Alimentação Da Criança
Ensaios: Alimentação Da Criança. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RTPOLIVEIRA • 20/11/2013 • 3.102 Palavras (13 Páginas) • 220 Visualizações
Alimentação da
criança-
Introdução de novos
alimentos de 6 meses a
1 ano
Componentes: Mônica de Souza Santos B864FI4
Ângela R. da Silva Mendes B7976H0
Alessandra Garcia Diniz B68ADC4
Ana Lúcia Pereira Rodrigues B826053
Andréia Alves de Medeiros B736224
Ana Thereza O. França Amorim B68IDB7
Rejane Tobias Passos B843BHO
Pedro Gabriel Rodrigues B89AJB4
Francisca
Turma: EN2A30 /B30
Brasília, 18 de outubro de 2013
Introdução
Este trabalho visa como deve ser feita a alimentação de crianças de seis
meses a um ano de idade. O crescimento infantil não se restringe ao aumento
do peso e da altura, mas caracteriza-se por um processo complexo que
envolve a dimensão corporal e a quantidade de células. É influenciado por
fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Uma criança no primeiro ano de
vida triplica o seu peso de nascimento enquanto a estatura aumenta em 50%
no mesmo período. Déficits nutricionais nesse período estão relacionados à
baixa ingestão e, se não forem atendidas as necessidades nutricionais para a
idade poderá haver comprometimento do canal de crescimento, que a partir do
segundo ano de vida, passa a ter mais influência do potencial genético.
A orientação oficial da OMS e do Ministério da Saúde no Brasil é de que
o aleitamento materno exclusivo deve ser suficiente para atender as
necessidades do lactante até os seis meses de vida. A partir dessa idade é
necessário que sejam introduzidos alimentos complementares apropriados,
seguros e nutricionalmente adequados, associados com aleitamento materno,
que deve ser mantido até os dois anos. Esses alimentos complementares são
necessários, uma vez que as necessidades nutricionais da criança aumentam
com a idade, principalmente as necessidades de energia e de alguns nutrientes
(ferro e vitaminas).
A introdução precoce, antes dessa idade , levaria a um maior risco de
infecções, tanto pela diminuição dos fatores de proteção do leite materno,
como pela contaminação potencial dos utensílios, à diminuição da
duração do leite materno ( pela substituição do leite materno por alimentos
complementares levando a uma menor demanda de leite e , portanto , menor
produção ) e à possibilidade de que os alimentos complementares atrasem a
maturação do intestino, que é estimulada pelo leite materno e que é de estrema
importância para o desenvolvimento da função imunitária e para prevenção da
entrada de alérgenos macromoleculares, além dos alimentos complementares
interferirem na absorção de nutrientes importantes como o ferro e o zinco.
Também podem haver uma redução da eficácia da lactação na prevenção de
novas gravidezes, pela inibição do efeito anticoncepcional da prolactina.
Os primeiros alimentos a serem oferecidos durante a alimentação
complementar devem ser os sucos (mamão, melão, melancia, laranja-lima) ou
papinhas (alimentos bem cozidos, amassados e misturados). Essa alimentação
deve ser feita três vezes ao dia com o leite materno e cinco vezes ao dia
se estiver desmamada, mas sem rigidez de horários, respeitando sempre a
vontade da criança. As frutas e as hortaliças (fontes de vitaminas, minerais e
fibras) devem ser inseridas, além do consumo diário de água potável.
Não podem ser oferecidos leites de vaca, açúcar em excesso, café, enlatados,
frituras, embutidos, industrializado, balas, por terem alto valor biológico e
Objetivo
A nutrição adequada nos primeiros anos de vida irá repercutir em toda a
vida e saúde do indivíduo. A introdução de alimentos complementares pode
estar indicada caso a criança não esteja crescendo satisfatoriamente. As
necessidades nutricionais de neonatos variam de acordo com o peso ao
nascer, o tempo de vida e com as intercorrências clinicas apresentadas nesta
nessa fase. Nos lactantes saudáveis, essas necessidades serão influenciadas
pela idade, pelo peso, pela velocidade de
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