Alex Atala
Trabalho Escolar: Alex Atala. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gilzaabcde • 16/3/2014 • 583 Palavras (3 Páginas) • 441 Visualizações
DA ESTRUTURA NARRATIVA
A história se passa numa península da Dinamarca no ano de 1871, onde duas irmãs, devotas de seu falecido pai, um rigoroso pastor luterano, pregavam a salvação através da renúncia. Babette é uma mulher desconhecida que lhes bate à porta em busca de trabalho e abrigo, e que mais tarde revelaria que seria uma refugiada da guerra civil francesa.
Esse pequeno vilarejo era composto por famílias extremamente religiosas, com regras, deveres e devoções específicas. Assim que chega, Babette observa que todos na vila possuem um hábito “um tanto curioso” referente ao ato de comer; alimento básico apenas para sobrevivência, sem cor, sem sabor ou algo que estimule o sentido do paladar. No início, Babette tentou recompor o que uma vez foi esse tipo de alimentação e aos poucos, utilizou de seu aprendizado para oferecer mais sabor aquela comida e aos poucos tentar modificar a mentalidade dos aldeões.
Babette de certo renunciou sua terra natal, mas não os velhos hábitos franceses, o único vínculo que Babette tinha com sua ex pátria era um parente que lhe comprava bilhetes de loteria. Certo dia, Babette recebe uma correspondência avisando-lhe que havia sido premiada na loteria com dez mil libras. Porém, Babette decide antes de ir, oferecer um jantar para as duas mulheres que lhe acolheram e seus respectivos convidados em forma de agradecimento por sua hospitalidade. Com uma certa insistência Babette consegue a autorização para preparar o jantar, no qual todas as despesas referentes ao mesmo seriam de sua responsabilidade.
As irmãs, começam a se preocupar quando avistam a chegada de um barco contendo especiarias outrora nunca vistas e conhecidas por elas, tartarugas, codornas vivas, todo tipo de ervas e frutas, o que despertou uma certa inquietude nas irmãs e até um desconforto, porém, acanhadas de rejeitar o pedido e a gentileza de Babette elas optam por uma segunda solução: Reunir todos os convidados do jantar, um dia antes, para uma conversa e algumas recomendações. Elas expõem aos convidados o tipo de jantar que será oferecido e de comum acordo eles fazem um pacto, em que o principal objetivo a se cumprir, é: – Não saborear nada da comida, focar nas palavras sagradas.
O jantar acontece, os participantes chegam e se acomodam, e entre os convidados, um general muito respeitado juntamente com sua tia. Babette se dedica tempo integral ao jantar, os pratos são servidos em ordem específicas, talheres, prataria, copos e taças são postos a mesa, ninguém nunca havia visto nada igual até então, com exceção do General convidado.
Como combinado, os religiosos do vilarejo tentam manter o foco na fé, nas preces e na doutrina aprendida, mas, em contrapartida, o General aprecia todos os pratos que ali são expostos, de forma simples e genuinamente convidativa, os participantes começam a perceber uma naturalidade no comer, algo que não interfere diretamente em sua religião e que desmistifica um conceito de pecado, uma vez aprendido.
Em um dos assuntos que surgem, o General identifica o banquete com o mesmo que havia experimentado no “Café Anglais”, que segundo ele só poderia ser preparado por “um gênio da culinária”.
No menu: “sopa de tartaruga, blinis de caviar demidorf, cailles sarcophage, babá ao rum, frutas frescas, champagne Vve Clicquot, vinho Clos des Vougeot” …Servidos
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