer conselho em relação a esta temática; problemas no lar por causa da bebida; não se lembrar de certos momentos que ocorreram enquanto fazia o uso do álcool, dentre alguns outros sintomas, podem indicar o alcoolismo em potencial ou propriamente dito.

Em nosso país, aproximadamente 15% da população sofre deste mal, que pode, a longo prazo, causar doenças como câncer na boca, língua, fígado e outras regiões do sistema digestório; danos cerebrais irreversíveis; problemas no sistema cardíaco;

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