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Analise De Investimentos

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Por:   •  26/5/2014  •  7.878 Palavras (32 Páginas)  •  285 Visualizações

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Etapa 1:

PIB per capita (por cabeça ) é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. O PIB é a soma de todos os bens de um país, e quanto maior o PIB, mais demonstra o quando esse país é desenvolvido, e podem ser classificados entre países pobres, ricos ou em desenvolvimento. O PIB per capita é um indicador muito utilizado na macroeconomia, e tem como objetivo a economia de um país, estado, ou região. Para o cálculo do PIB, é considerado apenas bens e serviços finais. O PIB per capita é usado como indicador, pois quanto mais rico o país é, mais seus cidadãos se beneficiam. O PIB possui apenas uma consideração, é possível que o PIB aumente enquanto os cidadãos ficam mais pobres, e isso ocorre pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda das sociedades.

O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada uma linha representativa da porcentagem do rendimento que cabe a cada grupo da população, o que permite fazer uma leitura do tipo: “os x% da população mais pobre detêm y% do total de rendimento”. Quanto mais afastada da diagonal estiver a linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias. A curva de Lorenz pode ser complementada com o Ìndice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.

IDH significa Índice de Desenvolvimento Humano, uma medida importante concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população. Anualmente é elaborado o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com base em três pilares (Saúde, Educação e Renda); O IDH varia entre 0 (nenhum desenvolvimento humano) e 1 (desenvolvimento humano total), revelando que quanto maior a proximidade de 1, mais desenvolvido é o país. A média mundial dos 187 países avaliados em 2011 foi de 0,682.

PIB (Produto Interno Brasileiro)

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,3% em 2013, na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O valor total das riquezas geradas no Brasil no ano passado alcançou R$ 4,84 trilhões. A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores, evitando que o País caísse em recessão técnica no final do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou crescimento de 1,9%. O país poderia ter entrado em recessão técnica - quando há retração por dois trimestres seguidos - no final do ano passado porque no terceiro trimestre de 2013 o PIB havia encolhido 0,5% sobre o período imediatamente anterior. A última vez que o país viveu essa situação foi no final de 2008 e início de 2009, auge da crise financeira internacional. O resultado do trimestre passado sobre os três meses anteriores veio com a expansão do setor de serviços (0,7%) e do consumo das famílias (0,7%) e do governo (0,8%). Nesta comparação, no entanto, a agropecuária ficou estagnada e a indústria encolheu 0,2%. O fim de 2013 havia surpreendido pelos fracos resultados na indústria e no varejo, que também jogaram água fria sobre as expectativas de recuperação em 2014, um ano eleitoral e que pode dificultar ainda mais a vida da presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição.

Em 2013 como um todo, a Formação Bruta de Capital Fixo - medida de investimentos - foi a boa notícia, com crescimento de 6,3% sobre o ano anterior. Também se destacou o setor agropecuário, com alta de 7% no período, mas que tem um peso relativo menor no PIB. Para 2014, os especialistas, segundo última pesquisa Focus do Banco Central, apotam que o PIB deve crescer ainda menos, apenas 1,67%, expectativas que vêm se deteriorando a cada dia. No final do ano passado, elas indicavam crescimento de 2%.

ÍNIDICE DE GINI

O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini, uma das formas de mensurar tal desigualdade, tem caído sistematicamente desde o início da década de 2000. Criou-se um forte discurso oficial em torno da melhoria desse indicador: política social inclusiva, entrada dos pobres na classe média, expansão da classe C, crescimento da renda dos mais pobres em ritmo chinês, etc. Não seria exagero dizer que a queda da desigualdade é um dos carros-chefes da popularidade dos presidentes Lula e Dilma. Usar o Índice de Gini tem sido muito útil para fins de propaganda oficial, pois a queda da desigualdade, medida por esse índice, aproximadamente coincide com a entrada do Partido dos Trabalhadores no governo. Essa coincidência temporal se torna uma importante ferramenta de propaganda do tipo “antes” e “depois”.

CURVA DE LORENZ

Ordenando os agregados familiares, dos mais pobres para os mais ricos, se a 10% da população correspondesse 10% da receita, se a 20% da população correspondesse 20% da receita, etc., então o rendimento estaria equitativamente distribuído, isto é, a distribuição de frequências relativas acumuladas seguiria a linha dos 45 graus. Evidentemente que nas economias reais aos 10% da população mais pobre caberá muito menos que 10% da receita… obtendo-se assim a designada curva de Lorenz. Portanto, quanto mais afastada da linha dos 45 graus estiver a distribuição do rendimento,

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