Ameloblastos
Resenha: Ameloblastos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luizafour • 10/11/2013 • Resenha • 434 Palavras (2 Páginas) • 501 Visualizações
O processo de formação do esmalte (amelogênese) tem seu início na fase de
coroa do desenvolvimento do dente e consiste basicamente em três estágios:
formação da matriz (quando ocorre a produção de proteínas envolvidas na
amelogênese e os ameloblastos produzem o esmalte parcialmente mineralizado),
calcificação (deposição de minerais) e maturação (processo final de calcificação).
ESMALTE
1. Composição química:
-Mineral (hidroxiapatita) = 96%
-Orgânico (proteínas) + água = 4%
2. Características físicas:
Devido ao alto conteúdo mineral o esmalte dental é duro e friável (quebradiço) sendo translúcido em condições normais.
3. Estrutura , função e evolução
A superfície externa do esmalte é formada por uma camada fina e homogênea onde os cristais de hidroxiapatita são paralelos entre si. Esta camada é dita aprismática (sem prismas). A maior parte do esmalte é formada por prismas ou bastões (Fig. 1). Cada prisma se origina na junção entre a dentina e o esmalte (junção amelodental) e segue até a região próxima a superfície do esmalte.
Os prismas são formados devido à variação na orientação dos cristais de hidroxoapatita. A diferença de orientação dos cristais entre dois prismas vizinhos faz com que o limite entre estes seja visível.
Linhas incrementais:
A formação do esmalte se inicia na ponta das cúspides ou das regiões incisais. A primeira camada de esmalte dental é sintetizada sobre a dentina e prossegue até que seja completada toda a espessura do esmalte. O esmalte é sintetizado por células denominadas de ameloblastos, sendo que estas células são sensíveis as variações metabólicas que ocorrem no organismo. O organismo humano possui um ciclo chamado de cercaceptano que ocorre aproximadamente a cada 9 dias. No final de cada ciclo aparece uma linha chamada de estria de Retzius. Quando chega a superfície do esmalte estas linhas formam ondulações chamadas de periquimáceas. A contagem das estrias de Retzius ou das periquimáceas têm sido usada em estudos antropológicos para se comparar o tempo de formação do esmalte dental de espécies de hominídeos que viveram há milhões de anos com a de humanos. Estrias mais evidentes e conspícuas podem ser formadas por alterações metabólicas oriundas de processos patológicos como desnutrição, febre, intoxicação por flúor ou metais pesados durante a formação do esmalte dental. Estrias também podem ser formadas por ingestão de medicamentos que se incorporam ao esmalte dental, sendo a tetraciclina o melhor exemplo. A linha neonatal do esmalte, que se forma durante a transição da vida intra e extra-uterina (trauma do parto), pode ser observada em caninos e primeiros molares decíduos, pois o esmalte destes dentes está sendo formado no final da gestação.
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