Análise Piratas Do Vale Do Silício
Monografias: Análise Piratas Do Vale Do Silício. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: HelderLS • 11/9/2014 • 501 Palavras (3 Páginas) • 418 Visualizações
Análise de "Piratas do Vale do Silício"
Em um resumo rápido, o filme retrada um momento de vida de duas personalidades distintas. Steve Jobs, um gênio carente, que fora encaminhado para adoção logo quando nasceu. Um artista, sempre em busca de inovações, que de alguma forma,tentava encontrar na Apple uma sensação familiar desconhecida. Do outro lado estava Bill Gates. Um ser racional, caracterizado como calculista e que fazia de tudo para conquistar o que queria. Ambos se tornaram ícones de referência na história da informática e desenvolvimento de computadores pessoais. Uma duvida fica no ar. Será que esses campeões foram justos? E a tal "ética"? Maquiavel, em seu livro disse "Os fins justificam os meios". Levaram isso em conta?
Steve teve acesso livre a meios
A idéia de interface gráfica e o mouse por exemplo, foram criadas por uma equipe da Xerox e não pela Apple. Mas os executivos da Xerox na época eram tapados demais para entender a importância disso e deram de mão beijada a tecnologia para a Apple, durante uma visita de Jobs. A equipe que bolou as tecnologias ficou arrasada.
Já a cena que mostra Bill Gates e Paul Allen na IBM, na reunião que resulta a empresa bilionária que conhecemos hoje, serve para um misto de indignação e admiração por Gates. Ele chega e diz “vocês tem os computadores, nós temos um sistema operacional, chama-se DOS”. Na verdade eles não tinham absolutamente nada para oferecer à IBM, compraram o tal do sistema operacional horas depois de um desconhecido, por 50 mil dólares e o aperfeiçoaram. A IBM achou ótimo pois eles só pediram em troca os direitos para licenciar o sistema operacional, na visão deles um ótimo negócio, já que ninguém iria querer usar isso. Mal sabiam eles.
O filme é cheio de diálogos memoráveis, principalmente agora que já sabemos onde essa brincadeira toda levou. A Dobradinha Gates/Allen e Jobs/Wozniniak mostra que por trás de grandes inovadores é preciso pessoas competentes para executar.
Por exemplo, Steve Wozniniak (o cara que desenvolveu o primeiro computador pessoal, amigo e braço direito de Jobs) tinha um contrato com a HP que o obrigava a mostrar todos os seus inventos para a diretoria em primeiro lugar. Steve ficou apavorado, pois haviam acabado de criar uma das maiores inovações da história, o Personal Computer, futuro Machintosh, mas poderiam perder tudo nessa reunião.
O diretor da HP na época, fala no diálogo: “Steve (Wozniniak), segundo você, isso é para pessoas comuns. O que pessoas comuns iriam querer com computadores?” Para a alegria de Jobs a HP recusou o invento.
Inovações surgem a todo instante, mas o uso que se dá a elas, a direção a tomar, a escolha de como apresentar é que faz a diferença. E nisso Jobs e Gates tinham o diferencial. O filme deixa claro que uma empresa está ligada ao temperamento de quem a comanda, é uma extensão de sua personalidade, e as pessoas que lá trabalham, os negócios, as tecnologias e produtos, sofrem essa influência.
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