Análise Da Empresa Industrias Romi S/A - 2007/2008.

Observa-se que a receita operacional liquida cresceu 10,15%, no período de 2007 para 2008, impulsionado basicamente pela expansão no mercado externo que subiu 32%.

Acompanhando o ritmo crescente da receita operacional bruta, que foi de 9,92% em 2008. Os custos dos produtos vendidos cresceram 15,74% no mesmo período, mas com uma variação de apenas 2,51% em relação a receita operacional bruta de 2008.

A margem bruta não obteve desempenho semelhante ao da receita operacional bruta, crescendo apenas 2,75%. Esse rendimento menor, deve-se principalmente pelos acréscimos de 8,77% de impostos sobre vendas e 15,74% dos custos.

As despesas operacionais cresceram 15,64%, com destaque para as despesas gerais e administrativas que subiram 40,44% e pela queda de 56,79% das despesas tributárias , contudo a expansão em relação a receita bruta foi de apenas 0,9% em 2008.

As aplicações de recursos da empresa cresceram 23,94%. No circulante houve uma redução no caixa de 28,56% ,diminuindo em 8,77% sua representação no ativo circulante.E aumentos em duplicatas a receber (23,18%) estoques (55,89%), impostos e contribuições a recuperar (53,78%) e impostos de renda e contribuição diferidos (50,91%). No ativo não circulante, o destaque foram os impostos e contribuições de longo prazo a recuperar que triplicaram e o investimento no imobilizado que foi quase o dobro em relação a 2007.

No passivo circulante verifica-se a expansão dos dividendos e juros sobre o capital próprio que pagou quase 5 vezes mais que no ano anterior, e ainda a expansão de 40% no financiamento – FINAME . Nos recursos não circulantes, há uma clara evidência de que a empresa está investindo , pois , temos crescimentos simultâneos de 39,83% em financiamentos e 30% de financiamentos do FINAME. Houve também notório crescimento do deságio das controladas que foi 7 vezes maior que em 2007. A representatividade da conta de reserva de lucros cresceu 43,71% em 2008, apesar da redução do lucro liquido de 9,07%.